Capítulo 13: as bestas do mar e da terra (o Anticristo e o falso profeta). Eles operam grandes sinais. Muitos receberão sua marca (666) na mão direita ou na fronte. Seus nomes não estão escritos no Livro da Vida do Cordeiro.
Chapter 13: the beasts rising out of the sea and out of the earth (the Antichrist and the false prophet). They make big signs. Many will receive his mark (666) on their right hand or forehead. Their names are not written in the Lamb’s book of life.
Como eu falei no início, os capítulos 1–11 simbolizam o mundo pelejando contra a igreja e os juízos de Deus em resposta às orações dos santos. A partir do capítulo 12 (Apocalipse 12–22) a bíblia descreve uma perseguição mais implacável contra a igreja do Senhor, sem disfarce, porque Satanás (o dragão) aparece com seus aliados: a besta do mar (o Anticristo), a besta da terra (o falso profeta) e a Babilônia (a grande meretriz).
Nessa 4ª seção do livro de Apocalipse, João descreve várias maravilhas no céu: uma mulher que dá à luz um menino (‘Viu-se grande sinal no céu’ – Ap 12: 1) e que sofre a oposição de Satanás (12: 1-17 – ‘outro sinal no céu’), bestas que se opõem a Deus (Ap 13: 1-18), o Cordeiro no monte Sião, junto com Seus seguidores (Ap 14: 1-20). Depois (Ap 14: 6-20) surgem anjos cujas vozes anunciam aos homens os juízos de Deus, terminando com a ceifa e a vindima.
Nesse capítulo, João descreve as duas bestas que se opõem a Deus: a besta do mar (o Anticristo) e a besta da terra (o falso profeta). Ambos operam grandes sinais e atraem os que não têm seus nomes escritos no Livro da Vida, mas que receberão a marca da besta (666) na mão direita ou sobre a fronte.
• Ap 13: 1-10 (A besta que emerge do mar): “Vi emergir do mar uma besta que tinha dez chifres e sete cabeças e, sobre os chifres, dez diademas e, sobre as cabeças, nomes de blasfêmia. A besta que vi era semelhante a leopardo, com pés como de urso e boca como de leão. E deu-lhe o dragão o seu poder, o seu trono e grande autoridade. Então, vi uma de suas cabeças como golpeada de morte, mas essa ferida mortal foi curada; e toda a terra se maravilhou, seguindo a besta; e adoraram o dragão porque deu a sua autoridade à besta; também adoraram a besta, dizendo: Quem é semelhante à besta? Quem pode pelejar contra ela? Foi-lhe dada uma boca que proferia arrogâncias e blasfêmias e autoridade para agir quarenta e dois meses; e abriu a boca em blasfêmias contra Deus, para lhe difamar o nome e difamar o tabernáculo, a saber, os que habitam no céu. Foi-lhe dado, também, que pelejasse contra os santos e os vencesse. Deu-se-lhe ainda autoridade sobre cada tribo, povo, língua e nação; e adorá-la-ão todos os que habitam sobre a terra, aqueles cujos nomes não foram escritos no Livro da Vida do Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo. Se alguém tem ouvidos, ouça. Se alguém leva para cativeiro, para cativeiro vai. Se alguém matar à espada, necessário é que seja morto à espada. Aqui está a perseverança e a fidelidade dos santos”.
No capitulo 13 é descrito o surgimento da besta do mar, o Anticristo, tentando mostrar-se poderoso e invencível (Ap 13: 4) e proferindo blasfêmias por um curto período de tempo (42 meses, ou seja, 3 ½ anos – Ap 13: 5) e perseguindo ferozmente os santos do Senhor (Ap 13: 7). Ao seu lado surge outra besta que emerge da terra (o falso profeta), que também opera sinais e maravilhas e apóia a besta do mar.
