Isaías 16: a destruição de Moabe pelos assírios num futuro próximo (Is 16: 14: ‘Dentro de 3 anos, tais como os de jornaleiros’). Conheça Petra (ou Sela), uma cidade bíblica edomita (atual Jordânia).

Isaiah 16: the destruction of Moab by the Assyrians in the near future [Isa. 16: 14: ‘Within three years, as the years of an hireling’]. Read about Petra (or Sela), a biblical Edomite city (now Jordan).


Isaías capítulo 16




Capítulo 16

Os Moabitas são exortados a pagar o devido tributo ao governante de Judá; e os Judeus são exortados a acolher os desterrados de Moabe – v. 1-5.
• Is 16: 1-5: “Enviai cordeiros ao dominador [NVI: ‘ao governante’] da terra, desde Sela [NVI: ‘Selá’], pelo deserto, até ao monte da filha de Sião. Como pássaro espantado, lançado fora do ninho, assim são as filhas de Moabe nos vaus do Arnom [NVI: ‘lugares de passagem do Arnom’], que dizem: Dá conselhos, executa o juízo [NVI: ‘Dá conselhos e propõe uma decisão’] e faze a tua sombra no pino do meio-dia como a noite; esconde os desterrados e não descubras os fugitivos. Habitem entre ti os desterrados de Moabe, serve-lhes de esconderijo contra o destruidor. Quando o homem violento [NVI: ‘opressor’] tiver fim, a destruição for desfeita e o opressor deixar a terra, então, um trono se firmará em benignidade, e sobre ele no tabernáculo de Davi se assentará com fidelidade um que julgue, busque o juízo e não tarde em fazer justiça”.

• Is 16: 1: “Enviai cordeiros ao dominador da terra, desde Sela, pelo deserto, até ao monte da filha de Sião. Como pássaro espantado, lançado fora do ninho, assim são as filhas de Moabe nos vaus do Arnom, que dizem”.

Isaías usa a palavra ‘dominador’ da terra (ARA), ou ‘governante’ da terra (NVI). Ele fala para os Moabitas como evitar o desastre que virá sobre sua terra: pagar o tributo que era devido ao governante de Israel da linhagem de Davi, como havia sido combinado quando Moabe esteve sob domínio de Davi e lhe pagava tributo (2 Sm 8: 2). Depois, os reis de Moabe começaram a pagar seu tributo aos reis de Israel com cem mil cordeiros e a lã de cem mil carneiros até a morte de Acabe (2 Rs 3: 4-5, por volta de 853 AC), quando Mesa, rei dos Moabitas, se rebelou e deixou de pagar o tributo. O profeta lhes diz agora, que eles deveriam voltar a pagar este tributo ao rei Ezequias; e deveriam pagá-lo de todas as partes do país, desde Sela ou Selá (em Edom) até o templo sobre o Monte de Sião, a cidade de Davi. Podemos interpretar isso de uma maneira figurada onde ‘o dominador da terra’ ou ‘governante da terra’ seria a figura de Deus. Assim como aconteceu com a pregação de Jonas em Nínive quarenta dias antes de ser destruída, mas se arrependeu e o Senhor usou de misericórdia para com ela, os Moabitas estavam tendo uma chance de arrependimento e oportunidade de fazer a paz com o Deus de Israel por meio de sacrifícios a Ele no Monte Sião. Talvez sua destruição pudesse ser evitada, mesmo tendo Deus decretado um tempo para isso (Is 16: 14).

Sela

• Is 16: 1: “Enviai cordeiros ao dominador da terra, desde Sela, pelo deserto, até ao monte da filha de Sião”.

Sela ou Selá ou Cela’ (Strong #5554) era a principal cidade do reino de Edom, e cujo significado é ‘rocha’ ou ‘penedo’. Pode ser identificada com o grande planalto rochoso Umm el-Biyara, que se eleva trezentos metros acima do nível das ruínas de Petra (tradução grega da palavra edomita ‘Sela’) e a mais de mil e cem metros acima do nível do mar. Sela ou Selá era o local de um povoado edomita desde a idade do ferro I (1200-970 AC) e que ainda existia na idade do ferro II (970-580 AC). Ele ficava perto do Monte Hor, onde Arão morreu. Permaneceu sob domínio de Edom até a época do domínio Persa (Dinastia Aquemênida). Sela (em edomita), originalmente conhecida pelos nabateus como Raqmu, é chamada de Pétra (πέτρα) pelos gregos, ou Petra, pelos latinos. Em Árabe é chamada Al-Bitrā ou Al-Batrā. Hoje, é uma cidade arqueológica ao sul da Jordânia.

