O espírito de avareza e miséria afronta a fé e a disposição de semear livre e abundantemente na obra Deus, gera uma economia falsa e um gasto desnecessário com o que não tem nenhum valor para Ele. Versículos bíblicos.

The spirit of avarice and misery is an affront to our faith and to the willingness to sow freely and abundantly in God’s work, leads to a false economy and unnecessary spending on things that have no value for Him. Biblical verses.


Economias desnecessárias




Introdução

No dicionário de língua portuguesa, avareza é colocada como sinônimo de miséria. Entretanto, na prática, há uma diferença muito sutil, como por exemplo: a pessoa avarenta segura o que possui, mas há, geralmente, um estoque, ou seja, ela tem para dar. Quanto mais tem, mais quer; é um ‘saco sem fundo ’. A miserável tem um grau ainda maior dessa doença, a ponto de ser tão pequena e mesquinha, que chega às raias da pobreza, da penúria, não tendo mais nada para dar, realmente. Aí limita, segura e retém o que já é pouco e destruído.

A avareza pode se vestir com as roupas bonitas do conservadorismo ou do tradicionalismo. Uma pessoa muito conservadora, que gosta de guardar souvenires, antiquários e relíquias, não deixa de ser uma avarenta com um nome chique porque não aprendeu a se desapegar, reciclar, limpar e renovar.

Uma pessoa avarenta e miserável não é só apegada ao dinheiro; é igualmente segura com tudo o que acha que é dela, inclusive os bens materiais, pessoas e relacionamentos, conceitos morais e religiosos e até seus dons naturais e espirituais. Ela tranca o fluir livre do Espírito de Deus e impede todos os que estão à sua volta de progredirem material e espiritualmente. Estar ao lado de uma pessoa assim passa a ser um fardo, pois a alegria em servir a Deus de uma maneira mais desprendida fica bloqueada.

O mundo nos ensina a ganhar, a reter e a consumir; o reino de Deus nos ensina a liberar, a multiplicar e abençoar, como Ele sempre faz conosco.

Em Lc 4: 5-6, quando Jesus foi tentado por Satanás, está escrito: “E, elevando-o, mostrou-lhe, num momento, todos os reinos do mundo. Disse-lhe o diabo: Dar-te-ei toda esta autoridade e a glória destes reinos, porque me foi entregue, e a dou a quem eu quiser”. Isso significa que Deus criou o mundo, o homem, o dinheiro, e colocou sobre Adão a Sua autoridade para governar aquilo que tinha sido criado, mas ao pecar, ele perdeu esta autoridade e a deu na mão do diabo; por isso, Jesus diz que o príncipe do mundo é Satanás. Assim, a avareza, a ansiedade pelas coisas materiais, a miséria, o consumismo, o materialismo e a idolatria pelas coisas que o mundo pode oferecer passaram a tomar conta da carne humana, invertendo os valores. Quando damos prioridade a essas coisas em detrimento de Deus e da Sua obra, perdemos nossa força, pois abrimos brecha para o inimigo que, então, começa a roubar o amor, a saúde, a alegria, o trabalho (nossa provisão) e os frutos dele. Em Ne 8: 10b está escrito: “Porque a alegria do Senhor é a nossa força”. Nunca vimos pessoas tão secas e de ‘cara tão amarrada’ como nos dias de hoje por causa da falta de dinheiro. Abrem mão das verdadeiras amizades, da alegria e do prazer de trabalhar, da convivência sadia com seus semelhantes, simplesmente porque não têm dinheiro. O trabalho, que deveria ser considerado uma bênção dada por Deus, se torna um grande fardo porque passa a estar vinculado às cadeias do diabo, às regras que ele impõe para que seu império seja mantido. Dessa forma, quando perdemos o foco real da nossa vida, que é servir a Deus e aos nossos irmãos em amor, nós nos desanimamos e deixamos a estagnação tomar conta da nossa existência, abrindo mão de algo precioso que é o tempo que o Senhor nos deu aqui na terra para desempenhar a nossa missão. Se este tempo for perdido, jamais será recuperado e, ao chegarmos à Sua presença, na eternidade, não teremos frutos para apresentar a Ele; não teremos desculpa de ter ‘enterrado os nossos talentos’.

Quando falamos de avareza, não estamos nos referindo apenas às coisas materiais, mas à avareza do se dar ao outro, de dar as condições técnicas ou o conhecimento que se tem para ajudar um irmão; uma palavra de estímulo, conforto ou carinho num momento de dor; um telefonema ou escrever uma carta para um amigo que está precisando, só porque isso acarreta um gasto financeiro. Tudo isso gera uma secura nos relacionamentos e não permite o fluir do Espírito Santo. A bíblia fala em Ef 5: 5 sobre avareza, ligando-a diretamente à idolatria; isso vem afirmar que quando damos um valor maior do que o devido ao dinheiro, ele passa a ser um deus, e o verdadeiro Deus, que é Jesus, deixa de ocupar o Seu lugar de Senhor em nossas vidas.

Aqui nós vamos ver algumas características secundárias que participam do processo de avareza e miséria (em especial a material) e ler alguns versículos para saber o que a bíblia diz sobre esse assunto.

