Capítulo 4: João é arrebatado e vê o trono de Deus, os 24 anciãos e os quatro seres viventes (aparência de leão, novilho, homem e águia), que simbolizam os querubins que cercam o trono de Deus. Diante do trono o louvor é incessante.
Chapter 4: John is caught up and sees the throne of God, the 24 elders and the four living creatures (appearance of a lion, an ox, a man and an eagle), symbols of the cherubim that surround the throne of God. Before the throne of God praise is unceasing.
Nessa 2ª seção do livro de Apocalipse, João relata as visões do trono de Deus, dos quatro seres viventes e dos vinte e quatro anciãos, a visão do livro selado com sete selos e a do Cordeiro (Ap 4: 1-11 – Ap 5: 1-14), a visão dos glorificados e dos cento e quarenta e quatro mil selados de Israel (Ap 7: 1-17), após as quais lemos acerca dos sete selos (Ap 6: 1-17; Ap 8: 1). Entre o sexto e o sétimo selo há um espaço de tempo, um período de preparação e prelúdio (Ap 7: 1-17 – Ap 8: 1) para as sete trombetas e uma visão se segue a cada uma delas (Ap 8: 2-13 – Ap 9: 1-21; Ap 11: 15-19).
Selos significam: problemas, sofrimento, perseguição, representam o mundo perseguindo a igreja.
O sétimo selo, composto pelos julgamentos prefigurados nas sete trombetas há de ser o mais importante; em outras palavras: as trombetas podem ser vistas como subdivisões do sétimo selo. Mas, antes das trombetas começarem a tocar há um período de silêncio no céu (Ap 8: 1) de meia hora. Não apenas a multidão e os anjos ficam em silêncio, mas Deus também espera para ouvir o clamor do Seu povo (o incensário atirado à terra – Ap 8: 3-5). Há silêncio e súplicas em expectativa ao juízo de Deus ao mundo que perseguiu a igreja. Os céus estão atônitos e em silêncio por causa da gravidade e solenidade.
Agora, no capítulo 4: 1-11, João é arrebatado e vê o trono de Deus. Ele descreve os mesmos seres viventes que Ezequiel descreveu (Ez 1: 1-14; Ez 10: 14-15 – aqui a explicação de Ezequiel está em outro contexto); os seres viventes têm a aparência de leão, novilho, homem e águia, e são símbolos dos querubins que cercam o trono de Deus. Também descreve os vinte e quatro anciãos e o louvor incessante diante do trono de Deus.
• Ap 4: 1-5: “Depois destas coisas, olhei, e eis não somente uma porta aberta no céu, como também a primeira voz que ouvi, como de trombeta ao falar comigo, dizendo: Sobe para aqui, e te mostrarei o que deve acontecer depois destas coisas. Imediatamente, eu me achei em espírito, e eis armado no céu um trono, e, no trono, alguém sentado; e esse que se acha assentado é semelhante, no aspecto, a pedra de jaspe e de sardônio, e, ao redor do trono, há um arco-íris semelhante, no aspecto, a esmeralda. Ao redor do trono, há também vinte e quatro tronos, e assentados neles, vinte e quatro anciãos vestidos de branco, em cujas cabeças estão coroas de ouro. Do trono saem relâmpagos, vozes e trovões, e, diante do trono, ardem sete tochas de fogo, que são os sete Espíritos de Deus (cf. Ap 1: 4; Ap 5: 6)”.
Nesses versículos, ele transmite a idéia de que é importante saber que o que ele escreveu ou ainda vai escrever veio do Senhor, de alguém que está num lugar bem mais elevado (‘uma porta aberta no céu’; ‘Sobe para aqui’), inacessível ao homem e que detém o controle de tudo e de todos, além de permitir ou proibir que Seus servos recebam certas revelações. Isso confirma a soberania de Deus sobre os homens e sobre a História.
