Aprendizados com a história de vida do personagem bíblico José. Seus irmãos o venderam como escravo, mas Deus o fez governador do Egito. Os sonhos que ele teve na juventude se tornaram realidade.
Lessons from the life story of the biblical character Joseph. His brothers sold him as a slave, but God made him governor of Egypt. The dreams he had in his youth have come true.
Textos de referência: Gn 37: 1-36; Gn 39–50
Resumo:
José tinha dezessete anos e apascentava os rebanhos com seus irmãos (Gn 37: 2). Israel (Jacó) amava José mais do que todos os seus filhos porque foi o primeiro filho que Raquel lhe deu na sua velhice. Jacó lhe deu uma túnica talar de mangas compridas, o que provocou ciúmes nos irmãos. Um dia, teve um sonho no qual os irmãos atavam feixes no campo e o de José se levantou e ficou em pé e os feixes dos seus irmãos se inclinavam perante o dele. Os irmãos o odiaram, pois imaginaram José reinando sobre eles. Teve outro sonho em que o sol, a lua e as estrelas se inclinavam perante ele. Jacó o repreendeu, pois não podia aceitar que a família um dia viesse se inclinar perante José, mas considerou o caso consigo mesmo, enquanto os irmãos o odiaram ainda mais.
Os filhos de Jacó foram a Siquém apascentar os rebanhos do pai e este, então, enviou José a eles para trazer-lhe notícia. José os achou em Dotã (muitas milhas a noroeste de Siquém), mas quando o viram de longe conspiraram entre si para matá-lo. Entretanto, Rúben não deixou que o matassem; apenas sugeriu que o lançassem dentro de alguma cisterna. Pensava em restituí-lo ao pai. Logo que José chegou, seus irmãos lhe tiraram a túnica e o lançaram numa cisterna vazia sem água. Viram que uma caravana de ismaelitas [também chamados midianitas (Gn 37: 25; Gn 37: 36)], vinha de Gileade; seus camelos traziam especiarias para o Egito. Judá sugeriu, então, que vendessem José para os ismaelitas e todos concordaram. Assim, José foi vendido aos mercadores midianitas por vinte siclos de prata.
Os irmãos rasgaram a túnica de José e a mancharam com sangue de um bode e levaram a Jacó, que imaginou que José tivesse sido devorado por algum animal selvagem. Jacó o pranteou por muitos dias, recusando-se a ser consolado. Nesse ínterim, os midianitas venderam José no Egito a Potifar, oficial de Faraó, comandante da guarda. Como Deus estava com ele, veio a ser homem próspero na casa de Potifar e José achou mercê perante seu senhor, que o pôs por mordomo de sua casa e sobre tudo o que tinha. O Senhor abençoou a casa do egípcio por amor a José; a bênção do Senhor estava tanto sobre o que tinha em sua casa quanto no campo. Potifar tudo confiou a José.
José era formoso de porte e aparência e a mulher do seu senhor o seduziu, mas José recusou seu convite. Pela segunda vez ela fez o mesmo, mas quando José fugia, suas vestes ficaram nas mãos dela, que gritou e o acusou de molestá-la. José, acusado falsamente, foi preso e lançado no calabouço junto com os presos do rei.
O Senhor, porém, era com José e lhe foi benigno, dando-lhe mercê perante o carcereiro, o qual confiou às suas mãos todos os presos que estavam no cárcere; e ele fazia tudo quanto se devia fazer ali. O carcereiro lhe confiou tudo e tudo o que José fazia prosperava porque o Senhor era com ele. Certo dia o mordomo e o padeiro do rei vieram parar na prisão e José foi designado para servi-los. Ambos tiveram um sonho, mas não souberam interpretá-lo (Gn 40: 1-23). Então, o contaram a José que os interpretou e, de acordo com o que tinha dito, o padeiro-chefe foi executado e o copeiro-chefe restituído ao seu cargo. José tinha pedido ao copeiro-chefe que intercedesse por ele junto a Faraó, mas quando ele foi liberto, se esqueceu de José.