Durante o século VI AC, Sela era uma importante rota comercial entre a Península Arábica e Damasco. O povoado foi conquistado pelos nabateus, uma das tribos árabes, em 312 AC, o que obrigou os edomitas a se mudarem para o sul da Palestina, região que passou a ser chamada Iduméia, nome derivado dos edomitas ou idumeus. Depois Petra passou para domínio romano; e em 106 DC Trajano a colocou sob controle direto de Roma, ao invés do controle de Nabatéia, quando a cidade passou a ser a capital da região conhecida como Arabia Petrea ou Arabia Petraea ou a Província Romana da Arábia, ou simplesmente, Arábia (cf. Gl 1: 17). A cidade sofreu um grande terremoto (363 DC), e quase foi destruída. Em 551 DC sofreu outro terremoto, mais intenso que o primeiro, e quase foi destruída por completo. A mudança nas rotas comerciais diminuiu o interesse comercial pela cidade, além do terremoto que ela tinha sofrido, sendo que ela não conseguiu mais se recuperar. Petra hoje é território da Jordânia e suas ruínas são consideradas pela UNESCO como parte do Patrimônio da Humanidade. Ela é conhecida como a Cidade Rosa devido à cor das pedras do local.


Seir – localização
Monte Seir e cidade de Petra (Sela ou Selá)

Vista geral de Petra
Vista geral de Petra

Siq Siq


À esquerda: O Siq (al-Sīq) – literalmente ‘o eixo’, também conhecido como Siiq ou Siqit, é a entrada principal de Petra; um desfiladeiro escuro e estreito (em alguns pontos não tem mais de 3 metros de largura) com 1,2 km de extensão, e que termina na ruína mais elaborada de Petra, Al Khazneh (‘O Tesouro’). O Siq foi usado como entrada para a grande caravana em Petra.

À direita: O fim do Siq, com sua visão de Al Khazneh (‘O Tesouro’)

‘O Tesouro’ (na figura abaixo) é um dos templos na cidade de Petra; na verdade, uma tumba escavada na face do penhasco e cuja fachada com pilares foi reconstruída segundo os padrões gregos.


Al Khazneh (O Tesouro)
Al Khazneh (‘O Tesouro’)

Templo do jardim – Petra Anfiteatro de Petra
Templo do jardim e Anfiteatro de Petra

Al-Deir (O Monastério)
Al-Deir (O Monastério)

O grande templo de Petra
O grande templo de Petra

Antigas colunas do templo de Petra
Antigas colunas do templo


A quinze quilômetros ao norte de Petra, na província de Ma‘ãn na Jordânia, existe outro sítio arqueológico nabateu construído por volta do século I DC, chamado Pequena Petra (em árabe: al-batrā aṢ-Ṣaġïra), também conhecido como Siq al-Barid (ou Siiq al-bariid, em árabe, literalmente ‘o desfiladeiro frio’). Seu nome, ‘o desfiladeiro frio’, vem da sua orientação geográfica e de suas paredes altas, que impedem a entrada da maior parte da luz solar. O desfiladeiro estreito é semelhante ao que conduz à cidade de Petra, porém de menor extensão (450 metros); no final dele aparece a fachada de uma tumba monumental e um grande número de cômodos escavados nas rochas. Chama-se ‘Pequena Petra’ pelas suas semelhanças com o local maior ao sul. As construções são esculpidas nas paredes dos desfiladeiros de arenito. Os arqueólogos acreditam que todo o complexo era um subúrbio de Petra, que abrigava os comerciantes visitantes da Rota da Seda, uma antiga rede de rotas de comércio, terrestres e marítimas, conectando a Ásia com a África, o Oriente Médio e o sul da Europa, se estendendo do Japão, da China e da Coréia até o Mar Mediterrâneo. Chama-se Rota da Seda por causa do comércio lucrativo de seda, entre outros produtos. Junto com a aldeia vizinha, Beidha, a Pequena Petra foi escavada no final do século 20 por arqueólogos britânicos.