• Ap 4: 5: “Do trono saem relâmpagos, vozes e trovões, e, diante do trono, ardem sete tochas de fogo, que são os sete Espíritos de Deus (cf. Ap 1: 4; Ap 5: 6)” – As figuras de linguagem como relâmpagos, vozes e trovões refletem a majestade e o poder de Deus, Sua autoridade sobre todas as coisas, como foi Sua manifestação no Sinai com Moisés e Seu povo que saiu do Egito. Ezequiel, quando viu os querubins diante do trono, também os descreveu com linguagem semelhante a metal brilhante (Ez 1: 4), bronze polido (Ez 1: 7) e carvão em brasa (Ez 1: 13), e que se movimentavam como relâmpagos (Ez 1: 14). Isso significava um Deus de poder, um Deus temível e temido, que tinha a capacidade de purificar as almas dos homens como o fogo depura o ouro e que era digno de respeito. E Seus anjos são rápidos como um relâmpago, quando se trata de executar Suas ordens (cf. Sl 104: 4). As sete tochas de fogo, que são os sete Espíritos de Deus representam a plenitude das sete características do Espírito Santo (Is 11: 2) e o Seu papel exclusivo na execução do juízo.
João descreve os vinte e quatro anciãos. Daniel também fala sobre eles:
• Dn 7: 9-10; 26: “Continuei olhando, até que foram postos uns tronos, e o Ancião de Dias [Deus, Sua figura eterna] se assentou; sua veste era branca como a neve, e os cabelos da cabeça, como a pura lã; o seu trono eram chamas de fogo, e suas rodas eram fogo ardente. Um rio de fogo manava e saía de diante dele; milhares e milhares o serviam, e miríades de miríades estavam diante dele; assentou-se o tribunal [Deus e os vinte e quatro anciãos], e se abriram os livros... Mas depois se assentará o tribunal para lhe tirar o domínio [tirar o domínio do Anticristo, é o que quer dizer, pois ele estava falando do quarto animal, que tinha uma boca que falava com insolência], para o destruir e o consumir até o fim”.
No livro de Apocalipse, ‘os vinte e quatro anciãos’ são mencionados em:
• Ap 4: 4; 10-11: “Ao redor do trono, há também vinte e quatro tronos, e assentados neles, vinte e quatro anciãos vestidos de branco, em cujas cabeças estão coroas de ouro... os vinte e quatro anciãos prostrar-se-ão diante daquele que se encontra sentado no trono, adorarão o que vive pelos séculos dos séculos e depositarão as suas coroas diante do trono, proclamando: Tu és digno, Senhor e Deus nosso, de receber a glória, a honra e o poder, porque todas as coisas tu criaste, sim, por causa da tua vontade vieram a existir e foram criadas”.
• Ap 5: 5; 8-10: “Todavia, um dos anciãos me disse: Não chores; eis que o leão da tribo de Judá, a Raiz de Davi, venceu para abrir o livro e os seus sete selos... E, quando tomou o livro, os quatro seres viventes e os vinte e quatro anciãos prostraram-se diante do Cordeiro, tendo cada um deles uma harpa e taças de ouro cheias de incenso, que são as orações dos santos, e entoavam novo cântico, dizendo: Digno és de tomar o livro e de abrir-lhe os selos, porque foste morto e com o teu sangue compraste para Deus os que procedem de toda tribo, língua, povo e nação e para o nosso Deus os constituíste reino e sacerdotes; e reinarão sobre a terra”.
• Ap 11: 16: “E os vinte e quatro anciãos que se encontram sentados no seu trono, diante de Deus, prostraram-se sobre o seu rosto e adoraram a Deus,...”
• Ap 19: 4: “Os vinte e quatro anciãos e os quatro seres viventes prostraram-se e adoraram a Deus, que se acha sentado no trono, dizendo: Amém! Aleluia!”