O Anticristo é chamado de: ‘Pequeno chifre’ por Daniel (Dn 7: 8); o ‘abominável da desolação’ por Jesus (Mt 24: 15; Mc 13: 14); o ‘Homem da iniqüidade’ ou ‘o filho da perdição’ ou ‘o iníquo’ por Paulo (2 Ts 2: 3; 8-9). Apenas João na sua epístola o chama de anticristo (1 Jo 2: 18; 22; 1 Jo 4: 3), e em Apocalipse o chama de ‘besta’ (mais especificamente, se referindo à besta do mar – Ap 13: 1).
O culto imperial, na província da Ásia Menor evidentemente sugeriu algumas de suas características a João.
O termo ‘besta’ vem do grego ‘thêrion’ (= animal perigoso), e é representado por um grande e feroz animal que, dentro do simbolismo bíblico, representa um poderoso reino, um grande império.
• Ap 13: 1-3: “Vi emergir do mar uma besta que tinha dez chifres e sete cabeças e, sobre os chifres, dez diademas e, sobre as cabeças, nomes de blasfêmia. A besta que vi era semelhante a leopardo, com pés como de urso e boca como de leão. E deu-lhe o dragão o seu poder, o seu trono e grande autoridade. Então, vi uma de suas cabeças como golpeada de morte, mas essa ferida mortal foi curada; e toda a terra se maravilhou, seguindo a besta”.
Aqui João descreve a besta: semelhante a leopardo, com pés como de urso e boca como de leão. Ela também tinha dez chifres e sete cabeças e, sobre os chifres, dez diademas (NVI, ‘coroas, uma sobre cada chifre’) e, sobre as cabeças, nomes de blasfêmia (cf. Dn 7: 8; 11; 20; 24). Seus chifres são emprestados da quarta fera do livro de Daniel (Dn 7: 7); suas sete cabeças indicam que sua autoridade derivará do dragão (Ap 12: 3; Ap 12: 17).
Podemos notar uma semelhança na linguagem simbólica usada por João para descrever o dragão (Ap 12: 3): “Viu-se, também, outro sinal no céu, e eis um dragão, grande, vermelho, com sete cabeças, dez chifres e, nas cabeças, sete diademas”. A besta do mar (Ap 13: 1) descrita aqui também tem “dez chifres e sete cabeças e, sobre os chifres, dez diademas e, sobre as cabeças, nomes de blasfêmia”. E João confirma no v. 2b que seu poder vem do dragão: “E deu-lhe o dragão o seu poder, o seu trono e grande autoridade”.
‘Sete cabeças’ e ‘sete’ diademas simbolizam o esplendor, poder e glória de Satanás como deus deste século (Ap 13: 1).
‘Dez chifres’ simbolizam sua abrangência universal, total sobre a terra e sua autoridade total sobre o reino das trevas; chifre é símbolo de poder.
Vamos nos lembrar da aparência dos animais vistos por Daniel (Dn 7: 1-28): leão com asas de águia nas costas (Dn 7: 4 = simbolizava a Babilônia), urso com três costelas na boca (simbolizava os reinos da Média e da Pérsia), leopardo com quatro asas de ave costas e quatro cabeças (Simboliza a Grécia), e o quarto animal com aparência espantosa e terrível, com grandes dentes de ferro, extremamente forte (Dn 7: 7), devorando tudo ao seu redor e portando em sua cabeça dez chifres (Dn 7: 7; Dn 7: 19; Dn 7: 24 = Roma).
Os três animais: o leopardo, o urso e o leão (encontrados em Dn 7: 4-6 como símbolos dos impérios que precederam Roma) infundiram todas as suas características nas qualidades do Império Romano: a rapidez de conquista dos macedônios (gregos), a força e a tenacidade (afinco, constância, obstinação) de propósito dos persas, e a voracidade babilônica. Após a sua queda, o Império Romano se transformou em reinos separados, cessando a forma imperial de governo. Mesmo assim, ele continuou a existir. A cabeça golpeada de morte simboliza a falta de um imperador para governá-lo. A profecia de Ap 13: 3 simboliza restauração da forma imperial de governo; mais do que um império confederado, a cabeça cuja ferida mortal foi curada significa que existe um imperador novamente (a Besta), portanto, o império foi restaurado.