Siq al-Barid Silk road – a rota da seda
À esquerda, o desfiladeiro que leva à Pequena Petra (Siq al-Barid); à direira, a Rota da Seda


Uma das construções mais famosas em Siq al-Barid (Pequena Petra) é um templo de colunatas de estilo clássico esculpido em um penhasco e sustentado por duas colunas. Dentro dela não há nenhuma decoração nem escultura. Abaixo da câmara existe uma espécie de caverna com três recintos, e num deles há prateleiras embutidas nas paredes. É provável que a câmara na parte de cima fosse uma espécie de capela para culto, e a casa na parte de baixo servia de habitação para os que ministravam os rituais.


Templo de Siq al-Barid
O templo de Siq al-Barid


Os versículos bíblicos que se referem à cidade de Sela (Strong #5554) são:
• 2 Rs 14: 7 – Strong #5554 – Cela`, Sela, a cidade rochosa da Iduméia (Sela ou Petra) – tomada por Amazias, rei de Judá, quando feriu os edomitas no vale do Sal. Ele mudou o nome da cidade para Jocteel.
• Is 16: 1 – Strong #5554 – Cela`, Sela, a cidade rochosa da Iduméia (Sela ou Petra) – quando Isaías fala aos edomitas para enviar tributo a Sião.

Outros versículos bíblicos, onde a palavra Sela ou Selá é mencionada, são:
• Is 42: 11, onde está escrito ‘rochas’ – ARA;
• Jz 1: 36, onde está escrita a palavra ‘Sela’ como o limite dos amorreus – ARA;
• 2 Cr 25: 12, onde está escrito ‘penhasco’ – ARA;
• Ob 3 (‘os que habitam nas fendas das rochas’) – ARA.
Nestes versículos acima, a palavra hebraica é Sela‘ ou has-sela‘ ou Cela’ (Strong #5553), com o simples significado de ‘rocha ou penedo, pedra, pedregoso’, ou seja, qualquer lugar rochoso; uma rocha escarpada; rocha áspera, forte, fortaleza (lugar de defesa).

Os Moabitas pareciam pássaros lançados fora do seu ninho, e que pediam conselhos e refúgio a Israel, pois a versão ARA diz: “Como pássaro espantado, lançado fora do ninho, assim são as filhas de Moabe nos vaus do Arnom, que dizem: Dá conselhos, executa o juízo e faze a tua sombra no pino do meio-dia como a noite; esconde os desterrados e não descubras os fugitivos. Habitem entre ti os desterrados de Moabe, serve-lhes de esconderijo contra o destruidor” (Is 16: 2-4a).

Na NVI está escrito: “Como aves perdidas, lançadas fora do ninho, assim são os habitantes de Moabe nos lugares de passagem do Arnom. ‘Dá conselhos (NVI, em inglês: ‘Dê-nos conselho’) e propõe uma decisão. Torna a tua sombra como a noite em pleno meio-dia e esconde os fugitivos; não deixes ninguém saber onde estão os refugiados. Que os fugitivos moabitas habitem contigo; sê para eles abrigo contra o destruidor’” (Is 16: 2-4a).

O profeta expressa aqui os pensamentos e os pedidos de socorro das cidades (‘filhas’ – pode-se entender como ‘cidades’, além de dizer respeito às mulheres) de Moabe.

Nos versículos 4b e 5, ele diz: “Quando o homem violento tiver fim, a destruição for desfeita e o opressor deixar a terra, então, um trono se firmará em benignidade, e sobre ele no tabernáculo de Davi se assentará com fidelidade um que julgue, busque o juízo e não tarde em fazer justiça” (ARA) ou
“O opressor há de ter fim, a destruição se acabará e o agressor desaparecerá da terra. Então, em amor será firmado um trono; em fidelidade um homem se assentará nele na tenda de Davi: um Juiz que busca a justiça e se apressa em defender o que é justo” (NVI).