Os vinte e quatro anciãos participarão no julgamento do mal, no fim dos tempos. Mas em todos os textos acima, eles apenas se prostram diante de Deus e O adoram e O louvam pela Sua justiça e julgamento. Não proferem palavras de julgamento de suas próprias bocas. Tudo o que podemos pensar é que conhecem os pensamentos e a vontade de Deus mais do que qualquer um, e estão em concordância com o Senhor. Diante do Senhor, são santos; por isso podem se sentar ao Seu lado. Não são anjos, são seres humanos redimidos, pois a bíblia fala sobre coroas, e anjos não irão receber uma coroa, mas os santos, sim (1 Co 9: 24-25; 1 Pe 5: 4).
Mas quanto à identidade dos vinte e quatro anciãos, fica difícil de dizer exatamente quem são, ou seja, identificá-los com os patriarcas e com os doze apóstolos de Jesus não é totalmente correto; por isso, é mais certo dizer que eles representam o tribunal de Deus (Dn 7: 9-10; 26), a igreja do AT/NT, a igreja universal de Cristo na posição de honra, porque lavaram suas vestiduras no sangue do Cordeiro, e que têm autoridade para julgar.
• Ap 4: 6-11: “Há diante do trono um como que mar de vidro, semelhante ao cristal, e também, no meio do trono e à volta do trono, quatro seres viventes [querubins, cf. Ez 1: 1-14; Ez 10: 14-15] cheios de olhos por diante e por detrás. O primeiro ser vivente é semelhante a leão, o segundo, semelhante a novilho, o terceiro tem o rosto como de homem, e o quarto ser vivente é semelhante à águia quando está voando. E os quatro seres viventes, tendo cada um deles, respectivamente, seis asas, estão cheios de olhos, ao redor e por dentro; não têm descanso, nem de dia nem de noite, proclamando: Santo, Santo, Santo é o Senhor Deus, o Todo-Poderoso, aquele que era, que é e que há de vir. Quando esses seres viventes derem glória, honra e ações de graças ao que se encontra sentado no trono, ao que vive pelos séculos dos séculos, os vinte e quatro anciãos prostrar-se-ão diante daquele que se encontra sentado no trono, adorarão o que vive pelos séculos dos séculos e depositarão as suas coroas diante do trono, proclamando: Tu és digno, Senhor e Deus nosso, de receber a glória, a honra e o poder, porque todas as coisas tu criaste, sim, por causa da tua vontade vieram a existir e foram criadas”.
“Há diante do trono um como que mar de vidro, semelhante ao cristal, e também, no meio do trono e à volta do trono” – isso simboliza a clareza e a pureza, a transparência do trono de Deus, onde nada é impuro nem está escondido. Reflete a Sua glória e a Sua luz.
“... e também, no meio do trono e à volta do trono, quatro seres viventes cheios de olhos por diante e por detrás. O primeiro ser vivente é semelhante a leão, o segundo, semelhante a novilho, o terceiro tem o rosto como de homem, e o quarto ser vivente é semelhante à águia quando está voando. E os quatro seres viventes, tendo cada um deles, respectivamente, seis asas, estão cheios de olhos, ao redor e por dentro”.
João descreve os mesmos seres viventes que Ezequiel (ver Ez 1: 1-14 – baseado nos conhecimentos sacerdotais da Antiguidade; Ez 10: 14-15). Os seres viventes têm a aparência de leão, novilho, homem e águia, e são símbolos dos querubins que cercam o trono de Deus. A diferença é que João diz que cada um deles tem rostos diferentes, ao passo que Ezequiel vê as quatro faces nos quatro querubins (Ez 1: 6,10; Ez 10: 14).
João e Isaías dizem que esses seres têm seis asas e Isaías os chama de ‘serafins’ (Is 6: 2: “Serafins estavam por cima dele; cada um tinha seis asas: com duas cobria o rosto, com duas cobria os seus pés e com duas voava”).
Ezequiel diz que eles têm quatro asas (Ez 1: 6) e debaixo delas, mãos de homem (Ez 1: 8). A bíblia os chama de querubins (Ez 10: 9,12).
