Estudo sobre a função do homem e da mulher e sobre o casamento, como foi estabelecido por Deus; comentário sobre celibato, divórcio e a possibilidade de um segundo casamento; sobre as viúvas e as condições da mulher no AT.

Study about the role of men and women and about marriage, as established by God; commentary on celibacy, divorce and the possibility of a second marriage; about widows and the conditions of women in the OT.


Estudo sobre casamento




Deus criou a mulher para andar em condições de igualdade com o homem, mas com a Queda o projeto inicial de Deus faliu. Também, com a passagem dos séculos foi crescendo a tendência, sob ensinamento rabínico, de tornar o homem mais proeminente que a mulher. Jesus veio resgatar a dignidade dela.

É função do homem: a fundação da família e da sociedade, ser responsável por ensinar a mulher, trabalhar para provisão da família, guardar e proteger a mulher, semear. A função da mulher é: ser auxiliadora, precisa ser ensinada, portanto, necessita de comunicação; se ajustar ao homem (‘costela’), ser uma multiplicadora (ela recebe, multiplica e devolve), ser uma incubadora (cuidar e dar vida). Ela precisa ser suprida para depois multiplicar o suprimento. Por ser o homem um semeador em todas as áreas, deve ter cuidado com o que semeia na mulher para que ela multiplique e lhe devolva a semente corretamente. Por exemplo: um espermatozóide que é semeado nela, depois de nove meses é devolvido como um ser humano completo. Na área emocional, se ela receber carinho e amor da parte do homem é isso que ela vai devolver a ele, mas se ele semear nela revolta e ódio é isso que ele vai colher de forma multiplicada. Outro ponto importante é que o homem trabalha para sustentar a família e para trazer provisão para dentro de sua casa; não é função da mulher fazer isso. Ela trabalha para se realizar profissionalmente e liberar o potencial que Deus colocou dentro dela. Entretanto, se ela se vir sobrecarregada com o dever de sustentar a casa, o que muitas vezes acontece pelo fato do marido estar desempregado, isso vai gerar sérios problemas no relacionamento. Ela se sente com um fardo para o qual não foi preparada para carregar, o que gera revolta e impede o fluir do amor verdadeiro na relação conjugal.

Assim, vamos entender o que Deus planejou na eternidade para os dois sexos para podermos entender também o que uma escolha errada nesta área pode abrir brecha para Satanás agir. A mulher foi criada para ser uma auxiliadora do homem e andar em interdependência com ele. Deus lhe deu uma sensibilidade maior às coisas espirituais, por isso tem maior capacidade de influência que o homem. Também precisa ser ensinada e orientada por ele. Como vimos no tema a criação do homem e da mulher havia diálogo entre Adão e Eva, por isso o relacionamento era harmonioso. Em Gn 2: 24 está escrito: “Por isso, deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne”. Em Mt 19: 4-6 Jesus volta ao mesmo assunto quando diz: “Então, respondeu ele: não tendes lido que o Criador, desde o princípio, os fez homem e mulher e que disse: Por esta causa deixará o homem pai e mãe e se unirá a sua mulher, tornando-se os dois uma só carne? De modo que já não são mais dois, porém uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem”. Jesus deu enfoque ao fato de Deus ter unido, assim como falou claramente sobre a instituição do matrimônio legal aqui na terra, abençoada por Ele diante dos homens. Estou trazendo este comentário para alertar sobre as outras práticas humanas ilegais em relação a isso, como fornicação, prostituição e adultério, que abrem brecha para a assolação do inimigo. Com a queda do homem o projeto de Deus desmoronou.

O homem, ser masculino, passou a se desviar do seu projeto inicial em relação ao amor, à entrega, à provisão, à submissão a Deus e ao compromisso com Ele e com sua mulher. Passou a ser omisso em relação às suas obrigações e a abusar do poder e da autoridade que Deus lhe deu, oprimindo a mulher. Ela, por sua vez, passou a ser uma competidora do homem, ao invés de sua auxiliadora, deixando o ciúme, a maledicência, a sedução e a influência negativa entrarem no relacionamento.


A serpente no Éden


Outra semente maligna implantada pela serpente no interior da mulher foi a rebeldia, não só ao homem, como seu marido, mas a todos os tipos de autoridade delegada por Deus, o que piorou o seu estado durante os séculos que se sucederam, criando um cativeiro e uma ‘prisão’, onde ela passou a ser oprimida, humilhada, desrespeitada em sua dignidade em todos os sentidos. Isso tudo acarretou nela um comportamento mais inflexível, fazendo-a até perder sua feminilidade. Passou a fazer coisas que homens faziam com mais freqüência como beber, fumar, jogar, viver uma vida sexual mais libertina e sem compromisso etc. Os séculos se passaram e, em prol da sua libertação e busca pela própria dignidade e respeito, a mulher ‘se perdeu’, pois passou a usar a maneira de lutar do mundo, não a de Deus. Esse comportamento rebelde precisa ser tratado pelo Senhor para interromper o ciclo de mau relacionamento familiar que gera todo o tipo de desordem.

