Metodismo, Evangelicalismo, Exército de Salvação e Movimento de Santidade, M. Carismático e Restauracionista (Millerismo; Adventismo: Ellen White e IASD, Mórmons [SUD], Testemunhas de Jeová). Os movimentos surgiram no século XVIII e XIX.
Methodism, Evangelicalism, The Salvation Army and Holiness Movement, Charismatic and Restorationist Movement (Millerism and Adventism: Ellen White and SDA, Mormons [LDS], Jehovah’s Witnesses). They emerged in the 18th and 19th centuries.
Neste estudo nós vamos falar sobre o Metodismo, o Evangelicalismo, o Movimento de Santidade, o Movimento Carismático e o Movimento Restauracionista, que já havia sido apoiado no passado por outros grupos: Anabatistas, Puritanos e Landmarkistas (um ramo Batista no sul do EUA) e inclusive aqueles considerados precursores da Reforma Protestante do século XVI, como, por exemplo, os Hussitas (século XV) e os Valdenses (século XIII). No século XIX, o restauracionismo ressurgiu com o Mormonismo, as Testemunhas de Jeová, o Millerismo e o Adventismo, que mais tarde, através de Ellen White, originou a Igreja Adventista do Sétimo Dia. Os Mórmons [Santos dos Últimos Dias] e as Testemunhas de Jeová, na verdade, não são consideradas parte do protestantismo, devido à sua visão diferente da Santíssima Trindade (ver menu).
A Igreja Metodista começou em 1784 na Inglaterra como um movimento de avivamento com John Wesley (1703-1791), um sacerdote e evangelista anglicano, e seu irmão mais novo Charles (1707-1788). Ela foi fundada sob influência de George Whitfield, um padre anglicano itinerante. O que começou como um movimento evangélico de avivamento dentro da Igreja da Inglaterra do século XVIII se tornou uma Igreja separada após a morte de Wesley e teve uma vigorosa atividade missionária. Ele enfatizou o estudo metódico da bíblia e a busca da relação pessoal entre o indivíduo e Deus.
Em 1729, recém-ordenado diácono da Igreja Anglicana, John Wesley se reuniu com um grupo de estudantes organizado por seu irmão Charles, na Universidade de Oxford, ‘o clube santo’ (‘the holy club’). Seu grupo se reunia semanalmente e eles começaram a viver uma vida santa de maneira sistemática: jejuavam regularmente, recebiam a comunhão uma vez por semana, abstinham-se da maioria das formas de diversão e luxo e freqüentemente visitavam os enfermos e os pobres, bem como os prisioneiros. Eles foram chamados de Metodistas pela maneira metódica e regrada que praticavam sua fé cristã. Mas esse grupo se desfez em 1735. Ele e seu irmão passaram dois anos na América (1736-1738), mas voltaram por considerarem infrutífera sua missão com a evangelização dos Nativos Americanos.
No início do ano de 1738, John Wesley experimentou o que veio a ser chamado de sua ‘conversão evangélica’, quando sentiu seu ‘coração estranhamente aquecido’ com a certeza da sua confiança em Cristo somente como Seu salvador e recebeu uma garantia interior de que Ele havia tirado seus pecados, e o salvou da lei do pecado e da morte. Seu irmão, Charles, teve uma experiência semelhante alguns dias antes.
Os dois irmãos imediatamente começaram a pregar a salvação pela fé a indivíduos e grupos, em casas, em sociedades religiosas e nas poucas igrejas que não tinham fechado suas portas para pregadores evangélicos. Como os púlpitos da Igreja Anglicana foram se fechando aos irmãos Wesley e seu amigo George Whitfield, eles decidiram fazer as pregações ao ar livre. Em 1739, Wesley organizou a primeira Sociedade Metodista e abriu uma capela (‘The Foundry’) em Londres.
Imagem acima: A ‘Fundição’ (‘The Foundery’ ou ‘Foundry’), em Moorfields, foi a primeira fundição de Londres a fundir canhões de latão para o Conselho Britânico de Artilharia. O edifício posteriormente serviu como o primeiro local de culto metodista de Wesley e um importante ponto de encontro para a comunidade metodista primitiva. Em 1778, a congregação Metodista foi transferida para a Capela de Wesley, construída especificamente para esse fim, na City Road.
Quanto à salvação, a maioria dos Metodistas, como Wesley apoiava a doutrina Arminiana (do teólogo holandês Jacobus Arminius – 1560–1609), enfatizando que Cristo realizou a salvação para todos os seres humanos e que eles devem exercer seu livre-arbítrio para recebê-la (em oposição à doutrina calvinista tradicional de que só Deus faz o processo e determina arbitrariamente tudo, ou seja, Deus havia pré-ordenado um número eleito de pessoas para a bem-aventurança eterna, enquanto outros pereciam eternamente). Por outro lado, George Whitfield (clérigo e evangelista anglicano – c. 1714–1770) e outros amigos eram Metodistas Calvinistas.
Charles Wesley escreveu muitos hinos da Igreja Metodista e influenciou muitos outros escritores de hinos.
Whitfield havia sido aluno dos irmãos Wesley e tornou-se conhecido por seu ministério itinerante e heterodoxo, no qual se dedicava à pregação ao ar livre, alcançando milhares de pessoas. Inclusive tinha participado de uma missão na Geórgia (EUA). Um passo fundamental no desenvolvimento do ministério de John Wesley foi pregar nos campos, minas e cemitérios para aqueles que não freqüentavam os cultos paroquiais regularmente. George Whitfield o ajudou nisso.
Muitos convertidos eram aqueles desconectados da Igreja da Inglaterra, mas Wesley ainda permanecia um clérigo dela e insistia que eles freqüentassem sua igreja paroquial local, bem como as reuniões Metodistas, porque apenas um pastor ordenado poderia realizar os sacramentos do batismo e comunhão. Devido às crescentes responsabilidades evangelísticas e pastorais, Wesley e Whitfield nomearam pregadores e líderes leigos, e eles se concentraram em evangelizar pessoas que haviam sido ‘negligenciadas’ pela Igreja Estabelecida da Inglaterra. Assim, em 1742, Wesley e os líderes e pregadores leigos organizaram os novos convertidos em sociedades Metodistas, divididas num sistema de ‘classes’, reuniões de grupos pequenos de aproximadamente doze pessoas em que os indivíduos confessavam seus pecados uns aos outros e se edificavam mutuamente, partilhando seus testemunhos. Em 1744 foi realizada a primeira conferência anual dos pregadores metodistas com o rev. John Wesley.
Três ensinamentos vistos por eles como o fundamento da fé cristã eram:
• Todas as pessoas estão, por natureza, ‘mortas no pecado’.
• Elas são justificadas somente pela fé.
• A fé produz santidade interior e exterior.
Pela sua capacidade de organização, Wesley foi estabelecido como o líder principal do movimento. Quanto à doutrina da predestinação, Wesley era Arminianista e Whitfield era um calvinista. Isso abalou sua amizade, embora mais tarde ela tenha sido restaurada e cada um deles continuasse firme na sua maneira de pensar. Wesley argumentava que os cristãos poderiam desfrutar de uma inteira santificação (ou ‘perfeição cristã’) nesta vida da seguinte maneira: amar a Deus e ao próximo, mansidão e humildade de coração e abster-se de toda aparência do mal.