AVAREZA E MISÉRIA MATERIAL

Ganância, cobiça, inveja, retenção do que pertence a outrem

Ganância, cobiça, inveja, retenção do que pertence a outrem

A bíblia diz:
• Pv 1: 19: “Tal é a sorte de todo ganancioso; e este espírito de ganância tira a vida de quem o possui”.
• Pv 3: 28: “Não digas ao teu próximo: Vai e volta amanhã; então, to darei, se o tens agora contigo”.
• Pv 10: 3: “O Senhor não deixa ter fome o justo, mas rechaça a avidez dos perversos”.
• Pv 11: 24: “A quem dá liberalmente, ainda se lhe acrescenta mais e mais; ao que retém mais do que é justo, ser-lhe-á em pura perda”.
• Pv 11: 26: “Ao que retém o trigo, o povo o amaldiçoa, mas bênção haverá sobre a cabeça do seu vendedor”.
• Pv 21: 26: “O cobiçoso cobiça todo o dia, mas o justo dá e nada retém”.
• Pv 28: 22: “Aquele que tem olhos invejosos corre atrás das riquezas, mas não sabe que há de vir sobre ele a penúria”.
• Lc 18: 18-30: “Certo homem de posição perguntou-lhe: Bom Mestre, que farei para herdar a vida eterna? Respondeu-lhe Jesus: Por que me chamas bom? Ninguém é bom, senão um, que é Deus. Sabes os mandamentos: Não adulterarás, não matarás, não furtarás, não dirás falso testemunho, honra a teu pai e a tua mãe. Replicou ele: Tudo isso tenho observado desde a minha juventude. Ouvindo-o Jesus, disse-lhe: Uma coisa ainda te falta: vende tudo o que tens, dá-o aos pobres e terás um tesouro nos céus; depois, vem e segue-me. Mas, ouvindo estas palavras, ficou muito triste, porque era riquíssimo. E Jesus, vendo-o assim triste, disse: Quão dificilmente entrarão no reino de Deus os que têm riquezas! Porque é mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha do que entrar um rico no reino de Deus. E os que ouviram disseram: Sendo assim, quem pode ser salvo? Mas ele respondeu: Os impossíveis dos homens são possíveis para Deus. E disse Pedro: Eis que nós deixamos a nossa casa e te seguimos. Respondeu-lhes Jesus: Em verdade vos digo que ninguém há que tenha deixado casa, ou mulher, ou irmãos, ou pais, ou filhos, por causa do reino de Deus, que não receba, no presente, muitas vezes mais e, no mundo por vir, a vida eterna”.

Jesus nos mostrou aqui como o apego ao dinheiro pode levar uma pessoa a perder a salvação da sua alma, pois ele passa a ser o centro da sua vida. O problema do jovem não era ser rico, mas ser avarento; era o apego desmedido à sua riqueza que o impedia de conhecer as coisas espirituais.

Por isso, Jesus também disse em Mt 6: 24: “Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de aborrecer-se de um e amar ao outro, ou se devotará a um e desprezará ao outro. Não podeis servir a Deus e às riquezas [outras traduções dizem: dinheiro, em grego: Mamom]”. Ele não disse: “Não podeis servir a Deus e à enfermidade”; “Não podeis servir a Deus e à família”; “Não podeis servir a Deus e ao trabalho” e assim por diante. Ele disse: “Não podeis servir a Deus e às riquezas”, pois sabia que o apego ao dinheiro e a tudo o que ele pode proporcionar é capaz de prender alguém totalmente à matéria, impedindo-a de viver a vida espiritual como deve ser vivida e, assim, perder a salvação eterna. O dinheiro é o maior adversário de Deus na vida de um ser humano. Ele não é contra o dinheiro, e sim o amor a ele. Está escrito: “Porque o amor do dinheiro é raiz de todos os males; e alguns, nessa cobiça, se desviaram da fé e a si mesmos se atormentaram com muitas dores” (1 Tm 6: 10).

Em palavras mais simples: o dinheiro é apenas um pedaço de metal ou de papel que você troca numa loja ou em qualquer lugar pelo que precisa. Mas quando você dá uma importância maior a ele, ou dedica o seu amor a ele, ele passa a ter uma identidade, passa a ter vida, conseqüentemente, passa a ter poder de ação, de escolha e de comando. Quando você dá atenção demasiada ao dinheiro e às coisas financeiras, quando você coloca demais sua atenção em pagar contas e estar no controle de todos os seus negócios 24 horas por dia, deixando outros assuntos em segundo plano, sem perceber você está cometendo idolatria.