Por isso, Paulo fala em Ef 5: 24-25: “Como, porém, a Igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres sejam em tudo submissas ao seu marido. Maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a Igreja e a si mesmo se entregou por ela”. E no versículo 31 ele repete o que Jesus disse: “Eis por que deixará o homem a seu pai e a sua mãe e se unirá à sua mulher, e se tornarão os dois uma só carne”.

Submissão implica sustentar uma missão, ou seja, sustentar a direção dada por Deus ao homem em relação a tudo, inclusive a família. Portanto, se o homem não ouvir a Deus e negligenciar sua posição de ‘cabeça’ da família, de ‘teto de sua própria casa’, a família perece, a casa fica sem ‘telhado’ e o alicerce, que é a mulher, fica sem cobertura (fica desprotegida). Talvez, para evitar polêmica em torno disso é que Paulo fala em 1 Co 7: 8-9; 32-34a e 35: “E aos solteiros e viúvos digo que lhes seria bem se permanecessem no estado em que também eu vivo. Caso, porém, não se dominem, que se casem; porque é melhor casar do que viver abrasado [aqui ele fala que a instituição do casamento é melhor do que a relação sem compromisso, que abre brecha para Satanás, como: prostituição, adultério e fornicação]... O que realmente eu quero é que estejais livres de preocupações. Quem não é casado cuida das coisas do Senhor, de como agradar ao Senhor; mas o que se casou cuida das coisas do mundo, de como agradar a esposa, e assim está dividido... Digo isto em favor dos vossos próprios interesses; não que eu pretenda enredar-vos, mas somente para o que é decoroso e vos facilite o consagrar-vos, desimpedidamente, ao Senhor”. Os maridos devem tratar a esposa com dignidade, segundo a Palavra (1 Pe 3: 7): “Maridos, vós, igualmente, vivei a vida comum do lar, com discernimento e, tendo consideração para com a vossa mulher como parte mais frágil, tratai-a com dignidade, porque sois, juntamente, herdeiros da mesma graça de vida, para que não se interrompam as vossas orações”. Isso fará com que ela lhe seja submissa, espontaneamente, através do amor, além do que essa união amorosa facilitará a oração do casal diante do trono de Deus.

Celibato

A questão em si não é casar ou deixar de casar, mas permanecer na vocação em que se foi chamado por Deus. O casamento é um chamado de Deus, para o homem ou para a mulher, da mesma forma que permanecer solteiro também o é, dependendo da Sua escolha soberana e do livre-arbítrio humano. O conceito de celibato foi discutido por Jesus em Mt 19: 11-12 quando diz: “Nem todos estão aptos para receber este conceito, mas apenas aqueles a quem é dado. Porque há eunucos de nascença; há outros a quem os homens fizeram tais; e há outros que a si mesmos se fizeram eunucos, por causa do reino dos céus. Quem é apto para o admitir admita”. O que Ele queria dizer é que o celibato (permanecer solteiro) voluntário como uma consagração pessoal e total para Sua obra não é para todos, assim como uma separação total do trabalho secular.

Paulo foi um caso de celibato, pelo visto voluntário, por escolha pessoal (1 Co 7: 7: “Quero que todos os homens sejam tais como também eu sou; no entanto, cada um tem de Deus o seu próprio dom; um, na verdade, de um modo; outro, de outro”).

Jeremias foi outro caso de celibato, só que determinado por Deus (Jr 16: 2: “Não tomarás mulher, não terás filhos nem filhas neste lugar”). Para um judeu, que tem a instituição familiar como algo forte e como um sinal da bênção de Deus sobre si, receber a ordem do próprio Criador para não casar deve ter sido um grande fardo sobre Jeremias, quase que uma maldição, mas esta atitude era necessária para poder desempenhar o ministério para o qual foi chamado. Além disso, era uma atitude protetora de Deus em relação ao profeta, pois muitas famílias em Israel seriam destruídas pelo jugo babilônico, inclusive a de Jeremias, e ele também sofreria com isso. Por aí, podemos ver os conflitos existentes na sua personalidade. Por muitos, ele foi chamado “o profeta chorão”. Talvez, sua solidão e suas carências, além de sua grande responsabilidade, o tenham feito sentir a sensação de viver um grande fardo, ao invés de uma vida prazerosa, apesar das dificuldades inerentes a ela. Para ele, o mundo deve ter parecido bem hostil. Apenas a força de Deus sobre ele e sobre o seu chamado deve tê-lo feito superar sua missão.

Tanto para Paulo como para Jeremias, isso nada tinha a ver com a lei do Nazireado descrita por Moisés, pois os três Nazireus (separados para o Senhor) vitalícios descritos na bíblia (Samuel, Sansão e João Batista) tiveram a liberdade de se casar, se quisessem. Samuel se casou e teve dois filhos: Joel e Abias. Sansão teve várias mulheres (embora um casamento legal apenas) e João Batista não se casou.