Depois de dois anos, Faraó teve sonhos que o perturbaram muito. Chamou a todos os magos do Egito, que não puderam interpretá-los. Foi, então, que o copeiro-chefe se lembrou de José e falou dele ao Faraó. José foi chamado à presença do rei para interpretar seus sonhos. Os dois sonhos significavam a mesma coisa: haveria um período de sete anos de grande abundância sobre o Egito, seguidos de sete anos de muita fome (Gn 41: 1-36). Sugeriu que Faraó arranjasse um homem sábio que soubesse administrar os suprimentos para o tempo de fome não ser tão ruim. Faraó escolheu José para ser administrador e o pôs por autoridade no país, apenas abaixo dele. Como governador, Faraó mudou seu nome para Zafenate-Panéia que significa: ‘O homem que vive quando fala a deidade’ ou ‘Deus fala e Ele vive’ (o significado hebraico). O significado egípcio é ‘O salvador do mundo’. José casou com Asenate, filha do sacerdote Potífera, sacerdote de Om, e percorreu toda a terra do Egito. Ele tinha trinta anos na época (Gn 41: 46). Om era a antiga cidade de Heliópolis, que ficava próxima ao rio Nilo, a sudoeste de Aváris (esta última, mais tarde, veio a se chamar Ramessés).
José ajuntou suprimento durante os sete anos de fartura. Antes de chegar a fome, José teve dois filhos com Asenate: o primogênito se chamou Manassés (= aquele que fez esquecer), pois Deus o tinha feito se esquecer de todos os seus trabalhos e de toda a casa de seu pai. Ao segundo chamou Efraim (= frutífero), pois Deus o tinha prosperado na terra da sua aflição. Vieram, então, os sete anos de fome em todas as terras e José vendia suprimentos aos necessitados.
Jacó soube que havia mantimento no Egito e enviou seus filhos para lá para comprarem cereais. Todos desceram ao Egito, menos Benjamim. Chegaram e se prostraram diante de José. Ele os reconheceu, porém, não se revelou a eles. Perguntou de onde vinham e lembrou-se do sonho que tivera quando jovem; para testá-los, acusou-os de espionagem. Eles o negaram e lhe contaram sobre seu pai e sobre Benjamim, que tinham ficado na terra de Canaã. José, então, exigiu que trouxessem o irmão mais novo também e, até que se provasse o que estavam dizendo, os manteve na prisão por três dias.
Depois de três dias ele deixou que fossem ao seu pai com o cereal necessário, mas um deles ficaria na prisão até que lhes trouxessem Benjamim. José entendeu o que falavam quando eles comentavam uns com os outros sobre o remorso que sentiam em relação a ele pelo que lhe fizeram quando era jovem.
José chorou sem que eles vissem. Voltando, algemou Simeão e deixou os outros irem. Os sacos de cereal foram cheios, porém, por sua ordem, o dinheiro que haviam trazido lhes foi restituído. Abrindo os sacos durante a viagem, eles viram o dinheiro dentro deles e se alarmaram. Chegaram e contaram tudo o que tinha acontecido a Jacó. Rúben argumentou com o pai e se propôs a trazer de volta Simeão e Benjamim, se este fosse com eles ao Egito. Mas, com medo, Jacó não consentiu.
A fome persistia na terra e, quando o cereal deles acabou, Jacó ordenou-lhes que voltassem ao Egito para comprar mais. Judá o lembrou das ordens do governador acerca de Benjamim. Então, Jacó mandou que levassem o mais precioso que tinha para presenteá-lo: bálsamo, mel, arômatas (NVI: especiarias) e mirra, nozes de pistácia e amêndoas; também, dinheiro em dobro, além daquele que tinha sido restituído nos sacos.
Chegando ao Egito, se apresentaram perante José. Vendo Benjamim, ordenou ao seu servo que preparasse o almoço e levassem os viajantes para sua casa. Seus irmãos ficaram com medo e lhe contaram sobre o dinheiro que tinha sido posto nos sacos de cereal na viagem anterior. Ele os tranqüilizou e foram levados à sua casa, sendo preparados para o almoço.
Deram-lhes os presentes que trouxeram e ele lhes perguntou sobre Jacó, se ainda vivia. Soube por eles que Jacó estava vivo e bem. José teve que sair da presença deles para chorar quando viu Benjamim. Voltou e almoçou com eles, servindo porção cinco vezes maior para Benjamim. Isso mostrava a todos que ele era seu convidado de honra.
José deu ordem ao mordomo que enchesse os sacos de cereais, devolvendo-lhes o dinheiro em cada um deles e colocasse seu copo de prata no de Benjamim.
Na manhã seguinte, quando se despediram, José ordenou ao seu mordomo que os seguisse e os acusasse de terem roubado seu copo de prata. Ocorreu o que José ordenara e eles se alarmaram com o que viram. Foram trazidos de volta à presença de José. Judá se desculpou em nome de todos e intercedeu por Benjamim para que Jacó não morresse de tristeza com o filho longe dele. Confirmou que era fiador de Benjamim perante Jacó e se ofereceu para ficar como servo de José no lugar do mais novo.