Inicialmente, os Metodistas apenas buscaram uma reforma dentro da Igreja da Inglaterra (Anglicanismo), mas o movimento gradualmente se afastou dessa Igreja, pois as formas fixas de oração no Livro de Oração Comum dos Anglicanos desagradavam a George Whitfield, que preferia orações espontâneas, e ele insistia na necessidade do Novo Nascimento.
O Metodismo inicial experimentou uma fase radical e espiritual que permitiu às mulheres autoridade na liderança da igreja. As mulheres metodistas formaram uma comunidade que cuidava dos vulneráveis, estendendo o papel de mãe para além dos cuidados físicos. As mulheres foram incentivadas a testificar sua fé. No entanto, a centralidade do papel das mulheres diminuiu drasticamente depois de 1790, à medida que as Igrejas Metodistas se tornaram mais estruturadas e mais dominadas pelos homens. A Igreja Metodista também se importou com a educação das crianças, no início com a criação de Escolas Dominicais, mas em 1836 a Conferência Metodista Britânica liberou também a criação de ‘escolas durante a semana’.
John Wesley ensinou quatro pontos-chave fundamentais para o Metodismo, enfocando a santificação e o efeito transformador da fé no caráter de um cristão:
• Uma pessoa tem o livre-arbítrio de aceitar ou rejeitar a salvação.
• Todas as pessoas que obedecem ao evangelho de acordo com a medida do conhecimento que lhes foi dado serão salvas.
• O Espírito Santo garante ao cristão que ele é justificado pela fé em Jesus (Rm 8: 16: “O próprio Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus”).
• Os cristãos nesta vida são capazes de atingir a perfeição cristã (fazer um movimento em direção à santidade) e Deus os ordena a buscá-la. Depois da justificação pela graça e pelo sangue de Jesus no ‘novo nascimento’, o poder do Espírito Santo capacita o cristão no processo de santificação.
Outras doutrinas aceitas pelo Metodismo:
• A Escritura é considerada uma autoridade primária, mas os Metodistas também olham para a tradição cristã, incluindo os credos históricos.
• O evangelismo.
• O Metodismo enfatiza o ‘Evangelho Social’: a caridade e o apoio aos enfermos, pobres e aflitos por meio das obras de misericórdia. Essas obras são colocadas em prática com o estabelecimento de hospitais, orfanatos, cozinhas populares e escolas para seguir a ordem de Cristo de divulgar as Boas Novas da salvação e servir a todas as pessoas.
• Há uma grande variedade de formas litúrgicas de culto, que vão desde as igrejas que dão maior valor para rituais e sacramentos às igrejas que dão menos valor a eles, além de avivamentos em encontros e acampamentos realizados em certas épocas do ano.
O metodismo herdou sua liturgia do Anglicanismo, embora a teologia metodista americana tenda a ter uma ‘ênfase sacramental’ mais forte do que a dos Anglicanos evangélicos.
Em comum com a maioria dos Protestantes, os Metodistas reconhecem dois sacramentos como instituídos por Cristo: Batismo e Santa Comunhão (também chamada de Ceia do Senhor). A maioria das igrejas metodistas pratica o batismo infantil, em antecipação a uma resposta a ser feita mais tarde (confirmação), bem como o batismo de crentes. Quanto à Ceia, a maneira como a presença de Cristo se manifesta nos elementos (pão e vinho) é descrita como um ‘Mistério Santo’.
Os primeiros metodistas usavam roupas simples, jejuavam uma vez por semana, se abstinham de álcool e observavam devotamente o sábado. Não participavam e ainda condenavam os ‘hábitos mundanos’, incluindo jogo de cartas, corridas de cavalo, jogos de azar, freqüentar o teatro, dançar (tanto em brincadeiras como em bailes) e briga de galo. Eles vinham de todos os níveis da sociedade, incluindo a aristocracia, mas os pregadores metodistas levaram a mensagem aos trabalhadores e criminosos que tendiam a ser deixados de fora da religião organizada naquela época. Na Grã-Bretanha, a Igreja Metodista teve um grande efeito nas primeiras décadas do desenvolvimento da classe trabalhadora (1760–1820). Nos Estados Unidos, tornou-se a religião de muitos escravos que mais tarde formaram igrejas negras na tradição metodista. Os metodistas são historicamente conhecidos por sua adesão à doutrina da separação do mundo, refletida por seus padrões tradicionais de compromisso com a abstinência de bebidas alcoólicas, a proibição de jogos de azar, participação regular em reuniões de ‘classe’, e observância semanal do jejum de sexta-feira.
Com o tempo, muitas dessas práticas foram gradualmente relaxadas no Metodismo tradicional, embora práticas como abstinência alcoólica e jejum ainda sejam muito encorajadas, além da proibição atual do jogo. A Igreja Metodista na América ainda guarda o Domingo, pois exige que os crentes atendam a todas as ordenanças de Deus, incluindo a adoração pública, e proíbe profanação o dia do Senhor, seja fazendo um trabalho normal ou comprando ou vendendo.
A Igreja Metodista no Brasil foi fundada por missionários americanos em 1867. Ela se tornou autônoma em 1930. Na década de 1970, ordenou sua primeira ministra. Em 1975 também fundou a primeira Universidade Metodista da América Latina, a Universidade Metodista de Piracicaba.
Muitas denominações surgiram da Igreja Metodista. Outros movimentos estão ligados ao Metodismo, como por exemplo ‘O Exército de Salvação’ fundado por William Booth em Londres em 1865, um pregador metodista britânico (1829-1912), bem como o Movimento de santidade. O Movimento de santidade envolve um conjunto de crenças e práticas cristãs que surgiram principalmente dentro do Metodismo do século XIX e, em menor grau, outras tradições como o Quakerismo, o Anabatismo e o Restauracionismo. Sua teologia é baseada na visão Wesley-Arminiana, e sua ênfase é dada na inteira santificação do crente, levando à perfeição cristã. Para o Movimento de Santidade, o termo ‘perfeição’ significa a plenitude do caráter cristão; sua liberdade de todo pecado e a posse completa de todos os dons do Espírito. Uma série de denominações cristãs evangélicas, organizações não eclesiásticas e movimentos enfatizam essas crenças como doutrina central. Podemos dizer que o movimento de santidade que começou com Wesley veio a influenciar várias denominações Evangélicas e preparar o terreno para o Pentecostalismo do final do século XIX e início do século XX.
Há uma mensagem em vídeo sobre a visão de William Booth, compartilhada com meu Google Drive. Se estiver assistindo pelo celular, abra com o navegador, em modo paisagem e com tela cheia. Basta seguir este link em azul.
Um dos movimentos que surgiram no século XIX e também influenciou a Igreja foi o Restauracionismo (ou Primitivismo Cristão) por parte daqueles que crêem que o Cristianismo histórico, em algum ponto da sua existência, apostatou da fé; por isso, é necessário restaurar o Cristianismo primitivo da era apostólica. Algumas denominações cristãs protestantes que apoiavam essa posição eram os Anabatistas, Puritanos, Landmarkistas (um ramo Batista no sul do EUA), Hussitas e Valdenses, estes dois últimos considerados como movimentos pré-reforma.