Isaías e João dizem que esses seres (anjos) louvam o Senhor ininterruptamente:
• Ap 4: 8 “E os quatro seres viventes, tendo cada um deles, respectivamente, seis asas, estão cheios de olhos, ao redor e por dentro; não têm descanso, nem de dia nem de noite, proclamando: Santo, Santo, Santo é o Senhor Deus, o Todo-Poderoso, aquele que era, que é e que há de vir”.
• Is 6: 3: “E clamavam uns para os outros, dizendo: Santo, santo, santo é o Senhor dos Exércitos; toda a terra está cheia da sua glória”.
Os três descrevem na verdade duas hierarquias de anjos: serafins e querubins, i.e., seres angélicos responsáveis por certas funções de vigilância e adoração. Os serafins eram agentes de purificação pelo fogo, segundo os estudiosos hebraicos que procuram ligar o nome serafim à raiz: sãraph = queimar, consumir com fogo. Eles lideram a adoração no céu e protegem a santidade de Deus. Por isso, muitas vezes os escritores usam figuras de linguagem, tanto para Deus no Seu trono ou para os anjos de alta hierarquia, como sendo: semelhante a metal brilhante (Ez 1: 4), bronze polido (Ez 1: 7) e carvão em brasa (Ez 1: 13). Isso significava um Deus de poder, um Deus temível e temido, que tinha a capacidade de purificar as almas dos homens como o fogo depura o ouro.
Os querubins, em hebraico (kerühbïm, plural de ‘querube’ = celestial) também são seres celestiais e no livro de Gênesis está escrito que tinham a incumbência de guardar o caminho para a árvore da vida (símbolo de Jesus) no jardim do Éden (Gn 3: 24), assim como foram colocados sobre a arca da Aliança (Êx 25: 18-22; Hb 9: 5) para proteger os objetos sagrados guardados nela (1 Sm 4: 4; 2 Sm 6: 2; 2 Rs 19: 15; Sl 80: 1; Sl 99: 1). Em outras palavras, são guardiões do Trono de Deus.
Tanto Ezequiel e João descrevem os querubins (‘seres viventes’) como sendo seres cheios de olhos (cf. Ez 1: 18), o que significa que essas criaturas vêem tudo, tem muita inteligência, são conhecedores dos mistérios divinos. Os querubins constituem uma classe de anjos com grande força de conhecimento, sabedoria e iluminação divina e que refletem a beleza do Criador, Seu poder e santidade.
É interessante que a palavra querubim, em assírio, é kirubu, expressão que designa um touro alado (símbolo de Adade ou Hadade, ‘o Trovejador’, divindade assíria equivalente a Baal, o deus das tempestades). Talvez, por isso, Ezequiel tenha escrito que o primeiro rosto era de querubim (Ez 10: 14: “Cada um dos seres viventes tinha quatro rostos: o rosto do primeiro era rosto de querubim, o do segundo, rosto de homem, o do terceiro, rosto de leão, e o do quarto, rosto de águia”). Adicionalmente a este touro alado, encontra-se outro em forma de um leão alado (símbolo de Istar) que não só serviam como adorno nas paredes e portas dos templos, mas eram achados aos pares (de leões ou touros alados), servindo também como guardas postos na entrada dos templos mesopotâmicos. Essas criaturas eram chamados ‘lamassu’, uma deidade feminina; ou ‘shedu’, a contraparte masculina de um lamassu. Por estar em cativeiro na Babilônia, terra Mesopotâmica, Ezequiel também pode ter visto os querubins dessa forma devido à influência da cultura local. Por outro lado, como sacerdote, a instrução Levítica no seu interior lhe permitia um conhecimento maior e mais voltado à raiz do seu próprio povo do que à idolatria.
Tanto João como Ezequiel falam da face dos querubins ao redor do trono:
• Face de homem, simbolizando a inteligência, bem como o livre-arbítrio dado por Deus ao ser humano.