‘Um trono que se estabelecerá em bondade e misericórdia’ pode se referir a Ezequias e seu governo sobre Judá, após a retirada de Senaqueribe. Se levarmos essa interpretação para o campo espiritual, podemos perceber que Ezequias prefigura Cristo, o Messias, cujo reino terá estabilidade eterna. Ele julgará corretamente e fará juízo contra os inimigos do Seu povo. Jesus, da descendência de Davi, levantará o seu tabernáculo caído, pois Ele é o verdadeiro Tabernáculo de Deus com os homens, apascentando judeus e gentios (Amós 9: 11). Portanto, o versículo 5 é uma profecia Messiânica.

Os Moabitas são ameaçados por seu orgulho e arrogância – v. 6-8.
• Is 16: 6-8: “Temos ouvido da soberba de Moabe, soberbo em extremo; da sua arrogância, do seu orgulho e do seu furor; a sua jactância é vã. Portanto, uivará Moabe, cada um por Moabe; gemereis profundamente abatidos pelas pastas de uvas de Quir-Haresete [NVI: ‘bolos de passas de Quir-Haresete’]. Porque os campos de Hesbom estão murchos; os senhores das nações [NVI: ‘governantes das nações’] talaram os melhores ramos da vinha de Sibma, que se estenderam até Jazer e se perderam no deserto, sarmentos que se estenderam e passaram além do mar [NVI: ‘Seus brotos espalhavam-se e chegavam ao mar’]”.

O profeta fala da arrogância e soberba de Moabe; por isso, são ameaçados de destruição. A expressão ‘pastas de uva’ (ARA) ou ‘bolos de passas’ de Quir-Haresete é um jogo de palavras no original em Hebraico para designar os homens de Quir-Haresete – Jr. 48: 36: ‘Os habitantes de Quir-Heres’ ou ‘Os homens de Quir-Heres’. Na KJV, essas duas expressões são substituídas pela palavra ‘fundações’ ou ‘fundamentos’. A Concordância de Strong (#808) escreve: ’ashiysh, que significa uma fundação (no sentido de pressionar firme para baixo) ou uma fundação arruinada; derivada da raiz: ’ashuwyah (Strong #803), particípio passado do verbo ‘fundar’, ou ‘fundação’. Quir-Haresete (hebraico: qïr hareset) se refere à Quir de Moabe, também chamada Quir-Heres, uma cidade fortificada ao sul de Moabe. Seu nome em hebraico, qïr hareset (Qiyr Cheres ou Qiyr Chareseth – Strong #7025) significa ‘Muro de cacos’ ou ‘fortaleza de barro’, o que corrobora a definição de Strong (#808), uma fundação arruinada, que poderia se referir aos homens de Moabe como ‘pastas de uva’, algo amassado, pisado.

Ainda no versículo 8 (‘os senhores das nações [NVI: ‘governantes’] talaram os melhores ramos da vinha de Sibma’) é usada a palavra ‘senhores’ ou ‘governantes’ das nações, se referindo tanto a Caldeus quanto a Assírios, os grandes governantes das nações orientais que viriam para destruir Moabe, cada um no devido tempo: ‘os melhores ramos da vinha’, que não só diz respeito a frutas, mas também às pessoas mais nobres. Elas fugiram para salvar suas vidas (‘se perderam no deserto’), tentando até sair de seu país (‘mar’, o Mar Morto, fronteira oeste de Moabe). Sibma foi uma cidade dos amorreus dada à tribo de Rúben por Moisés (Sibmâ ou Sebã, pois seu nome provavelmente foi alterado quando foi reconstruída – Nm 32: 3; 38; Js 13: 19; 21). Pelo tempo de Isaías ou Jeremias, ela havia voltado às mãos dos moabitas (Is 16: 8-9; Jr 48: 32). Originalmente era terra própria para criação de gado (Nm 32: 4), mas tornou-se famosa por seus vinhedos e frutas de verão. Ela estava situada a cinco quilômetros a oeste-sudoeste de Hesbom.

O profeta os apóia, e chora por eles – v. 9-11.
• Is 16: 9-11: “Pelo que prantearei, com o pranto de Jazer, a vinha de Sibma; regar-te-ei com as minhas lágrimas, ó Hesbom, ó Eleale; pois, sobre os teus frutos de verão e sobre a tua vindima, caiu já dos inimigos o eia, como o de pisadores. Fugiu a alegria e o regozijo do pomar; nas vinhas já não se canta, nem há júbilo algum; já não se pisarão as uvas nos lagares. Eu fiz cessar o eia dos pisadores. Pelo que por Moabe vibra como harpa o meu íntimo, e o meu coração, por Quir-Heres”.
O profeta sofre e chora por eles, pois vê que o alegre canto dos que pisam as uvas vai desaparecer.