Vários personagens na História foram considerados como Anticristo: para Daniel, ele foi personificado na pessoa de Antíoco IV Epifânio. Tito Vespasiano foi outro imperador considerado uma figura do Anticristo escatológico, pois destruiu Jerusalém e o Templo em 70 DC de forma bastante violenta e perseguiu os cristãos e os judeus. Para João, o Anticristo era Nero, pois supostamente incendiou Roma durante a noite de 18 para 19 de julho de 64, sendo que o incêndio durou cinco a seis dias, e depois culpou os cristãos. As opiniões divergem quanto a esse evento entre os escritores antigos: Suetônio, Dião Cássio, Tácito e outros. Depois da morte de Nero, surgiu uma lenda de que ele ressuscitaria. Domiciano foi considerado o segundo Nero (Entre muitas atrocidades que cometeu, esse imperador exilou João na ilha de Patmos). No séc. XVI, o Anticristo era a figura do Papa, segundo o reformista João Calvino. A frase que está escrita em letras latinas na mitra do Papa, ‘Vicarivs Filii Dei’, i.e., ‘Substituto do Filho de Deus’ inspiraram essa visão entre os reformadores da igreja. Hitler e muitos outros governantes na Era Contemporânea também foram considerados ‘anticristos’, pois infundiram terror e morte, perseguiram a igreja e tentaram destruir o Cristianismo. Mas o Anticristo se levantará mesmo no final dos tempos, na época da segunda vinda de Jesus.
Portanto, para a época de João, a besta que emerge do mar significa um imperador do poderoso Império Romano. O mar representa o mundo, as nações incrédulas: Ap 17: 15: “Falou-me ainda: As águas que viste, onde a meretriz [a cidade de Roma; a igreja apóstata, prostituída com as abominações mundanas] está assentada, são povos, multidões, nações e línguas”.
Mesmo que o espírito do anticristo já esteja entre nós (significando: a idéia, a força predominante, a índole, a tendência, o pensamento contrário a Cristo), o Anticristo só será conhecido em forma de um homem na segunda metade da Grande Tribulação, quando ele mostrará seu verdadeiro caráter (Dn 9: 27). O espírito do anticristo é um sistema de governo, impérios, reis, um estado totalitário oposto à obra de Deus.
A Besta que emerge do mar (o Anticristo) exercerá a função de rei ou governante. Ele irá governar o mundo na segunda metade da Grande Tribulação. Na 1ª metade, o Anticristo se mostrará favorável, tentando unificar países e pacificar o mundo e prometerá solução para os problemas mundiais, mas na 2ª metade ele revelará seu verdadeiro caráter. Ele vai unir todas as nações sob o seu poder econômico, político e militar contra a verdadeira Igreja de Cristo, mas o Messias (Jesus) vai derrotá-lo.
O Anticristo vai surgir no período da Grande Tribulação, num tempo de apostasia onde a fé e as coisas de Deus foram abandonadas em prol do misticismo e do sincretismo religioso e quando as pessoas estiverem vivendo em apatia e sonolência espiritual. Ele é o pequeno chifre descrito em Dn 7: 8. Ele aparecerá num tempo de grande turbulência política, social e religiosa; será um período de muita inquietação, terremotos, epidemias, fomes, guerras. Então, ele prometerá solução para os problemas mundiais.
Realizará grandes milagres, fará sinais e prodígios de mentira (2 Ts 2: 9-10), pois neste momento haverá falsos ensinos, heresia religiosa (2 Ts 2: 11) e as pessoas darão ouvidos a doutrinas de demônios, com muita literatura esotérica e mística. Com tantos prodígios, ele será objeto de adoração (Ap 13: 4).
Os únicos que se oporão a ele serão os que têm os nomes escritos no livro da Vida do Cordeiro (Ap 13: 8 cf. Ap 3: 5; Ap 17: 8; Ap 21: 27; Ap 20: 15). Ele pelejará contra os santos e os vencerá (v.7).