José fez todos saírem de sua presença, exceto os judeus, seus irmãos. Então, ele se deu a conhecer e chorou, o que deixou seus irmãos perplexos e atemorizados, pois tinham medo de sua reação, que poderia ser de vingança contra eles. Mas José os perdoou e lhes explicou que tudo aconteceu por permissão de Deus para executar Seu propósito soberano na vida dele (José) e de toda sua família. Seu propósito como governador do Egito era trazê-los para essa terra, a fim de que pudesse supri-los por mais cinco anos, pois ainda haveria cinco anos de fome. Falou-lhes para trazerem Jacó, suas mulheres, seus filhos e seus rebanhos para a terra de Gózen, na região do delta do Nilo, pois ali havia mais vegetação. Abraçou Benjamim e chorou com ele, assim como o fez com todos os outros. José tinha trinta e nove anos agora.
Faraó soube que a família de José tinha vindo e permitiu que habitassem na terra de Gózen. Em Berseba, Jacó ofereceu sacrifícios ao Senhor e Ele, em visão, acalmou seu coração, confirmando a jornada para o Egito, além da bênção da descendência.
Os descendentes de Jacó que vieram para o Egito (Gn 46: 1-27; Êx 1: 5):
• De Rúben: Enoque, Palu, Hezrom e Carmi.
• De Simeão: Jemuel, Jamim, Oade, Jaquim, Zoar e Saul (filho de uma Cananéia)
• De Levi: Gérson, Coate e Merari
• De Judá:
Er (faleceu em Canaã), Onã (faleceu em Canaã), Selá, Perez e Zerá;
De Perez: Hezrom e Hamul
• De Issacar: Tola, Puva (no texto Massorético; ou Pua), Jó (no texto Massorético; ou Jashub) e Sinrom
• De Zebulom: Serede, Elom e Jaleel
• Diná (todos os filhos de Lia, que já havia morrido em Canaã – Gn 49: 31); total de 33 pessoas (incluindo Jacó (Gn 46: 8).
• De Gade: Zifiom (no texto Massorético; ou Zefom na Septuaginta e Pentateuco Samaritano), Hagi, Suni, Esbom, Eri, Arodi e Areli
• De Aser: Imna, Isvá, Isvi, Berias e Será (irmã deles). Berias gerou Héber e Malquiel (todos os filhos de Zilpa, serva de Lia); total de 16 pessoas.
• De José: Manassés e Efraim.
• De Benjamim: Bela, Béquer, Asbel, Gera, Naamã, Eí, Rôs, Mupim, Hupim e Arde (todos os filhos de Raquel, que já tinha morrido em Canaã – Gn 35: 19); ao todo 14 pessoas.
• De Dã: Husim
• De Naftali: Jazeel, Guni, Jezer e Silém (todos os filhos de Bila, serva de Raquel); total de 7 pessoas.
Não foram contadas as mulheres dos filhos de Jacó.
Total: 33 + 16 + 14 + 7 = 70 pessoas.
O número 70 corresponde ao número de nações (povos) que repovoaram a terra após o Dilúvio (Gn 10: 1-32; 1 Cr 1: 5-23). Assim, os descendentes de Jacó foram uma maneira de povoar o Egito; um grande momento para a humanidade, cumprindo-se parte da promessa de fazer de Abraão uma grande nação. Portanto, o número setenta pode simbolizar um tempo de reconstrução, de encher de novo a nossa terra que foi assolada.
At 7: 14 menciona que esse número foi de 75 pessoas. Isso é por causa da tradução grega do texto de Gn 46: 19-20, que acrescenta 5 descendentes de Efraim e Manassés [fonte: vídeo YouTube: ‘Especial Egito – O Faraó do Êxodo’| Evidências NT | canal: Rodrigo Silva | Em busca de evidências].
José se encontrou com o pai Jacó e tomou apenas cinco dos seus irmãos e os apresentou a Faraó, realçando sua ocupação como pastores de ovelhas, acalmando sua preocupação sobre eles terem ambição política no país.
Jacó abençoou os filhos de José, colocando a mão direita (símbolo de bênção, força, autoridade, privilégio, honra) sobre o mais moço, Efraim, ao invés do mais velho, Manassés, pela quarta vez na história da família, confirmando o Senhorio de Deus e Sua escolha sobre a primogenitura (Isaque era mais novo que Ismael; Jacó era mais novo que Esaú; José era mais novo que Rúben, e Efraim era mais novo que Manassés). Jacó os abençoou com a bênção da descendência sobre a terra, sendo a de Efraim maior do que a de Manassés.