Devemos lembrar também que a cultura judaica da época que Paulo escreveu tudo isso via a viúva e a mulher solteira de uma maneira um tanto problemática para a sociedade por não terem quem cuidasse delas, não lhes sendo permitido trabalhar como hoje para manterem o seu sustento. Portanto, era quase que imperativo que a mulher se casasse.

As viúvas

As viúvas eram desprezadas pelos homens, por isso Deus demonstrava cuidados especiais por elas especialmente se não tivessem filhos: Dt 25: 5 (levirato), Êx 22: 22 (não oprimi-las), Dt 14: 29 (participar dos dízimos), Dt 16: 11 e 14 (participar das festas) e Dt 24: 17 (não extorqui-las). Elas tinham muita necessidade de proteção.

As condições da mulher no AT

Em decorrência da Queda, Deus tentou resgatar com o homem o seu relacionamento com Ele, por isso fez alianças, principalmente através de Moisés, dando ao povo as Suas leis. Pelas leis hebraicas percebemos que a mãe de família deveria ser honrada (Êx 20: 12), respeitada (Lv 19: 3) e obedecida (Dt 21: 18); daria nome aos filhos e seria responsável por sua educação primária (Gn 29: 32b; 33b; 34b; 35b; Gn 30: 6; 8; 11; 13; 20; 21; 23-24; Gn 35: 18; Gn 38: 4). Freqüentava os cultos de adoração (Lc 2: 36-38) e levava suas ofertas para sacrifícios. O voto de Nazireado também podia ser assumido pela mulher, ao procurar dedicar-se especialmente à adoração a Deus (Nm 6: 2). Estava isenta do trabalho no sábado (Êx 20: 10) e, se fosse vendida como escrava, tinha de ser alforriada com o homem no 7º ano (Dt 15: 12). Se não houvesse herdeiros masculinos em sua casa, a mulher poderia herdar e tornar-se proprietária de terras com todos os direitos legais (Nm 27: 8; Nm 36: 1-13). Mulheres como Miriã (Êx 15: 20), Débora (Jz 4: 4) e Hulda (2 Cr 34: 21-22) tiveram uma relação pessoal direta com Deus. Não só no AT isso era verdade, mas também no NT, como é o caso da profetisa Ana (Lc 2: 36-38), quando Jesus foi apresentado no templo, passados os dias da purificação de Maria segundo a lei de Moisés (Lv 12: 1-8): 40 dias para o caso de filho homem e 80, no caso do bebê ser uma menina.

Como já dissemos, com a passagem dos séculos, mesmo após as leis serem estabelecidas, foi crescendo a tendência, sob ensinamento rabínico, de tornar o homem mais proeminente que a mulher, eliminando pouco a pouco, a idéia ensinada por Gn 2: 20.

Jesus veio resgatar a dignidade da mulher. Portanto, ofereceu a elas o mesmo meio de salvação que para os homens. Ele incluiu as mulheres nas ilustrações de Seus ensinamentos, deixando claro que Sua mensagem envolvia as mesmas. Assim, honrando-as, Ele situou a mulher em posição de igualdade com o homem, exigindo o mesmo padrão para ambos os sexos e oferecendo o mesmo meio de salvação para ambos.


As mulheres que seguiam Jesus

Outros comentários: adultério, separação

1º) O sétimo mandamento da lei de Deus é: “Não adulterarás”. O adultério é a violação do voto de fidelidade conjugal. Portanto não é aprovado diante de Deus. Quando isso ocorre, o pecado deve ser limpo através do arrependimento e do perdão e, quando não é mais possível a reconciliação, está liberado da parte de Deus o divórcio (Mt 5: 27-32; Mt 19: 7-9 e Dt 24: 1-4). Entretanto, isso traz complicações para as duas partes envolvidas, pois foi deixada uma marca. A separação que decorre desse ato de adultério traz feridas emocionais e espirituais que demoram a ser cicatrizadas. Portanto, a carne deve se submeter ao domínio do Espírito de Deus. Dessa forma, há sempre chance de uma reconstrução.

2º) Em 1 Co 7: 10-11 está escrito: 10 “Ora, aos casados ordeno, não eu, mas o Senhor, que a mulher não se separe do marido 11 (se, porém, ela vier a separar-se, que não se case ou que se reconcilie com o seu marido); e que o marido não se aparte de sua mulher”. Isso quer dizer que, se houver separação entre o casal, a bíblia orienta a não haver outro casamento, ou então, que se reconciliem. Nestes versículos, a palavra grega usada para “separar-se” é “chorizo” ou “chorizetai” (Strong #g5563), que significa: partir, separar, ir embora (“que a mulher não se separe do marido... se, porém, ela vier a separar-se”). Já na segunda parte do versículo 11 (“que o marido não se aparte de sua mulher”), a palavra grega é “aphiemi” ou “aphienai” (Strong #g863), que significa: repudiar, mandar embora, abandonar, deixar sozinho, deixar de lado. Podemos dizer que aqui se trata de uma separação não formalizada, como um desquite, por exemplo. Entre os judeus o divórcio era permitido apenas quando havia adultério, e a palavra grega para “divórcio” é “apostasion” – Strong #g647. Aqui, precisamos fazer um parêntesis para explicar que cada caso é um caso, e que se não é possível a reconciliação, é melhor a separação legal através do divórcio. Assim, ou se permanece casado ou se faça o divórcio, mas não o desquite, onde se fica no meio do caminho, e que acaba levando a uniões ilegais como o adultério ou a fornicação. Mas há um comentário sobre divórcio e a possibilidade de um segundo casamento no final da página.