Paulo escreveu sobre o homem da iniqüidade em 2 Ts 2: 6 e diz que tem algo que o detém; e no v. 7 ele diz que há alguém que o detém. O algo é a lei, por isso ele vai aparecer num tempo em que não há mais lei (anomia = sem lei); e aquele que agora o detém é quem faz a lei acontecer, ou seja, o governo institucionalizado. Por isso, ele surgirá quando não houver lei, quando houver confusão política e social e apostasia religiosa.
• Ap 13: 11-18 (A besta que emerge da terra): “Vi ainda outra besta emergir da terra; possuía dois chifres, parecendo cordeiro, mas falava como dragão. Exerce toda a autoridade da primeira besta na sua presença. Faz com que a terra e os seus habitantes adorem a primeira besta, cuja ferida mortal fora curada. Também opera grandes sinais, de maneira que até fogo do céu faz descer à terra, diante dos homens. Seduz os que habitam sobre a terra por causa dos sinais que lhe foi dado executar diante da besta, dizendo aos que habitam sobre a terra que façam uma imagem à besta, àquela que, ferida à espada, sobreviveu; e lhe foi dado comunicar fôlego à imagem da besta, para que não só a imagem falasse, como ainda fizesse morrer quantos não adorassem a imagem da besta. A todos, os pequenos e os grandes, os ricos e os pobres, os livres e os escravos, faz que lhes seja dada certa marca sobre a mão direita ou sobre a fronte, para que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tem a marca, o nome da besta ou o número do seu nome. Aqui está a sabedoria. Aquele que tem entendimento calcule o número da besta, pois é número de homem. Ora, esse número é seiscentos e sessenta e seis”.
A besta que emerge da terra representa a religião apóstata, a saber, o falso profeta.
O Anticristo será realmente manifesto (2 Ts 2: 3; 2 Ts 2: 7-12; Dn 9: 27; Dn 11: 31; Dn 12: 11) na pessoa de um líder político, um governante ímpio (a besta que emerge do mar – Ap 13: 1-10 – simbolizando o Império romano, na época de João) aliado a dez reis, e auxiliado por um líder religioso, o falso profeta (A besta que emerge da terra – Ap 13: 11-15), na segunda metade da Grande Tribulação (Dn 9: 27; Dn 12: 1-2; Mt 24: 15-31; Mc 13: 3-27; Lc 21: 5-28; Ap 7: 14). Na 1ª metade, o Anticristo se mostrará favorável às nações, mas na 2ª metade ele revelará seu verdadeiro caráter. O poder da Besta que emerge da terra (o falso profeta) é ‘manso’, utilizando-se de piedade e persuasão para convencer as pessoas. O falso profeta usará de prodígios de mentira (2 Ts 2: 9), virá a enganar as pessoas fazendo-os acreditar na besta (a besta do mar ou Anticristo: Ap 13: 1-10) como se ela fosse o Messias prometido. Israel, por exemplo, sempre viu o Messias como um líder físico, material, se manifestando com poder no mundo natural, um rei (semelhante a Davi, por exemplo) que um dia virá livrá-los do poder opressor dos gentios. Mas o falso profeta só vai enganar aqueles que não aceitaram e nem vão aceitar Jesus como o Messias e Filho de Deus (Ap 13: 8, os que não estão inscritos no Livro da Vida do Cordeiro), pois a Igreja verdadeira, fiel a Cristo, aquelas pessoas que O aceitarem e O reconhecerem como Senhor e Salvador resistirão ao falso profeta e à Besta, não apostatarão. Enquanto que os chifres da besta que emerge do mar (Ap 13: 1) são políticos (reis), atuando no mundo físico, o poder do falso profeta (A besta que emerge da terra) atua no âmbito espiritual, enganando as pessoas de toda a Terra (Ap 13: 7).
Outra coisa que acho importante aqui é a palavra grega usada para terra: ‘ge’ (ou gês), que significa: a forma contraída de uma palavra primitiva com os significados de: solo, conseqüentemente, uma região, ou a parte sólida ou a totalidade do globo terrestre (incluindo seus ocupantes): país, terreno, solo, terra, mundo, a Terra. Por conseguinte, nós podemos dizer aqui que se trata do planeta Terra, de maneira completa; as bestas terão domínio universal.