• 1 Co 6: 9-12: “Ou não sabeis que os injustos não herdarão o reino de Deus? Não vos enganeis: nem impuros, nem idólatras, nem adúlteros, nem efeminados, nem sodomitas, nem ladrões, nem avarentos, nem bêbados, nem maldizentes, nem roubadores herdarão o reino de Deus. Tais fostes alguns de vós; mas vós vos lavastes, mas fostes santificados, mas fostes justificados em o nome do Senhor. Jesus Cristo e no Espírito do nosso Deus. Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas convêm. Todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma delas”.
• Gl 5: 19-21: “Ora, as obras da carne são conhecidas e são: prostituição, impureza, lascívia, idolatria [o dinheiro é um deus – Ef 5: 5-7], feitiçarias, inimizades, porfias, ciúmes, iras, discórdias, dissensões, facções, invejas, bebedices, glutonarias e coisas semelhantes a estas, a respeito das quais eu vos declaro, como já, outrora, vos preveni, que não herdarão o reino de Deus os que tais coisas praticam” (1 Sm 15: 22-23; 1 Co 6: 8-10; Ef 5: 3-7; Cl 3: 5).
• Ef 5: 5-7: “Sabei, pois isto: nenhum incontinente, ou impuro, ou avarento, que é idólatra, tem herança no reino de Cristo e de Deus. Ninguém vos engane com palavras vãs; porque, por essas coisas, vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência. Portanto, não sejais participantes com eles”. Avareza é idolatria e não herda o reino do céu.
• Cl 3: 5-6: “Fazei, pois, morrer a vossa natureza terrena: prostituição, impureza, paixão lasciva, desejo maligno e a avareza, que é idolatria; por estas coisas é que vem a ira de Deus [sobre os filhos da desobediência]”.
• 1 Tm 6: 7-10: “Porque nada temos trazido para o mundo, nem coisa alguma podemos levar dele. Tendo sustento e com que nos vestir, estejamos contentes. Ora, os que querem ficar ricos caem em tentação, e cilada, e em muitas concupiscências insensatas e perniciosas, as quais afogam os homens na ruína e na perdição. Porque o amor do dinheiro é a raiz de todos os males; e alguns, nessa cobiça, se desviaram da fé e a si mesmos se atormentaram com muitas dores”.
• Hb 13: 5: “Seja a vossa vida sem avareza. Contentai-vos com as coisas que tendes; porque ele tem dito: De maneira alguma te deixarei, nunca jamais te abandonarei”.
• Tg 1: 12-15: “Bem-aventurado o homem que suporta, com perseverança, a provação; porque, depois de ter sido aprovado, receberá a coroa da vida, a qual o Senhor prometeu aos que o amam. Ninguém, ao ser tentado, diga: Sou tentado por Deus; porque Deus não pode ser tentado pelo mal e ele mesmo a ninguém tenta. Ao contrário, cada um é tentado pela sua própria cobiça, quando esta o atrai e seduz. Então, a cobiça, depois de haver concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, uma vez consumado, gera a morte”.
• Tg 4: 1-5: “De onde procedem guerras e contendas que há entre vós? De onde, senão nos prazeres que militam na vossa carne? Cobiçais e nada tendes; matais, e invejais, e nada podeis obter; viveis a lutar e a fazer guerras. Nada tendes, porque não pedis; pedis e não recebeis, porque pedis mal, para esbanjardes nos vossos prazeres. Infiéis, não compreendeis que a amizade do mundo é inimiga de Deus? Aquele, pois, que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus. Ou supondes que em vão afirma a Escritura: É com ciúmes que por nós anseia o Espírito, que ele faz habitar em nós?”

Colocar a confiança na riqueza

Colocar a confiança na riqueza

• Pv 11: 28: “Quem confia nas suas riquezas cairá, mas os justos reverdecerão como a folhagem”.
• Pv 23: 4-5: “Não te fatigues para seres rico; não apliques nisso a tua inteligência. Porventura, fitarás os olhos naquilo que não é nada? Pois, certamente, a riqueza fará para si asas, como a águia que voa pelos céus”.
• Pv 28: 20: “O homem fiel será cumulado de bênçãos, mas o que se apressa a enriquecer não passará sem castigo”.
• Lc 12: 13-21: “Nesse ponto, um homem que estava no meio da multidão lhe falou: Mestre, ordena a meu irmão que reparta comigo a herança. Mas Jesus lhe respondeu: Homem, quem me constituiu juiz ou partidor entre vós? Então, lhes recomendou: Tende cuidado e guardai-vos de toda e qualquer avareza; porque a vida de um homem não consiste na abundância dos bens que ele possui [cf. Lc 16: 15]. E lhes proferiu ainda uma parábola, dizendo: O campo de um homem rico produziu com abundância. E arrazoava consigo mesmo, dizendo: Que farei, pois não tenho onde recolher os meus frutos? E disse: Farei isto: destruirei os meus celeiros, reconstruí-los-ei maiores e aí recolherei todo o meu produto e todos os meus bens. Então, direi à minha alma: tens em depósito muitos bens para muitos anos; descansa, come, bebe e regala-te. Mas Deus lhe disse: Louco, esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado, para quem será? Assim é o que entesoura para si mesmo e não é rico para com Deus”.
• 1 Tm 6: 7-10: “Porque nada temos trazido para o mundo, nem coisa alguma podemos levar dele. Tendo sustento e com que nos vestir, estejamos contentes. Ora, os que querem ficar ricos caem em tentação, e cilada, e em muitas concupiscências [desejo desenfreado, avidez] insensatas e perniciosas [nocivas, perigosas], as quais afogam os homens na ruína e na perdição. Porque o amor do dinheiro é a raiz de todos os males; e alguns, nessa cobiça, se desviaram da fé e a si mesmos se atormentaram com muitas dores”.
• 1 Tm 6: 17-21: “Exorta aos ricos do presente século que não sejam orgulhosos, nem depositem a sua esperança na instabilidade da riqueza, mas em Deus, que tudo nos proporciona ricamente para nosso aprazimento; que pratiquem o bem, sejam ricos de boas obras, generosos em dar e prontos a repartir; que acumulem para si mesmos tesouros, sólido fundamento para o futuro, a fim de se apoderarem da verdadeira vida. E tu, ó Timóteo, guarda o que te foi confiado, evitando os falatórios inúteis e profanos e as contradições do saber, como falsamente lhe chamam, pois alguns, professando-o, se desviaram da fé. A graça seja convosco”.