• Face de leão, simbolizando realeza, autoridade, força, liderança, poder espiritual.
• Face de boi, simbolizando a força física, o suprimento, a provisão, a riqueza e a abundância material, além de ser um animal usado na adoração a Deus; em outras palavras, a obediência e o serviço a Ele.
• Face de águia, simbolizando majestade, longevidade, renovação (aos quarenta anos de idade ela experimenta um processo de renovação física), a capacidade de ver longe, de ter movimentos livres para dominar o espaço, de alcançar grandes alturas, portanto, de chegar às alturas espirituais (espiritualidade).
O que João via nos querubins não apenas refletia a natureza de Deus, mas o que Ele deseja para Sua igreja, que um dia estará junto a Ele na Nova Jerusalém. Assim, para estarmos lá, precisamos desenvolver em nós quatro características:
a) o bom uso da autoridade, do poder e da liderança espiritual que foram colocados em nós (leão);
b) o uso adequado da inteligência e do livre-arbítrio dado por Deus aos Seus filhos (homem);
c) a sabedoria para lidar com os bens materiais, ser um verdadeiro adorador, obedecer e servir (boi);
d) a vontade de atingir as alturas espirituais e estar pronto à renovação que vem do Espírito Santo (águia).
As seguintes imagens de touros e leões alados foram encontrados na entrada dos palácios dos reis da Assíria. No palácio de Nabucodonosor também foram achados animais como: o leão, nas paredes da sala do trono, na porta de Istar e no muro norte da cidade de Babilônia (o touro e o dragão).
Imagem acima: Um touro alado no palácio noroeste de Assurbanipal em Ninrode (Ninrude; antiga Calá), um dos principais dos quatro montículos arqueológicos da cidade de Nínive – wikipedia.org.
Imagens acima:
• A primeira, o touro e o dragão (‘mushrishu’, mušhuššu, símbolo de Marduque), vistos na Porta de Istar, na Babilônia – Wikipédia.
• A segunda, um detalhe do touro (símbolo de Adade) – Wikipédia.
Imagens acima:
Um detalhe do leão (símbolo da deusa Istar) e do dragão (símbolo de Marduque) na Porta de Istar. Os leões, os dragões e os touros eram enfileirados alternadamente na Porta de Istar (no sentido vertical, como na 1ª imagem. Os leões geralmente ficavam na base das paredes) – Wikipédia.
Olhando todos esses animais, nós podemos entender porque Ezequiel (cativo na Babilônia) descreveu os querubins com características semelhantes a touro e leão (cf. Ez 41: 19). Quando olhamos as cortinas do Tabernáculo de Moisés (Êx 26: 1-2; 31; 1 Rs 6: 23-28; 2 Cr 3: 10-13) e as paredes do templo de Salomão em algumas imagens, notamos querubins com formas semelhantes à de um leão (pelo menos o corpo). Coincidência ou não, podemos pelo menos imaginar que desde os tempos antigos, esses animais tinham um simbolismo importante para a humanidade.
Cortinas do pátio externo do Tabernáculo e o Santo dos Santos do Templo de Salomão
Nós podemos entender porque João também viu querubins com aparência de leão (“o primeiro ser vivente é semelhante a leão”) e Jesus é chamado o leão de Judá. O leão simboliza realeza, autoridade, força, liderança, poder espiritual, além da manifestação de poderes ou influências sobre nós (lembre-se de Sansão).
Fontes de pesquisa:
• O Novo Dicionário da Bíblia – J. D. Douglas – edições vida nova, 2ª edição 1995.
• Rev. Hernandes Dias Lopes – Primeira Igreja Presbiteriana de Vitória (‘Estudo em Apocalipse’ – pregações online).
• Wikipedia.org
• Fonte para a maioria das imagens: wikipedia.org; Filme: ‘O Apocalipse’ (‘The Apocalypse’) – Coleção: A Bíblia Sagrada.
Autora: Pastora Tânia Cristina Giachetti
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