Os valdenses (também conhecidos como valdesi) receberam esse nome por causa do fundador desse movimento ascético, Peter Waldo, um rico comerciante que em 1173 doou suas propriedades pregando a pobreza apostólica como caminho para a perfeição. Eles são considerados os precursores da Reforma Protestante e foram declarados heréticos em 1215 pela Igreja Católica, vindo a se tornar parte da tradição Calvinista em 1532.
O movimento Hussita (século XV) segue os ensinamentos do reformador tcheco Jan Hus (ou John Huss; 1372–1415), que se tornou o representante mais conhecido da Reforma Boêmia e um dos precursores da Reforma Protestante. Boêmia é uma região histórica da Europa Central. Foi parte do Sacro Império Romano-Germânico, do Império Austríaco e do Império Austro-Húngaro. Após a Segunda Guerra Mundial, passou a ser o terço ocidental e médio da atual República Checa ou Tcheca. A parte oriental é a Morávia. Esse movimento predominantemente religioso foi impulsionado por questões sociais e fortaleceu a consciência nacional tcheca. As tradições Hussitas entre os cristãos de hoje se encontram na Igreja da Morávia e nas igrejas Hussitas da República Tcheca.
Outros movimentos como o Adventismo, o Mormonismo e as Testemunhas de Jeová (oriundas do Movimento dos Estudantes da Bíblia) procuravam restabelecer os padrões da Igreja Primitiva. Embora o Restauracionismo tenha prevalecido entre os Protestantes, há outros grupos religiosos envolvidos com ele: algumas alas do Catolicismo, a Ciência Cristã e o Espiritismo.
No século XIX esse pensamento (o Restauracionismo) ressurgiu nos Estados Unidos e na Inglaterra. O pastor presbiteriano inglês Edward Irving proclamava uma restauração espiritual do Cristianismo primitivo. Por outro lado, John Nelson Darby (1800–1882; um pregador anglo-irlandês) e outros grupos protestantes da Irlanda, como os irmãos de Plymouth (ou Assembléias dos Irmãos, em Dublin, por volta de 1825) pretendiam restaurar um Cristianismo simples e adenominacional. A Assembléia dos Irmãos é proveniente do Anglicanismo e afirma o ‘sola scriptura’. Consiste de uma coleção de igrejas independentes que pensam da mesma forma.
Nessa época, durante o Segundo Grande Despertar nos Estados Unidos (1790-1840, entre os Presbiterianos, Metodistas e Batistas) emergiram movimentos Restauracionistas, o primeiro na fronteira agrícola na região dos Apalaches (Cordilheira Leste da América do Norte, que se estende desde o Canadá até o Alabama, ao sudeste dos EUA), onde alguns cristãos pregavam um Cristianismo sem credos e sem barreiras denominacionais. Depois surgiram praticamente na mesma época e na mesma região, movimentos como o Mormonismo, o Adventismo e as Testemunhas de Jeová, que procuravam restabelecer uma igreja visível e restaurada conforme os princípios bíblicos, não apenas uma restauração espiritual do Cristianismo Primitivo, como havia sugerido o pastor presbiteriano Edward Irving.
O Adventismo ou Millerismo começou no século XIX a partir do Segundo Grande Despertar nos Estados Unidos (1790-1840), com William Miller, cujos seguidores ficaram conhecidos como milleritas.
William Miller (1782-1849) nasceu de uma família simples de Massachusetts, aprendeu a ler com a mãe e freqüentou a escola apenas por dezoito meses. Mas lia os poucos livros que tinha em casa com muita voracidade: um saltério, uma bíblia e um livro de oração. Na sua juventude na área rural de Low Hampton (Nova Iorque), como agricultor, cria na bíblia e em outros livros como inspirados. Casou com Lucy P. Smith em 1803 e se mudou para Poultney (Vermont), mas a partir de seu casamento, ele rejeitou sua herança Batista e adotou o deísmo, uma posição filosófica que acredita na criação do universo por uma inteligência superior (que pode ser Deus, ou não), através da razão, do livre pensamento e da experiência pessoal, em vez da revelação direta ou da tradição religiosa. Em outras palavras: um deísta é aquele que aceita a existência de um princípio criador, mas não pratica nenhuma religião, e não nega a realidade de um mundo completamente regido pelas leis naturais e físicas. Além de agricultor, teve várias profissões e funções voluntárias: sendo alcaide, juiz de paz e xerife comissionado e militar; recebeu o posto de tenente de milícia em 1810. Um alcaide é uma pessoa que ocupa um cargo específico, mais comumente na aplicação do direito penal. O cargo de alcaide pode variar significativamente em diferentes jurisdições. Um alcaide é comumente o posto de um oficial da polícia. Outras pessoas podem receber poderes de policial sem possuir este título. Serviu como voluntário na Guerra de 1812 (entre os Estados Unidos e o Reino Unido), terminando como capitão em 1815. Em 1816, voltou a morar em Low Hampton, sendo ao mesmo tempo um deísta e um membro de igreja batista. Ele foi convidado a ler o sermão do dia durante uma das ausências freqüentes do ministro, e se voltou com ardor a estudar a bíblia, pois teve um encontro com Deus. Sua visão era de que a bíblia, caso fosse realmente a palavra de Deus, deveria explicar por si só suas aparentes contradições. Entre 1816 e 1818, estudou intensivamente o livro sagrado. Enquanto no deísmo, Miller tornou-se maçom, ocupando o cargo de grão-mestre, entretanto, renunciaria sua afiliação à maçonaria em 1831, por achá-la incompatível com suas idéias evangelísticas.
Um dia (por volta de 1830), estudando a bíblia, ele se deparou com o texto que deveria marcá-lo para o resto da vida: “Até duas mil e trezentas tardes e manhãs; e o santuário será purificado” (Dn 8: 14). Usando textos como Ez 4: 6-7 e outros mais (infelizmente, interpretando-os de maneira distorcida e fora do contexto bíblico) ele concluiu que as 2.300 tardes e manhãs representavam 2.300 anos literais que teriam começado em 457 AC (quando Artaxerxes I ordenou o 2º retorno dos cativos na Babilônia a Jerusalém sob o comando de Esdras – 458 AC), terminando com o fim do mundo e a volta literal de Jesus Cristo entre a primavera de 1843 e a primavera de 1844. Miller pensava que o santuário era a Terra e que sua purificação seria feita com fogo por ocasião da vinda de Cristo. Em 1831, com 50 anos de idade, decidiu propagar suas interpretações, e começou a pregar nas fazendas, depois em vilas e, por fim, nas grandes cidades.
Quero apenas deixar um comentário em relação ao tempo cronológico dessa profecia de Daniel (Dn 8: 14). Ele estava se referindo ao tempo decorrido desde a profanação do templo por Antíoco IV Epifânio, rei Selêucida (por volta de 168-167 AC) até sua purificação por Judas Macabeu. A revolta dos Macabeus durou de 167 AC a 160 AC, ou seja, 2.300 dias, mais precisamente, 6 anos, 3 meses e 18 dias (não 2.300 anos, como Miller erroneamente interpretou).