Resumindo: colocar a confiança na riqueza leva à queda, à perda e à decepção; é uma ilusão, acarreta castigo e punição, ruína, perdição, desvio da fé e pior: não compra a salvação.

Ansiedade, miséria e consumismo

Ansiedade (inquietação), miséria e consumismo

A bíblia diz:
• Pv 15: 16: “Melhor é o pouco, havendo o temor do Senhor, do que grande tesouro onde há inquietação”.
• Pv 30: 15-16: “A sanguessuga [símbolo de assolação e roubo] tem duas filhas, a saber: Dá, Dá. Há três coisas que nunca se fartam, sim, quatro que não dize: Basta! Elas são a sepultura, a madre estéril, a terra, que não se farta de água, e o fogo, que nunca diz: Basta!”

Ansiedade (inquietação), miséria e consumismo são obras da carne que perturbam e assolam uma vida na área financeira.

A pessoa pode ser rica ou pobre, desejar a riqueza ou até se contentar com o que tem, porém, muitas vezes, o espírito de miséria ou avareza que a domina tira sua alma da necessidade de buscar a Deus de maneira mais profunda. Isso a faz agir de maneira possessiva ou ciumenta com aquilo que é dela e não deixa as verdades espirituais acerca da prosperidade de Deus penetrar no seu coração. Ela dá externamente, até para mostrar aos outros, mas, internamente, seu coração continua avarento e mesquinho. Ela começa a medir as pessoas que estão ao seu redor pelo lucro ou prejuízo que podem lhe dar. Faz cálculos aritméticos em todas as situações e deixa de crer na provisão inesperada de Deus. Não consegue emprestar nada do que é seu por ciúme daquilo estar sendo usado e gasto. Vive debaixo de ansiedade e sofre por antecipação se houver a possibilidade de surgir uma despesa extra. Vai à igreja e dá o dízimo por obrigação, quando dá, pois fica imaginando o que o pastor vai fazer com o dinheiro dela. É incapaz de semear na obra de Deus usando qualquer filho Seu, porque “Ele não faz nada mais do que a obrigação!” Priva-se de momentos de alegria e comunhão na companhia de quem quer que seja porque vai gastar dinheiro. Guarda em casa coisas quebradas ou que não usa mais. Vive na miséria a vida inteira para economizar para a velhice ou para a descendência (não há nada de errado nisso, pensar na velhice ou nos filhos, a menos que isso se torne doentio). Esses e outros exemplos podem ser encontrados quando o dinheiro passa a ser um Deus.

Omissão, roubo, preguiça, atitudes incorretas

Omissão, espírito de roubo, preguiça, falta de ação concreta, palavras vãs, não praticar a palavra de Deus

A bíblia diz:
• Pv 3: 27: “Não te furtes a fazer o bem a quem de direito, estando na tua mão o poder de fazê-lo”.
• Pv 5: 8; 10: “Afasta o teu caminho da mulher adúltera e não te aproximes da porta da sua casa;... para que dos teus bens não se fartem os estranhos, e o fruto do teu trabalho não entre em casa alheia”.
• Pv 6: 6-11: “Vai ter com a formiga, ó preguiçoso, considera os seus caminhos e sê sábio. Não tendo ela chefe, nem oficial, nem comandante, no estio, prepara o seu pão, na sega, ajunta o seu mantimento. Ó preguiçoso, até quando ficarás deitado? Quando te levantarás do teu sono? Um pouco para dormir, um pouco para toscanejar, um pouco para encruzar os braços em repouso, assim sobrevirá a tua pobreza como um ladrão, e a tua necessidade, como um homem armado”.
• Pv 10: 4: “O que trabalha com mão remissa (desleixada, negligente, descuidada) empobrece, mas a mão dos diligentes (ativos, zelosos, aplicados, que se esforçam) vem a enriquecer-se”.
• Pv 12: 14: “Cada um se farta de bem pelo fruto da sua boca, e o que as mãos do homem fizerem ser-lhe-á retribuído”.
• Pv 14: 23: “Em todo trabalho há proveito; meras palavras, porém, levam à penúria”.
• Pv 19: 15: “A preguiça faz cair em profundo sono, e o ocioso vem a padecer fome”.
• Pv 20: 4: “O preguiçoso não lavra por causa do inverno, pelo que, na sega, procura e nada encontra”.
• Pv 21: 13: “O que tapa o ouvido ao clamor do pobre também clamará e não será ouvido”.
• Pv 21: 25: “O preguiçoso morre desejando, porque as suas mãos recusam trabalhar”.
• Pv 28: 24: “O que rouba a seu pai ou a sua mãe e diz: Não é pecado, companheiro é do destruidor”.
• Pv 28: 25: “O cobiçoso levanta contendas, mas o que confia no Senhor prosperará”.
• Pv 28: 27: “O que dá ao pobre não terá falta, mas o que dele esconde os olhos será cumulado de maldições”.
• Pv 29: 7: “Informa-se o justo da causa dos pobres, mas o perverso de nada disso quer saber”.
• Ml 3: 8-12: “Roubará o homem a Deus? Todavia, vós me roubais e dizeis: Em que te roubamos? Nos dízimos e nas ofertas. Com maldição sois amaldiçoados, porque a mim me roubais, vós, a nação toda. Trazei todos os dízimos à casa do Tesouro, para que haja mantimento na minha casa; e provai-me nisto, diz o Senhor dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas (NVI: comportas) do céu e não derramar sobre vós bênçãos sem medida. Por vossa causa repreenderei o devorador para que não vos consuma o fruto da terra; a vossa vide no campo não será estéril, diz o Senhor dos Exércitos. Todas as nações vos chamarão felizes, porque vós sereis uma terra deleitosa, diz o Senhor dos Exércitos”. Quem se omite de dar o dízimo rouba a Deus e dá legalidade espiritual para que haja roubo em sua vida também.
• Tg 1: 21-22: “Portanto, despojando-vos de toda impureza e acúmulo de maldade, acolhei, com mansidão, a palavra em vós implantada, a qual é poderosa para salvar a vossa alma. Tornai-vos, pois, praticantes da palavra e não somente ouvintes, enganando-vos a vós mesmos.”