Quando abençoou os demais filhos, Jacó abençoou a Judá com a liderança governamental do seu clã, embora o direito de primogenitura tivesse sido dado a José (1 Cr 5: 1-2: ‘príncipe’, no v. 2, era uma referência a Davi e, conseqüentemente, Jesus).
Jacó pediu a José que o sepultasse na caverna de Macpela, junto com Abraão, Sara, Isaque, Rebeca e Lia (Gn 48: 7 cf. Gn 49: 31). Foi embalsamado (levou quarenta dias para isso) e sepultado como desejara. José e seus irmãos voltaram ao Egito. José viveu cento e dez anos e viu os filhos de Efraim até a terceira geração [os netos de Efraim, é o que quer dizer, ou seja, os bisnetos de Jacó]. Pediu aos seus irmãos e à sua descendência que transportassem seus ossos do Egito para a terra de Canaã, quando Deus os tirasse de lá, e os fez jurar. Os ossos de José foram enterrados em Siquém, na região dada à tribo de Manassés (Js 24: 32).
1) Integridade, retidão, aliança com Deus: José se manteve íntegro, reto e fiel a Deus, mesmo diante das propostas impuras, como no caso da mulher de Potifar, ou das circunstâncias adversas como aconteceu quando estava na prisão, acusado injustamente. Como Deus estava com ele, prosperou, e suas atitudes de fé e sinceridade fizeram com que ele ganhasse a confiança dos ímpios, pois puderam conhecer o seu Deus. Ele preferiu ser rejeitado pelos homens a ser rejeitado pelo Senhor ou ir contra os Seus mandamentos. Quando mantemos firmes as nossas convicções e agimos de acordo com o que pregamos, nossa luz passa a ser vista e muitas pessoas vão vir a nós para conhecerem o nosso Deus e a razão da nossa fé.
2) O Senhor o sustentou, prosperou, libertou e o honrou fazendo-o governador de uma nação: Deus sustentou José nas suas necessidades básicas e, porque se dispôs a ser instrumento em Suas mãos, Ele o capacitou com dons naturais e espirituais que geraram prosperidade não só para ele, mas para os que estavam ao seu lado, como aconteceu com Potifar. Deus o libertou da prisão e o honrou no tempo certo, colocando-o numa posição de destaque diante de todos, inclusive aos olhos de Faraó. Muitas vezes, nosso caminhar parece longo, difícil e sem sentido, mas se estivermos no centro da vontade do Senhor, Ele, no devido tempo, nos libertará de todos os jugos, nos sustentará e nos honrará diante daqueles que se acham poderosos, pois mostrará a eles a Sua soberania colocando no poder quem Ele quiser.
3) Fé e paciência: como Abraão exercitou a fé, José também a exercitou, pois teve que crer nos sonhos que Deus colocou no seu coração quando ainda era um jovem e que só foram se realizar anos mais tarde. Nem a própria família creu nele no início e até atentou contra sua vida. José teve que exercitar a fé no seu Deus quando estava na casa de Potifar, quando ficou na prisão e quando foi colocado em posição de autoridade no Egito, pois dependia dEle para administrar a nação e para cumprir a palavra profética dada por ele mesmo, no caso do sonho de Faraó. A paciência que teve que exercitar caminhou junto com a fé; ele dependeu do tempo para ver sua promessa cumprida e realizada.
4) Sabedoria para gerenciar a bênção de Deus: José teve a sabedoria divina para gerenciar a bênção que fora colocada em suas mãos, pois só a sabedoria do Senhor poderia lhe ensinar como armazenar tanto cereal nos celeiros da nação para supri-la e às terras em redor nos próximos anos de fome. Mesmo quando chegou ao Egito, ainda jovem, quase um garoto, dependeu da sabedoria de Deus para estar à frente dos negócios de Potifar e lhe prestar contas de tudo corretamente. Teve sabedoria divina para interpretar os sonhos dos companheiros de prisão, assim como o sonho de Faraó. Teve sabedoria para tratar com seus irmãos, deixando que o Senhor curasse feridas antigas e restaurasse a união familiar. Teve sabedoria e prudência para apresentar seus parentes diante de Faraó, apaziguando todos os seus temores em relação à disputa de poder político na nação. Quando Deus nos dá Sua bênção, devemos pedir a Ele a sabedoria para podermos administrá-la com sucesso, pois muitos vão depender da nossa ação correta.