Em 1838, estudando o capítulo 8 e 9 do Apocalipse (Os anjos com as sete trombetas), chegou à conclusão de que exatamente em apenas dois anos, ou seja, 1840, o Império Otomano, influente e poderoso na época, seria desintegrado. O Império Turco-Otomano passou por uma crise realmente, mas não se desintegrou como Miller previra. O período Tanzimat (do árabe Tanzîmât, que significa ‘reestruturação) – 1839-1876 – foi uma série de reformas constitucionais no Império Otomano que gerou um exército bastante moderno (recrutamento militar), reformas no sistema bancário, a descriminalização da homossexualidade (antes, era considerado crime), a substituição da lei religiosa por lei secular e substituição das guildas por fábricas modernas (guildas = unidades de produção artesanal; associações de artesãos e comerciantes que supervisionam a prática de seu artesanato ou comércio em uma determinada área e que surgiram na Idade Média).
Entretanto, isso deixou uma sensação alarmante no coração das pessoas, fazendo-as a acreditar numa volta iminente de Jesus para aqueles dias. Ele dizia que o único milênio ensinado na bíblia eram os mil anos que se seguiriam à ressurreição dos justos por ocasião da Vinda de Jesus (Ap 20: 4; 7).
Pessoas de várias denominações religiosas da América aderiram a este movimento religioso, que se chamou de Adventismo ou Millerismo, pois aguardavam a volta de Jesus para muito breve, embora o mesmo não tivesse uma organização eclesiástica formal, e tivesse pessoas das mais diferentes vertentes protestantes.
O nome Adventismo ou Millerismo se refere à crença na segunda vinda iminente (ou ‘segundo advento’) de Jesus Cristo. Ao longo da história da denominação, vários grupos deixaram a igreja e formaram seus próprios movimentos. A família de igrejas adventistas é considerada como protestantes conservadoras.
Após o que ficou conhecido como ‘O Grande Desapontamento’, o grupo se dispersou em outros menores. Em 29 de janeiro de 1845, Miller, sua família e seus adeptos foram expelidos da Igreja Batista. Em 1848, ele construiu uma capela em sua propriedade para o culto dos Adventistas. Faleceu em 1849.
Alguns desses adeptos insistiram na reavaliação das ‘profecias’ de Miller, dando uma nova interpretação ao retorno de Cristo. Em 1845, foi organizada Conferência de Albany, e fundada a Associação Milenial Americana (American Millennial Association), mas nos anos subseqüentes, por divergências doutrinárias, denominações dissidentes acabaram sendo formadas, como, por exemplo: a Igreja Adventista do Sétimo Dia (uma Igreja Adventista Sabatista), as Igrejas de Deus Adventistas (Igrejas Sabatistas), a Igreja Cristã do Advento (uma Igreja Adventista Dominical), o movimento dos Estudantes da Bíblia, do qual emergiram as Testemunhas de Jeová. No início de seu desenvolvimento, o movimento dos Estudantes da Bíblia, fundado por Charles Taze Russell, tinha ligações estreitas com o movimento millerita e os partidários da fé adventista. Embora as Testemunhas de Jeová e os Estudantes da Bíblia não se identifiquem como parte do movimento adventista millerita (ou outras denominações, em geral), alguns teólogos categorizam esses grupos e seitas relacionadas como adventistas milleritas por causa de seus ensinamentos sobre uma segunda vinda iminente e seu uso de datas específicas.
Dentro dessas citadas acima, muitas outras denominações surgiram. Os Davidianos (the Davidians), ou ‘a Vara do Pastor’ (The Shepherd’s Rod) ou ‘a Vara’ (The Rod) é uma ramificação americana da Igreja Adventista do Sétimo Dia em todo o mundo. Foi fundada em 1929 por Victor Houteff, seu presidente e profeta. Houteff ingressou na Igreja Adventista do Sétimo Dia em 1919, mas foi desassociado em 1930 por promover doutrinas heréticas. O nome oficial da organização foi mudado em 1942 para Adventistas do Sétimo Dia Davidianos, mas ainda era referido como ‘A Varinha’ tanto por membros como por críticos. Os vários grupos que reivindicam a teologia de Houteff continuam a ser conhecidos como a Vara do Pastor e Davidianos.
Todas essas denominações retiveram em comum o senso da iminência da volta de Jesus Cristo.
Embora as igrejas adventistas tenham muito em comum, suas teologias diferem sobre se o estado dos mortos é sono inconsciente (Ec 9: 10) ou consciente, se a punição final dos ímpios é a aniquilação ou tormento eterno; a natureza da imortalidade, se os ímpios são ressuscitados ou não após o milênio; e se o santuário descrito em Daniel (Dn 8: 11; 13) se refere àquele no céu ou na terra. Outros incluem a guarda do Sábado, regulação dietética e o juízo investigativo (um processo escatológico no qual o juízo de Deus se iniciou em 1844, segundo a interpretação de Ellen White).
Para os Adventistas do Sétimo Dia, Ellen White considerou que o evento de 1844 se tratava do ‘juízo investigativo’, um processo escatológico que começou naquele ano, quando Jesus entrou no santuário celestial e cada pessoa seria julgada para verificar se era um eleito à salvação e a justiça de Deus seria confirmada diante do universo (seria um pré-julgamento, antes da segunda vinda de Cristo).
Ellen Gould White (1827-1915) foi uma das fundadoras da Igreja Adventista do Sétimo Dia e uma famosa escritora cristã norte-americana. Para os adventistas, o ‘testemunho de Jesus’ (que é a profecia, segundo Ap 19: 10) também está presente nas mensagens de Ellen White, pois sua mensagem está em concordância com a bíblia, reconhece a divindade e encarnação de Jesus Cristo, e se cumpriu em concordância com as Escrituras. Por isso, eles a consideram uma profetisa contemporânea, que entra na linha de profetas que foram chamados por Deus para dar ânimo, conselho e admoestação ao povo de Deus, mas cujos escritos não entram no Cânon sagrado. Eles citam alguns profetas da bíblia e os comparam a ela: Natã, Gade, Semaías, Azarias, Eliézer, Aías, Ido e Obede no AT, e Simeão, João Batista, Ágabo e Silas no NT. Também incluem mulheres como Miriã, Débora e Hulda, que foram denominadas profetisas nos tempos antigos, bem como Ana ao tempo de Cristo, e as quatro filhas de Filipe, que profetizavam, segundo At 21: 9.
Ellen White fala em suas obras sobre teologia, evangelização, vida cristã, educação e saúde (defende o vegetarianismo). Seus escritos restauracionistas procuram mostrar a mão de Deus guiando os cristãos ao longo da história. Ela também torna evidente a existência de um conflito cósmico sendo travado na terra entre o bem (Deus) e o mal (Satanás). Esse conflito é conhecido como ‘O Grande Conflito’ e foi fundamental para o desenvolvimento da teologia Adventista.