3º) Em 1 Co 7: 12-15, Paulo fala que o cônjuge crente santifica o incrédulo e que não convém separar. Entretanto, se o cônjuge incrédulo quiser se apartar, o irmão ou a irmã não está mais presa à escravidão. Ele enfoca na segunda parte do versículo 15: “Deus vos tem chamado à paz”. O mais importante de tudo é estar em paz dentro de um relacionamento e em paz com o Senhor.

Resumindo

Com tudo isso, podemos aprender que Deus fez tudo da maneira perfeita, mas o ser humano, por sua rebeldia e egoísmo trouxe dor e sofrimento à sua própria vida, saindo do projeto divino. Por isso, devemos lutar pelo amor dentro das famílias para que a semente da destruição não se transmita às futuras gerações. O que um casal faz de certo ou de errado se reflete na vida dos filhos, e o seu bom ou seu mau exemplo trazem repercussões. As feridas emocionais são difíceis de tratar e os descendentes vão repetir em seus próprios relacionamentos o padrão doente dos pais. Que hoje possa haver uma reflexão sobre isso e Jesus venha a interromper toda a assolação nesta área no meio do Seu povo.

As perversões sexuais e as uniões pecaminosas

Vamos falar um pouco sobre as perversões sexuais e as uniões pecaminosas, portanto, proibidas por Deus. Paulo escreveu sobre algumas situações da vida que precisam ser direcionadas pelo Senhor para receberem a verdadeira cura. E a cura real é decorrente do entendimento do que é certo e do que é errado. Vamos repetir primeiro o que Jesus disse em Mt 19: 4-6: “Então, respondeu ele: não tendes lido que o Criador, desde o princípio, os fez homem e mulher e que disse: Por esta causa deixará o homem pai e mãe e se unirá a sua mulher, tornando-se os dois uma só carne? De modo que já não são mais dois, porém uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem”. Como falamos anteriormente, Jesus deu enfoque ao fato de Deus ter unido, assim como disse claramente sobre a instituição do matrimônio legal aqui na terra, abençoada por Ele diante dos homens. As outras práticas humanas ilegais em relação a isso são: poligamia, fornicação (relações sexuais fora do casamento; o famoso e conhecido “namorar” ou “ficar”, para certas pessoas), prostituição, homossexualismo, lesbianismo, adultério, incesto (sexo entre pais e filhos ou entre irmãos), narcisismo (estado em que a libido é dirigida ao próprio ego; amor excessivo a si mesmo) e outras deturpações sexuais e compulsões que só abrem brecha para a assolação do inimigo.

Neste caso, antes de colocarmos a Palavra, ainda sobra um comentário: muitas doenças sexualmente transmissíveis são causas de problemas, assim como outras doenças emocionais e espirituais podem ser “contraídas” com esses atos ilícitos. Essa estratégia suja ocorre, principalmente, no caso de estupro e violência. Portanto, as “forças contrárias” se manifestam com destruição na vida de alguém através de contatos sexuais não aprovados pelo Senhor. Quando uma pessoa pratica de maneira inconseqüente esses atos, ela se esquece que a Palavra de Deus não muda (“Por isso, deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne” – Gn 2: 24). Assim, mesmo não permanecendo com o antigo parceiro, ela criou vínculos carnais e espirituais de união matrimonial e que permanecem como um “laço” ao seu caminhar. É uma coisa forte, a ponto de Deus comparar a nossa união espiritual com Ele a um contrato de casamento. Por isso a necessidade de se conscientizar desses fatos, pois só o arrependimento sincero diante dEle pode liberar a pessoa, e o Seu sangue vertido na cruz é a única maneira de desfazer os antigos pactos. Outro comentário é que o ser humano, se rebelando contra Deus, não só começou a idolatrar animais e seres inanimados, como também a si próprio e suas paixões, entre elas o sexo. Por isso, muita mística, hoje em dia, em torno de algo tão simples. Quando o Espírito está presente e o amor é pleno na doação, tanto no âmbito físico como no emocional e no espiritual, não há necessidade de artes de sedução ou qualquer outra prática que possa estimular o parceiro. Vestes, objetos ou medicamentos não substituem o amor verdadeiro. Através dessas coisas, o diabo tenta usar a mesma arma que usou no Éden: a sedução que, espiritualmente falando, não é aprovada por Deus.

Vamos aos textos:
• Rm 1: 26-27: “Por causa disso, os entregou Deus a paixões infames; porque até as mulheres mudaram o modo natural de suas relações íntimas por outro, contrário à natureza; semelhantemente, os homens também, deixando o contato natural da mulher, se inflamaram mutuamente em sua sensualidade, cometendo torpeza, homens com homens, e recebendo, em si mesmos, a merecida punição pelo seu erro”.