5) Exercitou o perdão: não só exercitou o perdão em relação aos seus irmãos, mas para com outros: Potifar e sua esposa (que o colocaram na prisão injustamente) e o copeiro-chefe (que saiu da prisão e foi restaurado ao seu cargo, de acordo com as previsões de José, porém, se esqueceu dele quando se viu livre do cárcere. Pagou o bem que José lhe fez, no mínimo, com indiferença). Assim, também, temos que passar pelas duras provas de exercitar o perdão para com aqueles que nos fazem mal, nos acusam injustamente, põem obstáculos ao nosso caminhar por inveja da nossa determinação, e para com os que reagem com indiferença e ingratidão, depois que foram abençoados através da nossa vida e do nosso trabalho.
6) Experimentou a reconciliação com quem o tinha injustiçado, pois Deus lhe deu estratégia e sabedoria para reverter situações que aparentemente não tinham solução, como aconteceu no caso da sua família; foi o próprio Deus que colocou no coração dos seus irmãos o arrependimento em relação a José, porém, usou-o com sabedoria para confrontá-los com seu pecado. No tempo certo, Deus pode trazer a nós aqueles que nos feriram ou nos insultaram, colocando o arrependimento nos seus corações. Pode usar qualquer pessoa e qualquer tipo de estratégia para realizar Seu plano de restauração na nossa vida.
7) A promessa de Deus pode ser frustrada pelas ações humanas, mas sempre será preservada por Ele: as pessoas podem retardar o plano de Deus, mas nunca podem impedir sua realização. Ele pode usar até as más intenções dos homens para cumprir Seus propósitos na vida dos Seus escolhidos. Os irmãos de José tentaram impedir que Deus manifestasse o Seu projeto nele; mesmo assim, ele foi usado por Ele para abençoar seus irmãos.
8) Manter a visão profética do projeto de Deus: José manteve dentro de si a visão do projeto de Deus para ele; deu valor aos sonhos que foram colocados no seu coração ainda jovem e não os desprezou para agradar a homens. Da mesma forma, devemos dar valor aos sonhos que Ele coloca no nosso interior, ainda que tenham sido colocados na infância ou mesmo que outros não dêem valor a eles e até zombem deles. A visão profética do Seu projeto deve estar sempre viva dentro de nós para que nossa esperança e nossa fé nEle não morram.
9) Tirar proveito das situações adversas: José foi vendido aos egípcios quando era jovem, entretanto, já sabia aproveitar as situações para aprender e crescer. Não importa como nem com quem José aprendeu a escrever em egípcio. O que importa é que quando chegou à casa de Potifar já possuía algo que o capacitava a realizar tarefas que outros escravos não poderiam. Ler, escrever e entender de matemática lhe deram a chance de mostrar ao seu senhor que ele era um escravo diferente e digno da sua confiança. A lição para nós é: devemos sempre aprender o que for para estarmos capacitados em qualquer situação, pois não sabemos de que forma Deus vai querer nos usar. Nossa habilidade e nosso interesse por aprender poderão fazer com que achemos graça diante das pessoas, que verão Sua boa mão sobre nós.
10) Aprender a ser um provedor: José aprendeu a ser um provedor. O Senhor lhe deu sabedoria para saber administrar os recursos naturais e fez do seu coração um coração doador e abençoador. Com os cereais que ele tinha acumulado no período de abundância, pôde abençoar muitos povos no período da fome. Pelas atitudes de José, podemos notar que ele nunca foi mesquinho ou avarento; seus valores eram outros e fazia questão de mostrar isso às pessoas para que aprendessem com ele a exercitar a semeadura e a prosperidade. Quando nossos valores são espirituais, não carnais, Deus nos coloca em posição de honra e liderança porque temos capacidade de mostrar o Seu reino àqueles que ainda não O conhecem verdadeiramente; através de nós, Ele mostra Sua bondade, Sua misericórdia e Sua prosperidade.
11) O abençoador é abençoado por Deus: por ser um abençoador de muitos, José foi abençoado não só pelo pai, mas igualmente por Deus com as bênçãos dos altos céus (espirituais), das profundezas (emocionais) e dos seios e da madre (materiais; ‘da fertilidade e da fartura’ – NVI), como está descrito em Gn 49: 25, assim como toda a sua descendência.
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Curso para Ensino Bíblico – nível 1 (PDF)
Biblical Teaching Course – first level (PDF)
Autora: Pastora Tânia Cristina Giachetti