No ano de 1840, com 12 anos de idade, durante uma reunião campal da Igreja Metodista, Ellen se entregou a Jesus. E em 1842 se batizou nas águas e foi aceita como membro da Igreja Metodista. Em dezembro de 1844, aos 17 anos, ela teve sua primeira visão, não muito tempo depois do ‘Grande Desapontamento’ de 22 de outubro de 1844. Seu objetivo era incentivar seus irmãos adventistas desencorajados e fragmentados em tantas denominações por causa do acontecimento daquele ano. Ela viu o povo adventista viajando em um alto e reto caminho em direção à Nova Jerusalém e havia uma luz brilhante no começo do caminho, atrás deles. Jesus encorajava os viajantes que estavam cansados; outros não davam importância para a luz que os guiava e ‘caíam do caminho para baixo, no mundo tenebroso e ímpio’. Na visão, apareciam cenas da segunda vinda de Cristo e a entrada do povo do advento na Nova Jerusalém. Quando terminou a visão, ao ‘voltar a Terra’, ela se sentiu solitária, desolada, almejando um mundo melhor. A visão era um incentivo para Adventistas, um triunfo, apesar do desespero no qual eles haviam mergulhado.
Ela teve mais duas visões em 1845, uma após a outra, onde viu a nova terra, e que para ela deu um significado à sua primeira visão e apoiou o desenvolvimento do pensamento racional sobre o santuário de Daniel 8, combatendo as visões de adventistas fanáticos, retratando Deus e Jesus como seres literais e o céu como um lugar físico. Só depois de algum tempo, ela compartilhou suas visões com a comunidade millerita. Em uma reunião de oração em sua casa, uma luz muito brilhante, como uma bola de fogo (ela descreve), veio em sua direção e ela se sentiu como se estivesse na presença de Jesus e dos anjos. A voz do Senhor veio a ela, pedindo para fazer conhecidas as revelações que ela recebia aos outros irmãos. Nessa época, ela ainda participava encontros regulares da Igreja Metodista realizados em casas particulares.
Nesse mesmo ano de 1845 ela conheceu um millerita, James Springer White, com quem se casou em 1846, perante um juiz de paz em Portland, Maine. Eles tiveram quatro filhos: Henry Nichols (1847), James Edson (1849), William Clarence (1854) e John Hebert (1860). Mas seu filho mais novo morreu de erisipela aos três meses de idade, e o mais velho morreu de pneumonia aos 16 anos de idade.
Ellen White descrevia que suas visões ela era sempre envolvida por uma luz brilhante, se sentindo na presença de Jesus ou de Seus anjos, e lhe eram mostrados eventos históricos e futuros, bem como lugares (na terra, no céu ou outros planetas); ou, então, ela recebia informações. Ao voltar dessas visões, ela se sentia novamente envolvida pela escuridão da Terra. Os estudiosos escrevem que pessoas testemunharam momentos em que ela teve suas visões, e numa dessas ocasiões, um médico estava presente e disse que quando ela estava em visão não respirava, ficava de olhos abertos e olhar sereno, como se olhasse ao longe, e podia ficar neste estado por minutos ou horas. Ao sair da visão, o Senhor determinava que escrevesse imediatamente.
Em 1858, White recebeu uma visão onde declarou ter recebido instruções práticas para membros da igreja (como guardar o sábado, por exemplo) e teve um vislumbre cósmico do conflito ‘entre Cristo e Seus anjos, e Satanás e seus anjos’, o que foi exposto mais tarde em um livro. Alguns de seus defensores dizem que ela recebeu visões da Guerra da Secessão americana (1861-1865), o surgimento do moderno espiritismo, a supremacia dos EUA no mundo entre outras profecias com pleno cumprimento. Ellen G. White morreu em 1915 aos 87 anos.
A Igreja Adventista do Sétimo Dia foi oficialmente fundada em 1863, com a participação de Ellen White e seu marido, James White; Joseph Bates (também um millerita; era um ministro e, na vida secular, um marinheiro) e John Nevins Andrews (também um millerita; ministro, missionário, escritor, editor e erudito).
Os estudiosos adventistas dão crédito a Ellen G. White por trazer a Igreja Adventista do Sétimo Dia a uma consciência mais abrangente da divindade durante a década de 1890, influenciando na mudança da igreja, de raízes semi-arianas para o trinitarismo (Embora seu marido alegasse que as visões dela não apoiavam o credo trinitário). Outros estudiosos argumentam que o adventismo primitivo não tinha nem uma teologia ariana, semi-ariana, nem trinitária, mas sim uma materialista). O Arianismo é uma visão herética de Cristo criada por Ário (c. 250-336 DC), um presbítero cristão de Alexandria, nos primórdios da Igreja Primitiva e que negava a Trindade e a divindade de Jesus, ou seja, Ele era aceito como o Filho de Deus, mas não era igual a Deus Pai, portanto, não era Deus. Ele estaria subordinado a Deus, mas não era Deus. Assim, a tese ariana diz que o Filho de Deus, Jesus de Nazaré, e Deus Pai seriam de substâncias (em grego: ‘ousia’) diferentes. A Igreja Adventista só adotou mesmo a teologia trinitária no início do século XX e a partir daí começou a dialogar com outros grupos protestantes, ganhando finalmente o reconhecimento como uma igreja protestante (antes era considerada uma seita, por negar a Trindade).
A Igreja se distingue por sua forte crença na segunda vinda iminente (advento) de Jesus Cristo antes do milênio (doutrina chamada de pré-milenismo; é uma era literal de mil anos de paz); a observância do sábado, que é o sétimo dia da semana nos calendários cristão e judaico; dá ênfase na dieta e na saúde, aderindo às leis de alimentos kosher, defendendo o vegetarianismo e sua compreensão holística da pessoa (o ser humano é composto de corpo, alma e espírito, que são inseparáveis). Apóia a liberdade religiosa, mas seus princípios e estilo de vida são conservadores.
A doutrina adventista também apóia a teoria arminiana, ou seja, a salvação depende do livre-arbítrio do homem em responder positivamente à graça incondicional de Deus; crêem na infalibilidade das Escrituras, na justificação somente pela fé, na morte de Jesus na cruz como um meio de expiar nossos pecados e acreditam na ressurreição dos mortos. Realizam o batismo por imersão. Quanto à Criação, eles crêem num tempo de seis dias literais.
Outros ensinamentos incluem a vida eterna para os que crêem em Cristo (‘imortalidade condicional’), o estado inconsciente dos mortos (os mortos dormem inconscientes até a Ressurreição dos Mortos, quando haverá um Juízo Final antes do Mundo Vindouro) e a doutrina de um ‘julgamento investigativo’ [Ver a explicação das crenças da IASD no final do texto – PDF].
No Manual da igreja Adventista (2022), parte VI, correspondente às ‘As doutrinas da restauração’, há quatro tópicos que merecem um comentário:
24. O ministério de Cristo no Santuário Celestial (O ‘juízo investigativo’).
26. Morte e Ressurreição.
25. A Segunda Vinda de Cristo.
27. O Milênio e o Fim do Pecado.
24. O ministério de Cristo no Santuário Celestial (O ‘juízo investigativo’).
Para os Adventistas do Sétimo Dia, “há um santuário no céu, onde Cristo, como nosso grande Sumo Sacerdote, ministra em nosso favor (intercedendo por nós junto ao Pai, desde a Sua ascensão), tornando acessíveis aos crentes os benefícios do Seu sacrifício expiatório oferecido uma vez por todas na cruz”.