• Gl 5: 18-21: “Ora, as obras da carne são conhecidas e são: prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, ciúmes, ira, discórdias, dissensões, facções, invejas, bebedices, glutonaria e coisas semelhantes a estas, a respeito das quais eu vos declaro, como já, outrora, vos preveni, que não herdarão o reino de Deus os que tais coisas praticam”.

• 1 Co 6: 9-12 (ARA): “Ou não sabeis que os injustos não herdarão o reino de Deus? Não vos enganeis: nem impuros (sexualmente imorais), nem idólatras, nem adúlteros, nem efeminados, nem sodomitas, nem ladrões, nem avarentos, nem bêbados, nem maldizentes, nem roubadores herdarão o reino de Deus. Tais fostes alguns de vós; mas vós vos lavastes, mas fostes santificados, mas fostes justificados em o nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito do nosso Deus. Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas convêm. Todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma delas”.

• 1 Co 6: 9-12 (NVI, versão atual): “Vocês não sabem que os injustos não herdarão o reino de Deus? Não se deixem enganar: nem os sexualmente imorais, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem homens que têm relações sexuais com outros homens [na NVI ™ © 1993, 2000 – 3ª impressão, Editora Vida, 2003, está escrito: “Nem homossexuais passivos ou ativos”; e a nota de rodapé escreve: “nem efeminados” – “o termo grego refere-se a homens que se submetem a todo tipo de depravação sexual com outros homens”], nem os ladrões, nem os avarentos, nem os alcoólatras, nem os caluniadores, nem os trapaceiros herdarão o reino de Deus. Alguns de vocês foram assim. Contudo, foram lavados, foram santificados, foram justificados no nome do Senhor Jesus Cristo e pelo Espírito do nosso Deus. “Tudo me é permitido”, mas nem tudo convém. “Tudo me é permitido”, mas eu não deixarei que nada me domine”.

• 1 Co 6: 15-20: “Não sabeis que os vossos corpos são membros de Cristo? E eu, porventura, tomaria os membros de Cristo e os faria membros de meretriz? Absolutamente não. Ou não sabeis que o homem que se une à prostituta forma um só corpo com ela? Porque, como se diz, serão os dois uma só carne. Mas aquele que se une ao Senhor é um só espírito com ele. Fugi da impureza. Qualquer outro pecado que uma pessoa cometer é fora do corpo; mas aquele que pratica a imoralidade peca contra o próprio corpo. Acaso não sabeis que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo, que está em vós, o qual tendes da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos? Porque fostes comprados por preço. Agora, pois glorificai a Deus no vosso corpo”.

• Lv 18: 6-30: “Nenhum homem se chegará a qualquer parenta da sua carne, para lhe descobrir a nudez. Eu sou o Senhor... Não descobrirás a nudez de teu pai e de tua mãe... Não descobrirás a nudez da mulher de teu pai [madrasta]... A nudez da tua irmã... não descobrirás... A nudez da filha do teu filho ou da filha de tua filha, a sua nudez não descobrirás... Não descobrirás a nudez da filha da mulher de teu pai, pois foi gerada de teu pai; ela é tua irmã. A nudez da irmã de teu pai não descobrirás; ela é parenta de teu pai. A nudez da irmã de tua mãe não descobrirás; pois ela é parenta de tua mãe. A nudez do irmão de teu pai não descobrirás; não te chegarás à sua mulher; ela é tua tia. A nudez da tua nora não descobrirás; ela é mulher de teu filho... A nudez da mulher de teu irmão não descobrirás... E não tomarás com tua mulher outra, de sorte que lhe seja rival, descobrindo a sua nudez com ela durante sua vida [a monogamia sempre foi o projeto de Deus para o homem, embora tivesse permitido até certo ponto a poligamia para a multiplicação da espécie humana ou no caso de “Levirato”, casando-se com a cunhada para não deixar perecer a descendência do irmão falecido]... Nem te deitarás com a mulher de teu próximo, para te contaminares com ela... Com homem não te deitarás, como se fosse mulher; é abominação. Nem te deitarás com animal, para te contaminares com ele, nem a mulher se porá perante um animal para ajuntar-se com ele; é confusão... Todo que fizer alguma destas abominações, sim aqueles que as cometerem serão eliminados do seu povo... Eu sou o Senhor, vosso Deus”.

Ele está falando sobre os casamentos ilícitos e uniões abomináveis: relações sexuais com pai e mãe, madrasta, irmã ou meia-irmã, neta, tios, nora, cunhada, sobrinha, assim como homossexualismo e bestialidade.

• Mc 7: 1-23: “Não é o que entra pela boca o que contamina o homem, mas o que sai da boca, isto sim, contamina o homem... Mas o que sai da boca vem do coração, e é isso que contamina o homem. Porque do coração procedem maus desígnios, homicídios, adultérios, prostituição, furtos, falsos testemunhos, blasfêmias, a avareza, as malícias, o dolo, a lascívia, a inveja, a soberba e a loucura. São estas as coisas que contaminam o homem; mas o comer sem lavar as mãos não o contamina”.