Precisamos ter ousadia e coragem para dizer ‘não’ aos costumes e leis humanas adquiridas há séculos, mas que não são aprovadas por Deus. Os pensamentos limitantes e incrédulos na mente de um crente geram emoções medrosas e covardes e, por conseguinte, atitudes completamente contrárias ao amor e à liberdade que o Espírito Santo já nos deu. Por isso conquistamos pouco. Falamos muito, oramos muito, ‘profetizamos’ muito, mas conquistamos e realizamos muito pouco porque não conseguimos romper, de verdade, com a incredulidade que nos impede de vivermos os milagres de Jesus. Em Rm 12: 1-2 está escrito: “Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus”. Trocando em miúdos: se não mudarmos nossa maneira de pensar, tirando de nós a maneira do mundo para aceitar a de Deus, como uma criança, com inocência, jamais poderemos viver a vida plena de Jesus em nós. Um dos exemplos mais palpáveis e claros entre o que o mundo pensa e o que a bíblia pensa é o dinheiro. O jeito do mundo de usá-lo e manipulá-lo é completamente oposto ao que a bíblia diz e, quando nos dispomos a tomar uma posição pelo que Deus nos diz, nos encontramos na contramão. Torna-se um grande esforço tirar de dentro de nós os conceitos aprendidos, colocar em prática os verdadeiros, lutar contra os que vêm de fora para nos afrontar e provar nosso erro, e ainda ter de mostrar que somos nós os certos, trazendo à realidade o que o Senhor fala. Em outras palavras, é quebrar a negatividade e a incredulidade do inconsciente coletivo para mostrar a todos que milagres existem, quando nos dispomos a vencer os desafios.

Falta de sabedoria

Falta de sabedoria, criar bênçãos por si mesmo

A bíblia diz:
• Pv 8: 18-21 (refere-se à sabedoria): “Riquezas e honra estão comigo, bens duráveis e justiça. Melhor é o meu fruto do que o ouro, do que o ouro refinado; e o meu rendimento, melhor do que a prata escolhida. Ando pelo caminho da justiça, no meio das veredas do juízo, para dotar de bens os que me amam e lhes encher os tesouros”.
• Pv 10: 22: “A bênção do Senhor enriquece, e, com ela, ele não traz desgosto”. Lembra-se de Ismael? Tudo aconteceu pela pressa de Sara. Olhe como está o Oriente Médio hoje.
• Pv 17: 16: “De que serviria o dinheiro na mão do insensato para comprar a sabedoria, visto que não tem entendimento?”
• Pv 20: 13: “Não ames o sono [a inconsciência, a ignorância], para que não empobreças; abre os olhos e te fartarás do teu próprio pão”.

A sabedoria de Deus com uma pessoa a torna próspera. A falta de sabedoria a torna miserável e avarenta, além de trazer desgosto, pois ela toma decisões por si mesma e deixa de estar sob a bênção do Senhor. Pela sua ignorância e falta de entendimento ela acaba sendo roubada e empobrecendo.

Desonestidade, dois pesos, duas medidas

Balança enganosa x peso justo (dois pesos, duas medidas), i.e., desonestidade

A bíblia diz:
• Pv 11: 1: “Balança enganosa é abominação para o Senhor, mas o peso justo é o seu prazer”.
• Pv 16: 8: “Melhor é o pouco, havendo justiça, do que grandes rendimentos com injustiça”.
• Mq 6: 11: “Poderei eu inocentar balanças falsas e bolsas de pesos enganosos?”

Desonestidade nos negócios é abominação para Deus; conseqüentemente, o avarento não prospera.