Em 1844, no fim do período profético dos 2.300 dias (Dn 8: 14), segundo a interpretação Millerita e, interpretada mais tarde por Ellen White, Jesus começou a limpar o santuário celestial, ou seja, Jesus iniciou a segunda e última etapa de Seu ministério expiatório, através do que eles chamaram ‘juízo investigativo’. Segundo essa visão, o ‘juízo investigativo’ (também chamado: o juízo pré-advento ou, mais precisamente, o juízo pré-segundo advento – seria um pré-julgamento, antes da segunda vinda de Cristo, por assim dizer) faz parte da eliminação de todo o pecado, e foi prefigurada na purificação do santuário hebraico (Hb 9: 7), no Dia da expiação (Yom Kippur, Lv 23: 27-28; Lv 16: 29-30), com o sangue dos animais, mas as coisas celestiais são purificadas pelo sangue de Jesus. Segundo o Manual da Igreja Adventista (2022) página 182: “O ‘juízo investigativo’ afirma que o juízo divino dos cristãos está em andamento desde 1844 e revela aos seres celestiais quem dentre os mortos dorme em Cristo, sendo, portanto, nele, considerado digno de ter parte na primeira ressurreição. Também torna manifesto quem, dentre os vivos, permanece em Cristo, guardando os mandamentos de Deus e a fé de Jesus, estando, portanto, Nele, preparado para a trasladação a Seu reino eterno. Este julgamento vindica a justiça de Deus em salvar os que crêem em Jesus. Declara que os que permaneceram leais a Deus receberão o reino. A terminação do ministério de Cristo assinalará o fim do tempo da graça para os seres humanos, antes do segundo advento (Lv 16; Nm 14: 34; Ez 4: 6; Dn 7: 9-27; Dn 8: 13-14; Dn 9: 24-27; Hb 1: 3; Hb 2: 16, 17; Hb 4: 14-16; Hb 8: 1-5; Hb 9: 11-28; Hb 10: 19-22; Ap 8: 3-5; Ap 11: 19; Ap 14: 6-7; 12; Ap 20: 12; Ap 22: 11-12)”.
Vamos explicar melhor:
Na verdade, a bíblia diz que o Senhor está sentado à direita de Deus (Mc 14: 62; Mc 16: 19; Rm 8: 34; Cl 3: 1; Hb 12: 2; 1 Pe 3: 22) e intercede por nós. Ao morrer na cruz, o véu do santuário se rasgou (i.e., o véu do Templo Judaico, que separava o Lugar Santo do Santo dos Santos), simbolizando que nós temos entrada livre ao Seu trono, passagem direta a Ele para Lhe pedirmos o que necessitamos. Jesus era o santuário de Deus conosco na terra. Quando Ele se referia ao ‘santuário’, Ele estava falando do Seu próprio corpo, como hoje, nós somos o santuário de Deus, onde Seu Espírito habita (Ez 37: 25b-27 – Jesus, o ‘Príncipe’, o Messias, seria o santuário de Deus como os homens; Ezequiel estava falando do tabernáculo espiritual trazido pelo Messias, como foi em Sua primeira vinda. Na nova Jerusalém, Ele continuará a ser este santuário espiritual de Deus conosco. Portanto, não há um santuário no céu, onde Cristo ministra; Ele é o santuário: Mt 26: 61; Mt 27: 40; Mt 27: 51; Mc 14: 58; Mc 15: 29; Jo 2: 19; At 7: 56; Rm 8: 34; 1 Co 3: 16-17; 1 Co 6: 19; 2 Co 6: 16; Hb 4: 14-16; Hb 10: 19-22; Ap 21: 3 – uma lembrança da Sua encarnação).
Quanto ‘juízo investigativo’, eles acham que em 1844, quando Miller anunciou a segunda vinda de Cristo, e que não ocorreu, Jesus começou uma ‘segunda parte’ da dispensação da graça (a segunda dispensação de Deus para a humanidade; a segunda Aliança), deixando bem claro aos Seus anjos quem dentre os mortos ressuscitará na Sua segunda vinda, e começando a purificar os que são Seus, mostrando também quem está preparado para ser arrebatado. Repetindo o comentário em relação ao tempo cronológico dessa profecia de Daniel, ele estava se referindo ao tempo decorrido desde a profanação do templo por Antíoco IV Epifânio, rei Selêucida (por volta de 168-167 AC) até sua purificação por Judas Macabeu. A revolta dos Macabeus durou de 167 AC a 160 AC, ou seja, 2.300 dias, mais precisamente, 6 anos, 3 meses e 18 dias.
Vamos tirar as dúvidas:
• Em primeiro lugar, Jesus não iniciou a segunda e última etapa de Seu ministério expiatório, pois Ele já cumpriu espiritualmente tudo o que tinha que fazer na cruz. Ele não precisa completar o que já completou. Toda a libertação e justiça para nós, e todo julgamento sobre o pecado e todo o mal, foi feito: “Está consumado!” (Jo 19: 30). Quando Ele voltar pela segunda vez, é para julgar os que não se deixaram ser santificados pelo Seu Espírito aqui, em vida; e para fazer juízo sobre os que já estão destinados à condenação eterna (Ap 22: 11).
• Em segundo lugar, Ele sempre fez e sempre fará Seu juízo aqui na terra em todas as eras sobre qualquer tipo de maldade, perversidade e injustiça quando bem quiser, não só a partir de 1844.
• Em terceiro lugar, os seres espirituais (anjos e demônios) vêem os que são selados com Seu sangue na testa, no momento de sua conversão a Ele e os que não são. Não importa de vivos ou mortos, eles já têm a garantia da sua salvação eterna. Já passaram pela 1ª ressurreição e receberão a 2ª como um prêmio pela fidelidade a Cristo.
A 1ª ressurreição [a ‘ressurreição dos justos’ (Lc 14: 14) ou ‘ressurreição da vida’ (Jo 5: 24)] significa a ressurreição espiritual, agora, de quem aceita Jesus, nasce de novo no espírito, morre para o velho homem e ressuscita para uma nova vida com Cristo.
A 2ª ressurreição (a ‘ressurreição do juízo’ ou ‘a ressurreição para a condenação’) acontece no dia do juízo com ressurreição corporal dos mortos: os mortos dos ímpios receberão a condenação, enquanto os que receberam Jesus em vida como Senhor e Salvador, os que passaram pela experiência da 1ª ressurreição (a espiritual), não passarão pela morte, não entrarão em condenação.
Resumindo:
Quando o Pai e Jesus (hoje em Sua plena força espiritual e totalmente consciente dos tempos de Deus) decidirem que ‘agora chega’, o tempo da graça termina e tudo se consuma. Jesus mesmo deixou bem claro nos evangelhos que tudo acontecerá rapidamente, num piscar de olhos, e que a nossa parte é nos santificar, nos preparar para sua vinda e limpar as vestes.
Por que complicar as coisas com palavras e conceitos tão difíceis e com raciocínios que chegam a parecer espiritualismo? Não seria mais fácil reconhecer que Miller cometeu um erro, ao invés de se agarrar a uma coisa errada e tentar consertar ou dar explicação para algo que tem uma alta chance de não ter vindo de Deus, mas da carne? Não estou julgando Deus nem Seus servos, mas analisando doutrinas que podem confundir a muitos.