• 2 Co 6: 14-18 e 2 Co 7: 1: “Não vos ponhais em jugo desigual com os incrédulos; porquanto que sociedade pode haver entre a justiça e a iniqüidade? Ou que comunhão, da luz com as trevas? Que harmonia, entre Cristo e o Maligno? Ou que união, do crente com o incrédulo? Que ligação há entre o santuário de Deus e os ídolos? Porque nós somos santuário do Deus vivente, como ele próprio disse: Habitarei e andarei com eles; serei o seu Deus, e eles serão o meu povo. Por isso, retirai-vos do meio deles, separai-vos, diz o Senhor; não toqueis em coisas impuras; e eu vos receberei, serei vosso Pai, e vós sereis para mim filhos e filhas, diz o Senhor Todo-Poderoso. Tendo, pois, ó amados, tais promessas, purifiquemo-nos de toda impureza, tanto da carne como do espírito, aperfeiçoando a nossa santidade no temor de Deus”.

Outro fator que a bíblia menciona como importante nessa “prevenção” de doenças físicas, emocionais e espirituais é não mantermos jugo desigual com incrédulos, pois isso mina nossa força e, assim, corremos o risco de nos afastarmos dEle, pela disputa espiritual com outros deuses.

• 1 Co 7: 10-15: 10 “Ora, aos casados ordeno, não eu, mas o Senhor, que a mulher não se separe do marido 11 (se, porém, ela vier a separar-se, que não se case ou que se reconcilie com o seu marido); e que o marido não se aparte de sua mulher. 12 Aos mais digo eu, não o Senhor: se algum irmão tem mulher incrédula, e esta consente em morar com ele, não a abandone; 13 e a mulher que tem marido incrédulo, e este consente em viver com ela, não deixe o marido. 14 Porque o marido incrédulo é santificado no convívio da esposa, e a esposa incrédula é santificada no convívio do marido crente. Doutra sorte, os vossos filhos seriam impuros; porém, agora, são santos. 15 Mas se o descrente quiser apartar-se, que se aparte; em tais casos, não fica sujeita à servidão nem o irmão, nem a irmã; Deus vos tem chamado à paz”.

Em primeiro lugar ele explica que, se houver a separação do casal [nos versículos 10 e 11 Paulo estava falando com casais de crentes], não deve haver casamento com outra pessoa. Como já foi explicado acima, nos dois primeiros versículos, a palavra grega usada para “separar-se” é “chorizo” ou “chorizetai” (Strong #g5563), que significa: partir, separar, ir embora (“que a mulher não se separe do marido... se, porém, ela vier a separar-se”). Já na segunda parte do versículo 11 (“que o marido não se aparte de sua mulher”), a palavra grega é “aphiemi” ou “aphienai” (Strong #g863), que significa: repudiar, mandar embora, abandonar, deixar sozinho, deixar de lado. Podemos dizer que aqui se trata de uma separação não formalizada, como um desquite, por exemplo. Entre os judeus o divórcio era permitido apenas quando havia adultério, e a palavra grega para “divórcio” é “apostasion” – Strong #g647. A partir do v. 12 (“Aos mais digo eu, não o Senhor”) ele se refere à união entre um crente e um incrédulo. Paulo também fala que o cônjuge crente santifica o incrédulo e que não convém separar. Entretanto, se o cônjuge incrédulo quiser se apartar (ou seja, se divorciar do cônjuge convertido a Cristo por não querer converter-se também, ou então, porque o cônjuge crente não quer se sentir obrigado a deixar a fé em Jesus) o irmão ou a irmã não estão mais presos à escravidão. Ele enfoca na segunda parte do versículo 15: “Deus vos tem chamado à paz”. O mais importante de tudo é estar em paz dentro de um relacionamento e em paz com o Senhor. Aqui, precisamos fazer um parêntesis para explicar que cada caso é um caso, e que se não é possível a reconciliação, é melhor a separação legal através do divórcio. Assim, ou se permanece casado ou se faça o divórcio, mas não o desquite, onde se fica no meio do caminho, e que acaba levando a uniões ilegais como o adultério ou a fornicação. Está escrito:

• Am 3: 3: “Andarão dois juntos, se não houver entre eles acordo?”

• Mc 12: 18-27: “Então, os saduceus, que dizem não haver ressurreição, aproximaram-se dele e lhe perguntaram, dizendo: Mestre, Moisés nos deixou escrito que, se morrer o irmão de alguém e deixar mulher sem filhos, seu irmão a tome como esposa e suscite descendência a seu irmão. Ora, havia sete irmãos; o primeiro casou e morreu sem deixar descendência; o segundo desposou a viúva e morreu, também sem deixar descendência; e o terceiro, da mesma forma. E, assim, os sete não deixaram descendência. Por fim, depois de todos, morreu também a mulher. Na ressurreição, quando eles ressuscitarem, de qual deles será ela a esposa? Porque os sete a desposaram. Respondeu-lhes Jesus: Não provém o vosso erro de não conhecerdes as Escrituras, nem o poder de Deus? Pois, quando ressuscitarem de entre os mortos, nem casarão, nem se darão em casamento; porém, serão como os anjos nos céus. Quanto à ressurreição dos mortos, não tendes lido no Livro de Moisés, no trecho referente à sarça, como Deus lhe falou: Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó? Ora, ele não é Deus de mortos, e sim de vivos. Laborais em grande erro”.