Semeadura com as piores sementes

Semeadura com as piores sementes

Quando falamos de semeadura, estamos falando tanto de dízimos e ofertas financeiras na Obra de Deus quanto de uma ajuda material ou emocional a um irmão, um investimento que fazemos no nosso próprio trabalho ou até da nossa doação espiritual ao Senhor. Em Lv 22: 19 está escrito: “Para que seja aceitável, oferecerá macho sem defeito”. Não eram aceitos animais defeituosos, portanto, a nossa oferta diante do Senhor deve ser com o que temos de melhor, com as primícias, não com o que sobra, com os restos. Assim como o dízimo deve ser dado antes de usarmos nosso dinheiro para qualquer coisa, a oferta deve ser dada com liberalidade e com inteireza de coração. Trazer ‘oferta estragada’ diante do altar do Senhor é trazer as nossas ofertas de má vontade, com desprezo ou com outro sentimento no coração que não a humildade, a reverência e o amor. É desprezarmos o alimento espiritual que flui do altar, pensando somente nas nossas necessidades materiais e pessoais, antes de colocar Jesus em primeiro lugar em nossa vida. A mesma orientação é válida quando vamos abençoar alguém: o que já não serve para nós, também não serve para o outro.

• Pv 21: 27: “O sacrifício [a oferta] dos perversos já é abominação; quanto mais oferecendo-o com intenção maligna”.
• Dt 15: 1- 11: “Ao fim de cada sete anos, farás remissão. Este, pois, é o modo da remissão: todo credor que emprestou ao seu próximo alguma coisa remitirá o que havia emprestado; não o exigirá do seu próximo ou do seu irmão, pois a remissão do Senhor é proclamada. Do estranho podes exigi-lo, mas o que tiveres em poder de teu irmão, quitá-lo-ás; para que entre ti não haja pobre; pois o Senhor, teu Deus, te abençoará abundantemente na terra que te dá por herança, para a possuíres, se apenas ouvires, atentamente, a voz do Senhor, teu Deus, para cuidares em cumprir todos estes mandamentos que hoje te ordeno. Pois o Senhor, teu Deus, te abençoará, como te tem dito; assim, emprestarás a muitas nações, mas não tomarás empréstimos; e dominarás muitas nações, porém elas não te dominarão. Quando entre ti houver algum pobre de teus irmãos, em alguma das tuas cidades, na tua terra que o Senhor, teu Deus, te dá, não endurecerás o teu coração, nem fecharás as mãos ao teu irmão pobre; antes, lhe abrirás de todo a mão e lhe emprestarás o que lhe falta, quanto baste para a sua necessidade. Guarda-te não haja pensamento vil no teu coração, nem digas: Está próximo o sétimo ano, o ano da remissão, de sorte que os teus olhos sejam malignos para com teu irmão pobre, e não lhes dês nada, e ele clame contra ti ao Senhor, e haja em ti pecado. Livremente, lhe darás, e não seja maligno o teu coração, quando lho deres [Ele se referia a estar visando ao posterior resgate]; pois, por isso, te abençoará o Senhor, teu Deus, em toda a tua obra e em tudo o que empreenderes. Pois nunca deixará de haver pobres na terra; por isso, eu te ordeno: livremente, abrirás a mão para o teu irmão, para o necessitado, para o pobre na tua terra.” cf. Mc 14: 7: “Porque os pobres, sempre os tendes convosco e, quando quiserdes, podeis fazer-lhes bem, mas a mim [Jesus] nem sempre me tendes.”

O que agrada ao Senhor

O que agrada ao Senhor?

• Ter compaixão pelo próximo, ser generoso, ter sabedoria para pedir coisas a Deus, não servir a dois senhores ao mesmo tempo [Deus e Mamom, o deus do dinheiro], confiar em Deus, deixar de lado a ansiedade e buscar primeiro o Seu reino:

A bíblia diz:
• Pv 19: 17: “Quem se compadece do pobre ao Senhor empresta, e este lhe paga o seu benefício”.
• Pv 22: 9: “O generoso será abençoado, porque dá o seu pão ao pobre”.
• Pv 25: 21-22: “Se o que te aborrece tiver fome, dá-lhe pão para comer; se tiver sede, dá-lhe água para beber, porque assim amontoarás brasas vivas sobre a tua cabeça, e o Senhor te retribuirá”.
• Pv 30: 7-9: “Duas coisas te peço; não mas negues, antes que eu morra: afasta de mim a falsidade e a mentira; não me dês nem a pobreza nem a riqueza; dá-me o pão que me for necessário; para não suceder que, estando eu farto, te negue e diga: Quem é o Senhor? Ou que, empobrecido, venha a furtar e profane o nome de Deus”.
• Mt 6: 19-24: “Não acumuleis para vós outros tesouros sobre a terra, onde a traça e a ferrugem corroem e onde ladrões escavam e roubam; mas ajuntai para vós outros tesouros no céu, onde traça nem ferrugem corrói, e onde ladrões não escavam, nem roubam; porque, onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração. São os olhos [grego: ação de ver, pontaria, visão que se tem] a lâmpada do corpo. Se os teus olhos forem bons [generosos], todo o teu corpo será luminoso; se, porém, os teus olhos forem maus [gananciosos], todo o teu corpo estará em trevas [falta de entendimento, de revelação, do conhecimento verdadeiro de Deus]. Portanto, caso a luz que há em ti [luz que recebemos na mente, portanto, devemos ter cuidado com as idéias que acolhemos] sejam trevas, que grandes trevas serão! Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de aborrecer-se de um e amar ao outro, ou se devotará a um e desprezará ao outro. Não podeis servir a Deus e às riquezas [outras traduções dizem: dinheiro, em grego: Mamom]”.
• Mt 6: 33-34: “Buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas. Portanto, não vos inquieteis com o dia de amanhã, pois o amanhã trará os seus cuidados; basta ao dia o seu próprio mal”.
• Fp 4: 19: “E o meu Deus, segundo a sua riqueza em glória, há de suprir, em Cristo Jesus, cada uma das vossas necessidades”.