O julgamento de Deus, apesar das súplicas dos Moabitas aos seus deuses – v. 12-14.
• Is 16: 12-14: “Ver-se-á como Moabe se cansa nos altos, como entra no santuário a orar e nada alcança [NVI: ‘Quando Moabe se apresentar cansado nos lugares altos e for ao seu santuário, nada conseguirá’]. Esta é a palavra que o Senhor há muito pronunciou contra Moabe. Agora, porém, o Senhor fala e diz: Dentro de três anos, tais como os de jornaleiros, será envilecida a glória de Moabe, com toda a sua grande multidão; e o restante será pouco, pequeno e débil [NVI: ‘os seus sobreviventes serão poucos e fracos’]”.

Já que Moabe não se arrependeu diante do Senhor e continuou com súplicas vãs aos seus deuses, Deus, então, realizará o Seu julgamento. Aqui são previstos três anos, ou seja, Moabe ficará sabendo que sua ruína está próxima. A bíblia escreve: “Agora, porém, o Senhor fala e diz: Dentro de três anos, tais como os de jornaleiros [sinônimo de ‘trabalhadores’], será envilecida a glória de Moabe, com toda a sua grande multidão; e o restante será pouco, pequeno e débil” (Is 16: 14).

‘Dentro de três anos, tais como os de jornaleiros’, na NVI é: ‘Dentro de três anos, e nem um dia a mais’, o que no original em hebraico é: ‘Como os anos de um contrato de trabalho’. A versão inglesa de King James escreve: ‘como os anos de um mercenário’ (cf. Is 21: 16).
Mercenário é uma pessoa que trabalha meramente por pagamento, especialmente por um salário pago para fazer algo desagradável. Em hebraico é usada a palavra sakiyr (Strong #7916), que significa: um homem com salário por dia ou ano: assalariado, contratado (homem, empregado), mercenário. Isso quer dizer que dentro de três anos precisamente contados, pois os mercenários são muito pontuais na observação do tempo para o qual eles são contratados, a força e a riqueza e outras coisas nas quais Moabe se gloriava, tornar-se-iam desprezíveis para aqueles que antes os admiravam, assim como o seu grande povo, do qual os Moabitas se gabavam. O remanescente seria pequeno e fraco: ‘o restante será pouco, pequeno e débil’ (Is 16: 14).

Neste ponto do estudo parece haver uma distinção entre a profecia do capítulo 15, que se referia à invasão Babilônica, e esta do capítulo 16, que mais parece estar relacionada aos Assírios como algo mais próximo do tempo em que ela foi profetizada por Isaías. Não é possível dizer com certeza de que rei Assírio o profeta estava falando (Salmaneser, Senaqueribe ou Esar-Hadom), mesmo porque não está claro qual o rei de Judá estava no governo quando a profecia foi liberada (Se foi no ano em que o rei Acaz morreu – Isaías 14: 28; ou se no 1º ano, no 4º ou no 11º ano de Ezequias).


• Principal fonte de pesquisa: Douglas, J.D., O novo dicionário da bíblia, 2ª ed. 1995, Ed. Vida Nova.
• Fonte de pesquisa para algumas imagens: wikipedia.org e crystalinks.com

Este texto se encontra no 1º volume do livro:


livro evangélico: O livro do profeta Isaías

O livro do profeta Isaías vol. 1 (PDF)

O livro do profeta Isaías vol. 2

O livro do profeta Isaías vol. 3

The book of prophet Isaiah vol. 1 (PDF)

The book of prophet Isaiah vol. 2

The book of prophet Isaiah vol. 3

Sugestão de leitura:


livro evangélico: Profeta, o mensageiro de Deus

Profeta, o mensageiro de Deus (PDF)

Prophet, the messenger of God (PDF)

Sugestão para download:


tabela de profetas AT

Tabela dos profetas (PDF)

Table about the prophets (PDF)


Autora: Pastora Tânia Cristina Giachetti

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