Os saduceus estavam provando Jesus quanto à ressurreição e à vida eterna, por isso Ele lhes disse que Deus continua sendo (o verbo está no presente: “EU SOU”) o Deus dos antepassados porque quem O tem como Senhor e Salvador tem igualmente a vida eterna. Entretanto, para nós, o que podemos tirar como lição aqui é que, mesmo tendo o casamento um vínculo forte, ele não é permanente; quando um morre, o outro está desobrigado do compromisso e mais do que isso: ninguém é dono da alma nem do espírito de ninguém; todos somos “emprestados” por Deus um ao outro para cumprirmos o Seu projeto soberano na terra. Isso serve para casais emocional e espiritualmente doentes em que um quer ser dono do outro, principalmente exercendo domínio e posse através do sexo.

• Mt 5: 27-32 diz: “Ouvistes o que foi dito: Não adulterarás. Eu, porém, vos digo: qualquer que olhar para uma mulher com intenção impura no coração, já adulterou com ela. Se o teu olho direito te faz tropeçar, arranca-o e lança-o diante de ti; pois te convém que se perca um dos teus membros, e não seja todo o teu corpo lançado no inferno. E, se a tua mão direita te faz tropeçar, corta-a e lança-a de ti; pois te convém que se perca um dos teus membros, e não vá todo o teu corpo para o inferno. Também foi dito: Aquele que repudiar sua mulher, dê-lhe carta de divórcio. Eu, porém, vos digo: qualquer que repudiar sua mulher, exceto em caso de relações sexuais ilícitas, a expõe a tornar-se adúltera; e aquele que casar com a repudiada comete adultério”.

• Em Mt 19: 7-9 está escrito: “Replicaram-lhe: Por que mandou, então, Moisés dar carta de divórcio e repudiar? Respondeu-lhes Jesus: Por causa da dureza do vosso coração é que Moisés permitiu repudiar vossa mulher; entretanto, não foi assim desde o princípio. Eu, porém, vos digo: quem repudiar sua mulher, não sendo por causa de relações sexuais ilícitas, e casar com outra comete adultério [e o que casar com a repudiada comete adultério]”.

O que acontece é que as profecias de Jesus estão se cumprindo

• Mt 24: 12-13: “E, por se multiplicar a iniqüidade, o amor se esfriará de quase todos. Aquele, porém, que perseverar até o fim, esse será salvo”.

Assim, por falta do amor, gerado pelo egoísmo do coração do homem, muitas separações desnecessárias hoje estão ocorrendo, pois o ser humano não quer mais fazer esforço para amar, compartilhar, ceder e se unir. Assim perde a força, abre brecha para o diabo e gera maldições hereditárias para as futuras gerações. Por isso, a participação do Espírito Santo no casamento, como o cordão de três dobras, é super importante. Ele fortalece o relacionamento em todos os sentidos. O “cordão de três dobras” é uma expressão usada em Ec 4: 12 para enfatizar o valor das alianças. Em outras palavras, o Espírito Santo nos faz enxergar o valor da fidelidade, da aliança e do compromisso verdadeiro com outras pessoas, seja no casamento ou nas amizades.

• Para completar, Dt 24: 1-4 diz: “Se um homem tomar uma mulher e se casar com ela, e ela não for agradável aos seus olhos, por ter ele achado coisa indecente nela, e se ele lhe lavrar um termo de divórcio, e lho der na mão, e a despedir de casa; e se ela; saindo da sua casa, for e se casar com outro homem; e se este a aborrecer, e lhe lavrar termo de divórcio, e lho der na mão, e a despedir da sua casa ou se este último homem, que a tomou para si por mulher, vier a morrer, então, o seu primeiro marido, que a despediu, não poderá tornar a desposá-la para que seja sua mulher, depois que foi contaminada, pois é abominação perante o Senhor; assim, não farás pecar a terra que o Senhor, teu Deus, te dá por herança”.