26. Morte e Ressurreição
Para eles, a morte é um estado inconsciente para todas as pessoas até a vinda de Cristo e, aí sim, os justos ressuscitados e os justos vivos serão glorificados e arrebatados para o encontro de seu Senhor. A segunda ressurreição, a ressurreição dos ímpios, ocorrerá mil anos mais tarde. Isso é reforçado pelo item 7 do seu manual (suas crenças fundamentais), que fala da natureza da humanidade: os seres humanos são uma unidade indivisível de corpo, mente e espírito na forma corpórea (Natureza humana holística). Mas, segundo a revista adventista, os seres humanos não possuem uma alma imortal e não há consciência após a morte (comumente referido como ‘sono da alma’). Esse conceito de que o ser humano não possui uma alma imortal é o mesmo defendido pelas Testemunhas de Jeová: a alma não sobrevive à morte. Os adventistas acreditam que a Bíblia não ensina a imortalidade inerente da alma e que isso é um dom escatológico divino inseparável da ressurreição do corpo (1 Co 15: 50-55), ou seja, a alma não é libertada quando o corpo morre; ela fica no corpo de maneira inconsciente até o dia da ressurreição – “Revista adventista” – 15 de abr. de 2024.
• Primeiro ponto: os mortos, na verdade, não são inconscientes; isso foi um erro de interpretação das palavras do apóstolo Paulo em 1 Co 15: 20; 1 Ts 4: 13 (‘os que dormem’). A situação que Paulo estava relatando aqui é que os gregos, na verdade, criam na imortalidade da alma, mas duvidavam da ressurreição do corpo (como estavam duvidando da ressurreição de Jesus), por isso discutiram com ele no Areópago de Atenas (At 17: 31-34). Jesus disse ao malfeitor arrependido crucificado ao Seu lado: “Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso” (Lc 23: 43). Como o homem poderia estar com Jesus no Paraíso se a alma estivesse morta e ligada ao corpo? Se Jesus disse isso e João relata em Ap 6: 9-10 que a almas dos mártires clamavam pedindo justiça é porque estavam conscientes no céu com o Senhor. E em Ap 20: 4 ele escreve que as almas dos decapitados por causa do testemunho de Jesus viveram e reinaram com Cristo. O número 1000 é o número simbólico da era da igreja, de plenitude, inteireza, de uma condição espiritual dos redimidos (as almas dos mortos – conscientes – no céu com Jesus, e os vivos fazendo Sua obra na terra, pregando Sua palavra de salvação e arrependimento).
• Segundo ponto: a segunda ressurreição não é a ressurreição dos ímpios, que acontecerá mil anos mais tarde. A segunda ressurreição (a ‘ressurreição do juízo’ ou ‘a ressurreição para a condenação’), como foi explicada acima, é a ressurreição corporal dos mortos para o Dia do Juízo, diante do trono branco: os mortos dos ímpios receberão a condenação, enquanto os que receberam Jesus em vida como Senhor e Salvador, os que passaram pela experiência da 1ª ressurreição (a espiritual), não passarão pela morte, não entrarão em condenação.
25. A Segunda Vinda de Cristo / 27. O Milênio e o Fim do Pecado
Segundo o manual da IASD, na página 183, está escrito: “O milênio é o reinado de mil anos de Cristo com Seus santos no Céu, entre a primeira e a segunda ressurreição. Durante esse tempo serão julgados os ímpios mortos. A Terra estará completamente desolada, sem seres humanos vivos, mas ocupada por Satanás e seus anjos. No fim desse período, Cristo com Seus santos e a Cidade Santa descerão do Céu à Terra. Os ímpios mortos serão então ressuscitados e, com Satanás e seus anjos, cercarão a cidade; mas fogo de Deus os consumirá e purificará a terra. O Universo ficará assim eternamente livre do pecado e dos pecadores (Jr 4: 23-26; Ez 28: 18, 19; Ml 4: 1; 1 Co 6: 2, 3; Ap 20; 21: 1-5)”. Os ímpios não sofrerão tormento eterno no inferno, mas serão destruídos para sempre (Teoria do Aniquilacionismo) e haverá a vida eterna para os que crêem em Cristo (‘Imortalidade Condicional’).
Para os Adventistas do Sétimo Dia, Jesus Cristo retornará visivelmente a terra após um tempo de angústia, durante o qual o sábado se tornará um julgamento mundial (em outras palavras, o período de sete anos da Grande Tribulação, a semana de sete anos de Daniel 9: 27). A Segunda Vinda será seguida por um reinado milenar dos santos no céu (Nisto eles diferem dos Dispensacionalistas que acreditam que o Reino milenar de Cristo, uma era dourada literal de mil anos de paz, será na terra).
O Milênio é um assunto ainda muito controverso entre os vários ramos do Cristianismo (Dt 29: 29a; Dn 12: 4b; 10), mas podemos pensar de uma maneira mais simples sobre os tempos do fim ao lermos as profecias que Jesus mesmo fez (Mt 24: 15-31; Mc 13: 1-27; Lc 21: 5-28); em 1 Co 15: 28, por Paulo e em Dn 12: 1-3, por Daniel. Em outras palavras, a segunda vinda inaugurará imediatamente a consumação, o julgamento final e os novos céus e nova terra (Ap 21: 1; Is 65: 17; Is 66: 22; 2 Pe 3: 13; 1 Co 15: 24-28). Tanto os Evangelhos, como as cartas de Paulo e as cartas gerais não falam de Milênio.
Maiores explicações no tema de Apocalipse–Visão geral e Apocalipse capítulo 20:
Quanto à teoria do aniquilacionismo, a bíblia não endossa essa teoria, pois em Ap 20: 10, está escrito: “O diabo, o sedutor deles, foi lançado para dentro do lago de fogo e enxofre, onde já se encontram não só a besta como também o falso profeta; e serão atormentados de dia e de noite, pelos séculos dos séculos”. Isso quer dizer que eles não serão exatamente aniquilados, como as palavras do manual nos dão a entender, mas ‘serão atormentados de dia e de noite, pelos séculos dos séculos’, ou seja, eles sofrerão penalidade eterna, serão atormentados pelo resto da eternidade; um afastamento eterno de Deus (morte = separação eterna de Deus).
A ‘Nova Terra’ não é física, é espiritual (na verdade, outro tipo de matéria, como o corpo glorificado de Jesus); não exatamente num planeta físico como no qual vivemos hoje).
Como eu disse antes, além da IASD, outras igrejas e seitas não-Trinitarianas vieram do Restauracionismo (ou Primitivismo Cristão) do século XIX como o Mormonismo e as Testemunhas de Jeová; e suas doutrinas hereges, misturadas com a bíblia as tornam, inegavelmente, seitas, e não podem ser consideradas denominações cristãs protestantes. Falarei delas, separadamente, no final das páginas deste estudo.
O Evangelicalismo (Cristianismo Evangélico ou Protestantismo Evangélico) alcançou os EUA durante os avivamentos dos séculos XVIII e XIX e ainda continua a crescer. É um movimento interdenominacional mundial (interdenominacional = que não distingue denominação; que não é exclusivo de uma igreja) dentro do Cristianismo Protestante que mantém a crença de que a essência do Evangelho consiste na doutrina da salvação somente pela graça, somente através da fé na expiação de Jesus. O Evangelicalismo também remove a força dos rituais, dando força à piedade do ser humano, enfatizando a conversão pessoal (o novo nascimento), a autoridade bíblica; também assume o compromisso de expressar e compartilhar ativamente o evangelho.