O Falso Profeta vai se vestir com uma roupa de religiosidade e, assim, enganar os desavisados de que o Anticristo é Deus. Ele vai fazer de tudo que estiver ao seu alcance para se comparar a Jesus como Sacerdote e Profeta. Já podemos ver hoje esse sincretismo religioso citado acima nas seitas ocultistas misturadas com as doutrinas da igreja, nas seitas orientais se infiltrando no Ocidente, a influência cada dia maior do satanismo, das seitas que se valem da invocação de mortos e no culto dado ao homem (Humanismo). O Humanismo é uma perspectiva ou sistema de pensamento que atribui importância primordial aos assuntos humanos, e não aos assuntos divinos ou sobrenaturais. As crenças humanistas enfatizam o valor potencial e a bondade dos seres humanos, enfatizam as necessidades humanas comuns e buscam apenas formas racionais de resolver os problemas humanos.
• Ap 13: 16-18 – menciona a marca da besta, que estará na fronte ou sobre a mão dos que não têm seus nomes escritos no Livro da Vida do Cordeiro. A bíblia diz: “A todos, os pequenos e os grandes, os ricos e os pobres, os livres e os escravos, faz [está falando sobre o falso profeta, a besta da terra] que lhes seja dada certa marca sobre a mão direita ou sobre a fronte (cf. Ap 14: 9), para que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tem a marca, o nome da besta ou o número do seu nome (cf. Ap 15: 2). Aqui está a sabedoria. Aquele que tem entendimento calcule o número da besta, pois é número de homem. Ora, esse número é seiscentos e sessenta e seis”.
Em hebraico, atribui-se um valor numérico definido a cada letra, o que se chama guematria ou gematriya (a numerologia judaica), onde uma palavra é o somatório dos valores das letras que a compõem. Esse é um método esotérico muito usado pela Cabala para explicar as Escrituras, ou seja, pelo valor numérico das palavras. Dessa forma, segundo os cálculos de letras hebraicas e gregas, alguns personagens na história tiveram seu nome calculado como 666. Por exemplo: Nero César, Domiciano, Hitler e a frase que está escrita na mitra do Papa em letras latinas, ‘Vicarivs Filii Dei’ (‘Substituto do Filho de Deus’), como consideraram os reformadores da Idade Média. Nada disso, entretanto, pode ser considerado como uma informação confiável. Só sabemos que 6 é o número do homem; para uns, é o número imperfeito, símbolo de fracasso, da maldade em grau superlativo, apesar de Satanás ter limitações (não pode tocar em Deus e nos que estão no céu; não pode gerar a apostasia nos verdadeiros crentes).
Na verdade, não se sabe o que é ou como é a marca da besta.
Sob a ótica da filosofia grega a carne era má, mas o espírito era bom [os maniqueístas do século IV e V, por exemplo, diziam isso. O maniqueísmo era uma religião (já extinta hoje) onde os homens estavam isentos de culpa, independentemente das injustiças que praticavam. A matéria era má por natureza, mas o espírito era bom; seus ‘eleitos’ conseguiam a purificação através de uma rigorosa vida ascética. Santo Agostinho de Hipona foi influenciado pelo maniqueísmo na sua juventude]. Por isso, João diz que quem não crê que Jesus Cristo veio em carne é o anticristo (1 Jo 4: 2-3). Os novos convertidos gentios da época de João não acreditavam que o Filho de Deus, que era bom, pudesse encarnar num corpo humano como o nosso.
Fontes de pesquisa:
• O Novo Dicionário da Bíblia – J. D. Douglas – edições vida nova, 2ª edição 1995.
• Rev. Hernandes Dias Lopes – Primeira Igreja Presbiteriana de Vitória (‘Estudo em Apocalipse’ – pregações online).
• Wikipedia.org
• Fonte para a maioria das imagens: wikipedia.org; Filme: ‘O Apocalipse’ (‘The Apocalypse’) – Coleção: A Bíblia Sagrada.
Autora: Pastora Tânia Cristina Giachetti
PIX: relacionamentosearaagape@gmail.com