Quando pedi discernimento ao Senhor sobre esse último trecho, me veio à mente um episódio onde o rei Acabe anexou ao palácio a vinha do seu súdito Nabote (1 Rs 21: 19), mandando matá-lo para ficar com ela. Segundo o pensamento israelita, a terra possuída por uma família ou clã era entendida como um dom vindo de Deus e todos deveriam respeitar esse direito. Esse incidente foi considerado uma violação de direito, movendo Elias, o profeta, mais uma vez até Samaria, por ordem do Senhor para profetizar a sorte de Acabe, de Jezabel (sua mulher) e de sua descendência (1 Rs 21: 17-29). Por isso, também havia o direito de resgate de terra pelo resgatador da família, caso o dono morresse e deixasse sua mulher viúva, como aconteceu com Noemi e Rute. Trazendo isso para o nosso texto, Deus quis dizer que o corpo da esposa era a terra que Ele tinha dado ao primeiro homem por direito e, depois de ser “invadida” por outros, ele não teria mais direito sobre ela. Dessa forma, não poderia mais tomar posse de algo que ele mesmo havia abandonado e permitido ser roubado, pois a havia negligenciado, como Esaú não deu valor ao direito de primogenitura. Em palavras mais claras: se a separação ocorreu por causa de problemas banais, Paulo confirma que é melhor que o casal se reconcilie. Entretanto, se a separação ocorreu por causa de adultério, é aconselhável que a mulher não volte a se casar com seu primeiro marido e o marido não volte a se casar com sua antiga mulher, pois seus corpos foram “invadidos” por estranhos.

• 1 Pe 3: 7: “Maridos, vós, igualmente, vivei a vida comum do lar, com discernimento e, tendo consideração para com a vossa mulher como parte mais frágil, tratai-a com dignidade, porque sois, juntamente, herdeiros da mesma graça de vida, para que não se interrompam as vossas orações”. Tratar a esposa com dignidade faz com que ela seja submissa espontaneamente ao marido através do amor, além do que essa união amorosa facilitará a oração do casal diante do trono de Deus.

• Ec 4: 9-12: “Melhor é serem dois do que um, porque tem melhor paga do seu trabalho. Porque se caírem, um levanta o companheiro; ai, porém, do que estiver só; pois, caindo, não haverá quem o levante. Também, se dois dormirem juntos, eles se aquentarão; mas um só como se aquentará? Se alguém quiser prevalecer contra um, os dois lhe resistirão; o cordão de três dobras não se arrebenta com facilidade”. A expressão ‘cordão de três dobras’ enfatiza o valor das alianças em qualquer nível de relacionamento humano. O cordão de três dobras é o Espírito Santo, que fortalece o relacionamento em todos os sentidos.

• 1 Co 7: 8-9; 32-34a e 35: “E aos solteiros e viúvos digo que lhes seria bem se permanecessem no estado em que também eu vivo. Caso, porém, não se dominem, que se casem; porque é melhor casar do que viver abrasado... O que realmente eu quero é que estejais livres de preocupações. Quem não é casado cuida das coisas do Senhor, de como agradar ao Senhor; mas o que se casou cuida das coisas do mundo, de como agradar a esposa, e assim está dividido... Digo isto em favor dos vossos próprios interesses; não que eu pretenda enredar-vos, mas somente para o que é decoroso e vos facilite o consagrar-vos, desimpedidamente, ao Senhor”.

• 1 Co 7: 39: “A mulher está ligada enquanto vive o marido; contudo, se falecer o marido, fica livre para casar com quem quiser, mas somente no Senhor”.

• Rm 7: 2-3: “Ora, a mulher casada está ligada pela lei ao marido, enquanto ele vive; mas, se o mesmo morrer, desobrigada ficará da lei conjugal. De sorte que será considerada adúltera, se vivendo ainda o marido, unir-se com outro homem; porém, se morrer o marido, estará livre da lei e não será adúltera se contrair novas núpcias”.


marido e mulher

Divórcio e um segundo casamento

Quanto à questão sobre divórcio e um segundo casamento, é preciso levar em consideração o que já mencionamos sobre as causas da separação, o limite emocional e espiritual de cada ser humano, se a escolha do cônjuge foi voluntária (não imposta por outros), e nos lembrar que Deus nos tem chamado à paz. Em Pv 25: 24 está escrito: “Melhor é morar no canto do eirado do que junto com a mulher rixosa numa mesma casa” (repetido em Pv 21: 9). No lugar de ‘mulher rixosa’ pode ser colocada também a expressão ‘homem rixoso’, pois ninguém consegue viver bem com quem não quer dialogar, ceder, conversar, ou que está sempre disposto a brigar e discutir por qualquer coisa. O amor acaba sendo bloqueado; então, é melhor se divorciar e viver com quem se ama. Também, se a separação ocorreu por motivo de adultério, já se provou que não era bom o relacionamento. Nosso Deus é amor, e, com certeza, Ele não fica feliz com um casamento desestruturado que poderia comprometer as futuras gerações com maldições hereditárias por causa de tanta briga e discussão. Também acho que Ele não ficaria zangado nem deixaria de dar uma segunda chance de ser feliz a um filho sincero que o serve, contanto que haja a disposição correta no coração desse filho ou filha para andar debaixo dos Seus caminhos e não repetir o mesmo erro do passado. Além disso, é necessário o desejo sincero de querer construir uma família, se deixando ser moldado por Deus, largando o egoísmo da carne para que o Espírito Santo prevaleça.

Sugestão de leitura:


livro evangélico: Para a mulher que eu amo

Para a mulher que eu amo (PDF)

For the woman I love (PDF)


livro evangélico: As três faces do amor

As três faces do amor (PDF)

The three faces of love (PDF)


Autora: Pastora Tânia Cristina Giachetti

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