• Lc 19: 1-10: “Entrando em Jericó, atravessava Jesus a cidade. Eis que um homem, chamado Zaqueu, maioral dos publicanos e rico, procurava ver quem era Jesus, mas não podia, por causa da multidão, por ser ele de pequena estatura. Então, correndo adiante, subiu a um sicômoro a fim de vê-lo, porque por ali haveria de passar. Quando Jesus chegou àquele lugar, olhando para cima, disse-lhe: Zaqueu, desce depressa, pois me convém ficar hoje em tua casa. Ele desceu a toda a pressa e o recebeu com alegria. Todos os que viram isto, murmuravam, dizendo que ele se hospedara com homem pecador. Entrementes, Zaqueu se levantou e disse ao Senhor: Senhor, resolvo dar aos pobres a metade dos meus bens; e, se nalguma coisa tenho defraudado alguém, restituo quatro vezes mais. Então, Jesus lhe disse: hoje, houve salvação nesta casa, pois que também este é filho de Abraão. Porque o Filho do Homem veio para buscar e salvar o perdido”.

Zaqueu vem do hebraico e do aramaico Zakkai, que significa: ‘puro’. Pode ser uma forma reduzida de Zacarias (‘O Senhor se lembra’, ‘O Senhor se lembrou’). Zaqueu era um publicano; na verdade, o maioral dos publicanos e rico, muito rico. Em grego, um architelõnes, ou seja, um contratador da cobrança de todos os impostos de Jericó. Tinha coletores às suas ordens. Mateus tinha sido contratado por um desses. Publicano (grego: telõnes) era um coletor de impostos ou de alfândega em favor dos romanos, empregado por um contratador de cobrança de impostos (como Zaqueu). Era uma classe desprezada e odiada, pois era composta por tipos de atitude egoísta, avarenta e ambiciosa, ávida pelo dinheiro e pelas vantagens que ele oferecia. O publicano era reputado imundo por causa do seu contato contínuo com os gentios. Por isso, um contraste interessante entre a atividade de Zaqueu e o significado do seu nome (Zaqueu = puro). Ao abandonar a avareza, a ganância e a cobiça da carne para dar prioridade às coisas do reino de Deus, ele se tornou realmente puro.

• Lc 14: 26-27; 33: “Se alguém vem a mim e não aborrece a seu pai, e mãe, e mulher, e filhos, e irmãos, e irmãs e ainda a sua própria vida, não pode ser meu discípulo. E qualquer que não tomar a sua cruz e vier após mim não pode ser meu discípulo... Assim, pois, todo aquele que dentre vós não renuncia a tudo quanto tem não pode ser meu discípulo”.

Resumindo: A rendição a Cristo é maior do que a afeição familiar, o desejo de seguir o próprio caminho e maior do que o amor às posses materiais. Devemos colocar tudo nas mãos de Deus, pois Ele está sempre em primeiro lugar.

AVAREZA E MISÉRIA EMOCIONAL

O que é avareza emocional

Miséria emocional é ser mesquinho nas emoções, é a incapacidade de se dar a Deus e aos semelhantes, é dar o amor por medida e economizar todos os atos de benfeitoria que podem ajudar as outras pessoas a crescer e a ter seus caminhos abertos e desimpedidos. A avareza e a miséria emocional impedem os filhos de Deus de serem fortes. Admitir a própria fragilidade diante de certas situações não é negar a fé; é, simplesmente, saber que não se é auto-suficiente. “Porque, quando sou fraco, então, é que sou forte” (2 Co 12: 10b).

O antídoto para combater este mal é exercitar alguns princípios básicos contidos na palavra de Deus:
• Semear o bem. O que se planta se colhe: “Não vos enganeis: De Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará” (Gl 6: 7). Se você semear o bem colherá o bem.
• Fazer aos outros o que quereis que vos façam. “Tudo quanto, pois, quereis que os homens vos façam, assim fazei-o vós também a eles; porque esta é a Lei e os Profetas” (Mt 7: 12).
• Não reter bênçãos. O que se retém de outros será retido da própria pessoa:
“Se de alguns perdoardes os pecados são-lhes perdoados; se lhos retiverdes serão retidos” (Jo 20: 23);
“A quem dá liberalmente, ainda se lhe acrescenta mais e mais; ao que retém mais do que é justo, ser-lhe-á em pura perda” (Pv 11: 24 – isso é válido também para a vida emocional).
• Consolar um irmão em Cristo em suas lutas:
“Habite, ricamente, em vós a palavra de Cristo; instruí-vos e aconselhai-vos mutuamente em toda a sabedoria, louvando a Deus, com salmos, e hinos, e cânticos espirituais, com gratidão, em vosso coração” (Cl 3: 16);
“A boca do justo é manancial de vida” (Pv 10: 11a).