Suas origens geralmente remontam a 1738, com John Wesley e outros primeiros metodistas, durante o Primeiro Grande Despertar. Entre os líderes e principais figuras do movimento evangélico protestante estavam George Fox (líder dos Quakers), John Wesley e George Whitfield (pastor itinerante, companheiro de John Wesley), entre outros. O movimento ganhou grande impulso durante o século XVIII e XIX com o Primeiro Grande Despertar na Grã-Bretanha e nos Estados Unidos (1730-1755).
Os evangélicos podem ser encontrados em quase todas as denominações e tradições protestantes, particularmente nas igrejas reformada (calvinista), batista, metodista (wesleyana-arminiana), morávia, pentecostal e carismática.
A palavra ‘evangélico’ tem suas raízes etimológicas na palavra grega euangelion (εὐαγγέλιον) que significa: ‘evangelho’ ou ‘boas novas’. Durante a Reforma, os teólogos protestantes adotaram o termo como se referindo à ‘verdade do evangelho’. Martinho Lutero se referiu à evangelische Kirche (‘igreja evangélica’) para distinguir protestantes de católicos na Igreja Católica. No século XXI, evangélico continuou a ser usado como sinônimo de protestante (linha principal) em algumas igrejas Luteranas da Alemanha e da América. No mundo de língua inglesa, ‘evangélico’ era comumente aplicado para descrever a série de movimentos de avivamento que ocorreram na Grã-Bretanha e na América do Norte durante o final do século XVIII e início do século XIX, ou seja, a qualquer aspecto do movimento começado na década de 1730.
A palavra ‘igreja’ tem vários significados entre os evangélicos. Pode se referir à igreja universal (o corpo de Cristo), incluindo todos os cristãos em todos os lugares. Também pode se referir à igreja local, que é a representação visível da igreja invisível. É responsável por ensinar e administrar os sacramentos ou ordenanças (batismo e Ceia do Senhor, mas alguns evangélicos também consideram o lava-pés uma ordenança).
Eu gostaria de deixar uma nota aqui sobre a palavra ‘congregação’:
Congregação é grupo de pessoas reunidas para determinado propósito ou atividade, no nosso caso, um grupo de pessoas reunidas para o culto religioso. Tem a sua origem etimológica na palavra grega ‘ekklesia’, que significa literalmente ‘chamada para fora’, de ek, ‘para fora’, e klesis, ‘chamada’ ou ‘chamado’, ‘vocação’. O termo foi usado pelos primitivos gregos com respeito a um corpo de cidadãos reunidos para tratar de assuntos de Estado. Os equivalentes, em português, desta palavra são ‘assembléia’ e ‘congregação’. Algumas versões da bíblia traduzem ekklesia por ‘igreja’, apesar de uma congregação não limitar-se a igrejas (templos). A palavra hebraica, equivalente, é qahal, usada com referência à congregação de Israel. A expressão ‘congregação’ aplica-se, no seu sentido mais amplo, ao corpo inteiro de discípulos cristãos, sob Cristo como cabeça (Fonte: wikipedia.org).
A forma mais comum de governo da igreja dentro do Evangelicalismo é a política congregacional, especialmente entre as igrejas evangélicas não denominacionais. Os ministérios comuns dentro das congregações evangélicas são pastor, presbítero, diácono, evangelista e líder de louvor. O ministério de bispo com função de supervisão de igrejas em escala regional ou nacional está presente em todas as denominações cristãs evangélicas. O termo bispo é usado explicitamente em certas denominações. Algumas denominações evangélicas autorizam oficialmente a ordenação de mulheres nas igrejas.
As principais festividades cristãs celebradas pelos evangélicos são Natal, Pentecostes (pela maioria das denominações evangélicas) e Páscoa para todos os crentes.
Mais tarde, a partir do Evangelicalismo surgiu outro movimento chamado Pentecostalismo.
Como comentei anteriormente, da Igreja Metodista surgiram muitas denominações e movimentos como, por exemplo, ‘O Exército de Salvação’ e o movimento de santidade. Este envolve um conjunto de crenças e práticas cristãs que surgiram principalmente dentro do Metodismo do século XIX, baseado na visão Wesley-Arminiana, que dá ênfase na inteira santificação do crente, levando à perfeição cristã, ou seja, à plenitude do caráter cristão, sua liberdade de todo pecado e a posse completa de todos os dons do Espírito. O movimento de santidade, que começou com Wesley, influenciou várias denominações protestantes e preparou o terreno para o Pentecostalismo do final do século XIX e início do século XX, que nos EUA foi chamado de ‘O Terceiro Grande Despertar’ (1855-1930). O movimento de santidade influenciou não apenas denominações protestantes, como as pietistas, por exemplo, mas inclusive outras religiões e seitas, como as Testemunhas de Jeová, o Espiritualismo (Espiritismo) e Ciência Cristã (um conjunto de crenças e práticas pertencentes à família metafísica dos novos movimentos religiosos) entre outras.
Até cristãos não pentecostais em igrejas protestantes e católicas aceitaram a idéia das crenças pentecostais a respeito do batismo do Espírito e dons espirituais (Movimento Carismático). No final dos anos 1960 e início dos anos 1970, os cristãos das igrejas tradicionais nos Estados Unidos, Europa e outras partes do mundo começaram a aceitar a idéia pentecostal que o batismo no Espírito Santo está disponível aos cristãos de hoje, mesmo que não aceitassem outros princípios do pentecostalismo formal. O movimento carismático, então, começou a crescer nas principais denominações. Emergiram os carismáticos episcopais, luteranos, católicos, metodistas, batistas e durante esse período de tempo, o termo ‘carismático’ foi utilizado para se referir a movimentos semelhantes que existiam dentro das denominações.
Entretanto, os pentecostais usaram o termo ‘carismático’ para se referir àqueles que faziam parte das igrejas e denominações que cresceram a partir do início do avivamento de 1906, ocorrido na Rua Azusa em Los Angeles através do pregador negro William J. Seymour. Os pentecostais clássicos formaram estritamente congregações ou denominações pentecostais, ao contrário dos que se denominam ‘carismáticos’, que adotaram o lema: ‘floresça onde Deus plantou você’, ou seja, eles deixam o Espírito Santo derramar Seus dons nas suas denominações de origem, sem que seus membros tenham que se separar para formar novas congregações ou denominações.
Assim, para muitos críticos, o pentecostalismo é considerado como ‘a primeira onda do Espírito Santo’, e o movimento carismático como ‘a segunda onda’. O Neo-Pentecostalismo seria ‘a terceira onda’.
Fonte de pesquisa: Wikipedia.org
Reforma Protestante–Denominações Protestantes (PDF)
Protestant Reformation–Protestant Denominations (PDF)
Explicando as crenças da IASD (PDF)
Explaining the beliefs of SDA (PDF)
Autora: Pastora Tânia Cristina Giachetti
PIX: relacionamentosearaagape@gmail.com