Como evitar a avareza emocional

Exemplos práticos de como evitar a avareza emocional

• Exercitar a comunicação verdadeira para evitar a solidão: telefonar para alguém que está só e precisa conversar um pouco.
• Ajudar o irmão em Cristo em momentos de doença.
• Ouvir e obedecer à voz do Espírito Santo pedindo para interceder por uma pessoa.
• Dar um retorno para alguém que orou por você num momento difícil e lhe ajudou a conquistar uma bênção.
• Exercitar a gentileza, ou seja, cumprimentar um amigo ou conhecido no dia de seu aniversário, desejar um Feliz Natal e um Feliz Ano Novo para as pessoas, telefonar ou passar um e-mail para um irmão cumprimentando pelo nascimento de seu filhinho ou de seu netinho.
• Aprender a sorrir. Um rosto alegre também alegra os que estão ao nosso redor e abre os nossos caminhos; facilita a vida de todo mundo. Quando o coração está limpo e leve é mais fácil sorrir, e nossa aparência externa reflete a riqueza emocional do nosso interior:
“O coração alegre aformoseia o rosto, mas com tristeza do coração o espírito se abate” (Pv 15: 13);
“O coração alegre é bom remédio, mas o espírito abatido faz secar os ossos” (Pv 17: 22).

AVAREZA E MISÉRIA ESPIRITUAL

O que é avareza espiritual

Existem crentes que não querem gastar nada com a obra de Deus, sequer comprando uma bíblia para si. Não investem no seu próprio crescimento espiritual lendo um bom livro, param de ir à igreja quando querem economizar o dinheiro do ônibus. Esperam que o líder faça tudo por eles, querem tudo de uma maneira mastigada, mas não dispõem a buscar por si mesmos o trono de Deus e sua própria intimidade com Ele. Não colocam em prática a palavra nem a unção que recebem.

Os verdadeiros servos e guerreiros têm dentro de si o desejo de melhorar e aperfeiçoar cada dia mais seu trabalho para agradar ao Senhor. Não desanimam nem buscam desculpas para seus fracassos, mas realizam seu trabalho reconhecendo o próprio limite e confiando no poder ilimitado de Deus. Buscam novos incentivos e aceitam os desafios para seu crescimento. Aqui, é lógico que o incentivo externo é importante, pois Deus nos fez um Corpo e, se um membro sofre, todos sofrem; se um é honrado todos se regozijam, é o que diz a Palavra. Ele mesmo nos disse para consolar os abatidos e suportar os fracos na fé e isso quer dizer dar força.

Em Pv 17: 22 está escrito que um coração alegre é bom remédio, são como mel para a alma, mas o espírito abatido faz secar os ossos. O que alegra mais o coração do que um elogio de um amigo? Portanto, vamos adotar a prática de incentivar os irmãos a caminhar, elogiando, sim, suas vitórias e suas conquistas para que tenham sua fé aumentada e o fogo do Espírito possa permanecer queimando em seus corações. Vamos parar de economizar elogios verdadeiros aos irmãos. Não confunda isso com bajulação ou com buscar a glória de homens. Jesus elogiou Pedro quando ele Lhe disse ser Ele o Messias, a mulher que o ungiu em Betânia, a mulher Siro-Fenícia e o centurião romano pela sua fé; nem por isso ficaram ‘inchados de orgulho’ ou se sentiram como o próprio Deus. É interessante como o ser humano economiza amor, incentivo e palavras amigas! Mas não vê limites para a falsa acusação, a crítica sem fundamento, o julgamento precipitado, a humilhação do próximo, a indiferença em relação aos projetos dos semelhantes e as palavras que ferem e matam. Economias desnecessárias por um lado, desperdício de outro.

Viver avareza e miséria espiritual é viver em pecado, sem a abundância da presença de Jesus:
• Ap 3: 17: “pois dizes: Estou rico e abastado e não preciso de coisa alguma, e nem sabes que tu és infeliz, sim, miserável, pobre, cego e nu”.

Mensagem profética

Mensagem profética

“Levanta-te, povo meu, e luta pelos valores do meu reino, pois tudo o que tenho dito haverá de prevalecer. Eu disciplino e repreendo o filho a quem amo e ao qual quero fazer bem. Vós tendes negligenciado a minha palavra, o que entristece profundamente o meu coração. Vós a ouvis continuamente, mas vos comportais como surdos que nada podem entender. Vedes a minha manifestação na vida dos que são meus vasos de honra, mas, como cegos, fingis que nada sabeis. Tudo o que tenho falado pela boca dos meus verdadeiros profetas há de se manifestar e nada poderá calá-los, pois são minhas trombetas na terra. Lançai fora a preguiça, a avareza, a incredulidade e a miséria que atrapalham o trabalho do meu Espírito. Lançai fora o egoísmo e as razões particulares da vossa carne, sempre pronta a contender para ter razão. Vós sois como crianças inconseqüentes que recalcitram e se rebelam contra o meu chamado. Eu sou Deus e não há outro. Chegou o tempo de me mover, trazendo o arrependimento aos corações e convencendo-os do pecado, do juízo e da justiça. Quebro hoje os laços e as correntes na vida de todo aquele que se voltar para mim”.

Este texto se encontra no livro:


livro evangélico: Economias desnecessárias

Economias desnecessárias (PDF)

Unnecessary Savings (PDF)

Sugestão de leitura:


livro evangélico: Uma porta para a vida

Uma porta para a vida – Alegoria (PDF)

A door to life – Allegory (PDF)



Autora: Pastora Tânia Cristina Giachetti

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